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segunda-feira - 21/11/2022 - 12:38h
Estava escrito

Setores do PT fazem pressão temendo crescimento de Simone Tebet

O programa Fantástico da Rede Globo de Televisão dedicou nesse domingo (20) – veja AQUI – longos minutos em reportagem especial dedicada ao perfil da senadora Simone Tebet (MDB-MT). A superexposição só reforça incômodo que sua presença e luz própria provocam em nomes influentes do PT.

Simone teve espaço privilegiado no Fantástico, quando destacou importância da Frente Ampla (Reprodução do Canal BCS)

Simone teve espaço privilegiado no Fantástico, quando destacou importância da Frente Ampla (Reprodução do Canal BCS)

A chamada Grande Imprensa começa a noticiar dificuldades até mesmo para ela ocupar espaço ministerial, como já aventado pelo presidente eleito Lula (PT).

“A composição do governo começa a gerar atritos em quem já pensa nas eleições de 2026. Setores no PT são contra a nomeação da senadora Simone Tebet, que participou ativamente da campanha de Lula no segundo turno, para o Ministério do Desenvolvimento Social (atual Cidadania)”, registra O Globo nesta segunda-feira (21).

O temor é que Tebet agigante-se e ganhe capilaridade social por todo o país, haja vista ser essa a pasta controladora de uma máquina de fazer votos: o Auxílio Brasil, que vai voltar a se chamar Bolsa Família. Tebet, por sua vez, não teria interesse nas pastas da Agricultura e da Educação.

A chamada “Frente Ampla”, consórcio suprapartidário denominado por Lula, que lhe deu apoio na campanha, será um balaio de gatos na luta por espaços e de olho nas futuras eleições.

Leia também: Não teremos um governo petista.

Nota do Canal BCS – O PT, por sua natureza, adora apoio e tem profunda dificuldade em conviver com nomes e aliados que possam lhe eclipsar. Compreensível. Mas, Lula sabe que não venceria só e não governará sozinho, apenas com os companheiros barbados, ‘devotos’ e envelhecidos. O próprio resultado das urnas mostrou isso.

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segunda-feira - 21/11/2022 - 10:20h
Plugado

Ex-prefeito acompanha passos de vice-prefeita ‘adversária’

apos-numero-de-curtidas-instagram-agora-remove-a-secao-seguindo-do-aplicativoO ex-prefeito Ivan Júnior (PL) começou a seguir no Instagram a vice-prefeita assuense e ‘adversária’ Fabielle Bezerra (PL).

Vale lembrar que em 2020, Ivan Júnior enfrentou a chapa George Soares (PL)-Fabielle Bezerra à disputa municipal no Assu, perdendo por apenas 5 votos.

O mandato de Gustavo, reeleito à ocasião, está sub judice em face de decisão judicial em primeiro grau (veja AQUI), do dia 9 de setembro passado, decisão da juíza Suzana Paula Dantas Corrêa, da 29ª Zona Eleitoral.

Proferiu a sentença com base no julgamento de cinco Ações de Investigação Eleitoral Judicial (AIJE’s) e apensamento de três ações cautelares do Ministério Público Eleitoral (MPE).

Em parecer do procurador regional Eleitoral, Rodrigo Telles de Souza, manifestado em setembro (veja AQUI) último, ele opinou pela rejeição dos recursos e a execução imediata da decisão de cassação da chapa, além de realização de novas eleições.

Segundo o procurador, o pleito foi “indiscutivelmente maculado pela notória e maciça compra de votos realizada em seu favor e com o seu consentimento”.

Tem bastidores mais interessantes. Depois focalizaremos.

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segunda-feira - 21/11/2022 - 04:10h
Liga Mossoró 2022

Curral de Baixo e Roma Madeireira Planalto são semifinalistas

Curral de Baixo e Roma Madeireira Planalto superaram Bom Jesus Donauto Multimarcas (Upanema) e Portal Serrano (Serra do Mel) neste sábado (19), no Campo O Luizão (Nova Vida), e são os primeiros semifinalistas da Liga Mossoró 2022.

Times tiveram confrontos duros, com placares apertados (Fotos: divulgação)

Times tiveram confrontos duros, com placares apertados (Fotos: divulgação)

Preliminar

O Curral de Baixo venceu o Bom Jesus Donauto Multimarcas por 2 a 1, de virada.

Após o placar permanecer inalterado no primeiro tempo, Linderlindo abriu o placar para o Bom Jesus Donauto Multimarcas aos 8 minutos da segunda etapa, ampliando a vantagem para o time de Upanema, que já jogava pelo empate.

O Curral de Baixo só reagiu depois dos 20 minutos. Isaac empatou o jogo aos 23 minutos.

Correndo contra o tempo e o placar, o Curral de Baixo virou aos 27 minutos, com Danúbio marcando de joelho, mesmo sendo puxado pelo marcador.

Representante da zona rural de Mossoró, o Curral de Baixo agora aguarda a definição dos demais classificados e a realização do sorteio para conhecer o ser adversário nas semifinais.

Principal

O Roma Madeireira Planalto venceu o Portal Serrano por 1 a 0. A partida foi bastante disputada e encerrou o primeiro tempo sem o placar ser alterado.

Jogando pelo empate, o Roma Madeireira Planalto ampliou a sua vantagem logo aos 2 minutos do segundo tempo, com um gol de bicicleta de Emerson.

O Portal Serrano tentou pressionar em buscar de reverter o placas adverso, mas bem postado, o Roma não deu espaços para a reação do time da Serra do Mel, segurando o placar de 1 a 0 até o fim do jogo.

O Roma se junta ao Curral de Baixo nas semifinais e aguarda os outros dois classificados e o sorteio para conhecer o seu adversário nas semifinais.

Próximos jogos

Os dois outros jogos das quartas de final da Liga Mossoró 2022 serão disputados no próximo sábado (26):

15h15 – Fundação Potiguar x Abelhas

16h15 – Adibe x Teimosos

Fundação Potiguar e Adibe jogam pelo empate.

Liga Mossoró 2022

Realização: Magnos Alves e Linerik Comunicação e Eventos

Apoio: Dr. Anax Vale, Hospital Wilson Rosado, CLC Construtora, Prefeitura de Mossoró, Donauto Multimarcas, Depósito Ferreira Mix, Postos 30 de Setembro, Pedro Bala Motos e Lice Moda Fitnes; J Patrício Metais, Ugmar Nogueira, Metros, Atacadão dos Ferros e Repvida Planos de Saúde.

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domingo - 20/11/2022 - 23:52h

Pensando bem…

“Se você estiver procurando por um amigo que não tenha defeitos, você não terá amigos.”

Rumi

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domingo - 20/11/2022 - 16:48h
Eleições municipais

Rosados sinalizam que podem ter nova “união” política

Em seu Twitter (rede social), o ex-deputado federal Laíre Rosado postou agora à tarde um resumo de “encontro casual” com os adversários Carlos Augusto Rosado (PP)-ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP).Laíre fala de encontro casual com carlos e rosalba, com perspectiva de conversa sobre futuro 20-11-2022

Segundo ele, um tête-à-tête fugaz, “sem condições de avaliar o quadro político futuro de Mossoró.”

Porém, também salienta em sua postagem pública, “de qualquer forma, uma demonstração que podemos conversar sobre a sucessão futura do prefeito de Mossoró.”

Os dois grupos familiares ficaram separados e foram adversários por mais de 30 anos. Em 2016, a “união”. Que foi ótima pro sistema do casal ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado-Rosalba e, péssima, pro grupo de Laíre e da ex-deputada federal Sandra Rosado (PSDB).

Em 2020, logo após as eleições municipais, cada um foi pro seu lado, com pesadas perdas, em face da derrota de Rosalba à reeleição.

Agora em 2022, o desabamento comum: foram derrotados e somaram votações humilhantes à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.

Mas, 2024 está bem aí, batendo à porta.

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domingo - 20/11/2022 - 13:46h

Maranhão – Capítulo XV

Por Inácio Augusto de Almeida 

– Enfim, voltou. Outro vale?

– Não Bórgia, não. Você só pensa em dinheiro. Tá sabendo que Sarney está na chapa do Tancredo?

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

– Você tá brincando! Você, Conversinha, morre e não aprende. Vai, diz logo de quanto é o vale, diz.

– Bórgia, nem o rádio você ouve mais. Que diabo de jornalista é você? Vai, liga o rádio em qualquer estação, liga.

Bórgia começou a se dar conta de que o Vladimir não estava brincando. Além do mais, em matéria de política, sabia que nada era impossível.

– Tá bem, Conversinha. E daí?

-Ufa, ah inteligência brilhante. Você não tem medo de que eu morra primeiro?

– Se Você morrer primeiro, eu lhe enterro e pronto.

– Ainda bem que você me enterra, não vai fazer como a Viúva Louca que mandou dar o corpo do marido aos urubus e que os ossos fossem jogados no lixo.

– Que história é esta, Conversinha?

– O filho do morto tem isto por escrito. Mas não é da Viúva Louca que eu vim tratar com você. O que eu quero lhe dizer, QI superior, é que nós temos que embarcar nesta maré logo. Mande parar de rodar o jornal. Temos de mudar a manchete.

– Parar?! E o que já está pronto?!

– Vende no quilo ou joga onde a Viúva Louca mandou jogar os ossos do marido.

– Para, para de rodar, Jeremias. Vai, Conversinha, qual vai ser a manchete do O INDEPENDENTE?

– Segura esta, Bórgia. TANCREDO E SARNEY FORMAM CHAPA DEMOCRÁTICA.

– Sei não, Vladimir. Está me parecendo uma manchete fria.

– Fria, não. Cautelosa. A porta está apenas entreaberta. O homem que gosta de cheiro de cavalo pode resolver…

– Resolve nada. Se pensar em retrocesso, Conversinha, o povo escancara a porta de vez.

– Vladimir riu. O Bórgia não tinha mesmo jeito.

– Então tá. Vamos entrar com tudo. Não é assim que você quer? Veja se desta você gosta.

TANCREDO E SARNEY UNEM-SE E DITADURA AGONIZA.

-Tá doido, tá doido. Você com seus exageros ainda vai terminar fechando o jornal.

– O INDEPENDENTE?

– De que jornal estamos falando, seu capadócio?

– Seu o quê?

– Para de gracejos, Conversinha. Tá todo mundo esperando o diabo desta manchete. Já são quase duas da madrugada, deste jeito o jornal vai atrasar.

– Atrasa não, vamos tentar outra.

Passando as mãos na cabeça, o Bórgia era o retrato vivo da angústia, da aflição, da ansiedade. O desejo de agradar Sarney se contrapondo ao medo de uma reviravolta no quadro político. Aí, lembrou-se do calcanhar de Aquiles do Conversinha.

– Se você fizer a manchete e a matéria em menos de quinze minutos, nós saímos daqui direto para a Maria Araújo, e vai ser cerveja até amanhã.

– Pegamos o sol com a mão?

– Com a mão, palavra do Bórgia.

– Vem, senta aqui atrás da minha cadeira…

E a máquina de escrever começou a funcionar numa velocidade estonteante.

REDEMOCRATIZAÇÃO: TANCREDO E SARNEY UNIDOS.

Conversinha virou-se na cadeira e perguntou:

– Tá boa, começo a matéria?

Bórgia suspirou aliviado.

-Vai, tá ótima, faz a matéria.

Levantou-se da cadeira e, andando em círculos, enquanto esfregava as mãos, olhava para o Conversinha e se animava até a cantarolar um tango. Quando sentia-se feliz tinha este hábito. Passava a sentir-se o próprio Gardel. Conversinha é que é que não aguentava o desafino. E cheio de moral.

– Ou você para, ou paro eu.

– Claro, claro, vai, continua a escrever.

A cadência da máquina de escrever lembrava o matraquear de uma metralhadora. Conversinha escrevia numa velocidade assustadora.

Em silêncio, Bórgia se afasta e fica encostado na porta de entrada do jornal, de lá, olhando para Conversinha. Tinha por ele uma profunda admiração, sabia o quanto era competente. Pena que seu pouco senso de responsabilidade e o amor à bebida o tornava um profissional de pouca confiabilidade. Era dotado de grande senso jornalístico, mas…

– Na porta, Bórgia.

– É, olhando estrelas.

– Vai ver procurando nelas um homem honesto como você.

– Vai te lascar, Lopes.

Arrupiado riu. Aquele Lopes não perdia uma chance de sacanear o Bórgia.

– E vocês, que diabos estão fazendo por uma hora destas? Perderam o sono?

– Não, Bórgia. Eu passei lá no Grêmio para fazer uma horinha e como o Fernando já ia saindo, resolvemos dar uma volta nas meninas.

O barulho da máquina do Conversinha parou.

– Lopes, Arrupiado! Vamos, entrem.

– Vão entrar não. Eles já estão indo para a Maria Araújo. Vão, vão, digam a Maria que eu e o Conversinha tamos já chegando. E podem ir bebendo que a festa é minha. Vão, vão, antes que eu mude de idéia.

E, virando-se para Conversinha.

– Vai, continua a escrever. Você só vai se levantar daí quando terminar.

Mal o Lopes e o Arrupiado dobraram a esquina, o Conversinha puxou o papel da máquina, anunciando o término, e já puxando o Bórgia pelo braço.

–  Vamos, vamos que hoje vai ser uma noitada inesquecível. Pode deixar que daqui pra frente o Jeremias faz o resto.

– Só se eu estivesse louco, mandar rodar um jornal sem ler a matéria da primeira página. Principalmente quando feita por você, seu irresponsável.

Conversinha ria. Sabia do bem que o Bórgia lhe queria. Mas sabia também o quanto o dono do O INDEPENDENTE era cauteloso… Aproveitou enquanto Bórgia lia para pentear os cabelos, mania que tinha sempre ao terminar uma matéria que achava ter ficado boa.

ACOMPANHE

Leia tambémMaranhão – Capítulo I;

Leia tambémMaranhão – Capítulo II;

Leia tambémMaranhão – Capítulo III;

Leia tambémMaranhão – Capítulo IV;

Leia tambémMaranhão – Capítulo V;

Leia tambémMaranhão – Capitulo VI;

Leia tambémMaranhão – Capítulo VII;

Leia também: Maranhão – Capítulo VIII;

Leia tambémMaranhão – Capítulo IX;

Leia tambémMaranhão – Capítulo X;

Leia tambémMaranhão – Capítulo XI;

Leia tambémMaranhão – Capítulo XII;

Leia tambémMaranhão – Capítulo XIII;

Leia também: Maranhão – Capítulo XIV.

Inácio Augusto de Almeida – Boêmio/Sonhador

(Continua no próximo domingo)

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Categoria(s): Conto/Romance
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domingo - 20/11/2022 - 12:30h

O que dizem os olhos

Por Jânio Vidal

Em “operação especial”, cães, gatos, jumentos e até uma ovelhinha foram recolhidos nas ruas e avenidas de Natal, coincidentemente nos mesmos dias de feéricas festividades iluminadas para o ciclo natalino, também conhecido aqui, e somente aqui, como “Natal em Natal”. Os animais foram recolhidos para tratamento e cuidados em diversas ONGs que atuam nesse tipo de solidariedade animal.

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Penso como estará a ovelhinha. Nas milhares de ovelhinhas, desde as que estão nas ruas, ou preparadas para o abate. E na simbologia que as ovelhas têm quando, do gesso à porcelana, são distribuídas para enfeitar, aqui no Natal do Natal, árvores de plástico e suas Neves de algodão.

Centenas de animais ainda permanecem circulando nas ruas de Natal – muitos portando doenças – em busca apenas do alimento para uma sobrevivência miserável e rejeitada por tantos que fingem não vê-los, fugindo de olhar nos seus olhos um drama, ou tragédia, que não está restrito apenas a esses animais. Como estão sempre circulando, durante os dias e as noites natalenses, talvez ganhem mais visibilidade, não sendo raras as ações de agressão e violência contra eles, de diversos tipos, que em muitos casos resultam em morte.

Em operações especiais diárias, ONGs, voluntários, grupos religiosos ou organizações com fins sociais, todas as noites distribuem comida para milhares de pessoas, em dezenas de pontos estratégicos de calçadas e canteiros das ruas e avenidas mais importantes do Plano Palumbo – extensa área da cidade de alto poder aquisitivo, com seus restaurantes de luxo, edifícios cada vez maiores e comércio que teima em ser comparado ao da Faria Lima.

Nesse período de “Natal em Natal”, aumenta muito o número de pessoas, famílias inteiras, que praticamente acampam nesses lugares, muitos atuando durante o dia nos cruzamentos e sinais de trânsito, com suas mãos estendidas, com seus olhares vazios como suas barrigas, tentando moedas ou qualquer coisa que possa sair das barreiras volantes de vidro fumê.

Essas famílias carentes compartilham sua vulnerabilidades social com moradores de rua, dependentes químicos ou mendigos em números crescentes e preocupantes, dormindo debaixo de marquises ou viadutos, em cima de colchões velhos, trapos, esteiras ou simplesmente papelão.

Essas cenas urbanas se repetem cotidianamente, evidenciando um crise social de proporções assustadoras, pois tem sido crescente o surgimento de novos pontos e um aumento de casos que configuram a completa vulnerabilidades e dependência de milhares de pessoas, que sem essas ações de distribuição de alimentos estariam recorrendo aos instintos e animalidade para conseguir apenas uma mísera sobrevivência.

Também em “Operação Especial”,  com infraestrutura garantida, da alimentação aos banheiros químicos, dezenas, às vezes centenas, mas que em alguns momentos pode ter passado de mil, pessoas vestindo predominantemente verde e amarelo, algumas enroladas na bandeira do Brasil ou movimentando seus braços em direção ao céu, cantam hinos patrióticos e músicas gospel (God Spell?) durante todas as noites, na Avenida Hermes da Fonseca, em acampamento improvisado da calçada do Aero Clube, atravessando a avenida até a entrada de um quartel do exército.

Pedem uma “intervenção militar, ou algo parecido, até mais um golpe, para impedir a posse do presidente eleito nas eleições de 30 de outubro. Se o olhar de todos os animais recolhidos nas ruas é o mesmo; se os olhos vazios dos carentes e mendigos transmitem uma mesma vulnerabilidade, na leitura dos olhos, do olhar dos manifestantes, não passa nada despercebido.

Ninguém pode fingir não vê-los, pois eles mesmos fazem questão de escancará-los em close-up nas redes sociais.

As noites natalenses no período do “Natal em Natal” estão oferecendo além das festividades e do espírito natalino, realidades diferentes, dramáticas, trágicas, bizarras, paralelas, algumas temporárias, outras permanentes. E acima, de lado ou abaixo de tudo, invisível, ameaçador perigoso e persistente, um espectro, um vírus, suas variantes e sub-variantes circulam cada vez mais rápido, com sua foice martelando mensagens que parecem aguçar o cocoruto de muita gente, e que nem os iluminados conseguem decifrar.

Jânio Vidal é jornalista

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Categoria(s): Crônica
domingo - 20/11/2022 - 12:10h
Mossoró

Morre o ex-vereador e comerciante “Chico do Peixe”

Chico sofreu infarto Foto: reprodução)

Chico sofreu infarto (Foto: reprodução)

Do Blog Saulo Vale

Morreu neste domingo (20), o comerciante da Central de Abastecimento Prefeito Raimundo Soares (COBAL), Francisco Soares Ferreira, conhecido como “Chico do Peixe”.

Ele tinha 72 anos e era uma personalidade muito conhecida em Mossoró.

Chico do Peixe estava internado no Hospital Wilson Rosado, vítima de um infarto. Ele já foi suplente de vereador, no período de 1993 a 1996.

Nessa mesma época, foi diretor da Cobal. Sua banca era uma das mais conhecidas e visitadas da feira.

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Categoria(s): Gerais / Política
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domingo - 20/11/2022 - 11:12h
2ª Guerra

‘O homem mais perigoso da Europa’

Do História Definitiva e outras fontes

Alguém poderia pensar que, de todos os membros seniores do regime nazista, alguém como Adolf Hitler, o líder dos nazistas, ou Heinrich Himmler, o chefe da SS, seria considerado “O homem mais perigoso da Europa”.

Otto Johann Skorzeny cumpriu missões de alto risco e foi inocentado em Nurenberg (Foto: Reprodução)

Otto Johann Skorzeny cumpriu missões de alto risco e foi inocentado em Nurenberg (Foto: Reprodução)

Mas não foi esse o caso. No final da Segunda Guerra Mundial em 1944, o homem que ganhou esse apelido era Otto Johann Skorzeny, engenheiro de 1,90 de altura. Então, quem era ele e como ele ganhou esse título?

Otto Skorzeny nasceu em Viena em 1908. Os Skorzenys eram uma família militar. Otto começou a esgrima desde muito jovem, um passatempo que o deixou com uma cicatriz dramática na bochecha esquerda depois de ser cortado em uma luta na universidade.

Em 1932 ele se juntou ao ramo austríaco do Partido Nazista. Após a anexação alemã da Áustria em março de 1938 e, em seguida, a eclosão da Segunda Guerra Mundial no ano seguinte, ele se ofereceu para o serviço militar alemão, terminando na Waffen-SS e treinando para se tornar parte da guarda pessoal de Adolf Hitler. Ele então serviu na Frente Oriental na Rússia em 1941.

O tempo de Skorzeny nas forças militares nazistas poderia ter permanecido bastante normal se não fosse pela nomeação de Ernst Kaltenbrunner, um colega nazista austríaco, como chefe do Escritório Central de Segurança do Reich no início de 1943, em sucessão a Reinhard Heydrich, que havia sido assassinado no verão anterior.

Kaltenbrunner conhecia Skorzeny e o promoveu para se tornar o chefe de uma unidade de Operações Especiais que estava sendo treinada para se envolver em missões de sabotagem e espionagem enquanto os Aliados partiam para a ofensiva contra a Alemanha nazista em 1943. Foi uma promoção que tornaria Skorzeny infame.

Libertação de Mussolini

A primeira missão liderada por Skorzeny, que atraiu a atenção generalizada, ocorreu em 12 de setembro de 1943. Ela recebeu o codinome Operação Carvalho (Unternehmen Eiche, em Alemão; em italiano Operazione Quercia), mas é mais conhecida como Raid Gran Sasso.

Mussolini e comando alemão começam fuga para Viena, após libertação do ditador (Foto: Reprodução)

Mussolini e comando alemão começam fuga para Viena, após libertação do ditador (Foto: Reprodução)

O objetivo era libertar Benito Mussolini, ditador fascista da Itália desde 1922, da prisão domiciliar a que fora submetido pelo governo italiano. Após a invasão aliada da Sicília no verão de 1943, o governo fascista em Roma decidiu que Mussolini não era mais adequado para liderar a Itália. Assim, eles o retiraram do poder e o prenderam antes de entrar em negociações de rendição com os americanos e britânicos.

Mas Hitler estava determinado a manter o controle da Itália. Assim, ele enviou tropas alemãs ao país e ordenou a Skorzeny que supervisionasse uma missão para resgatar Mussolini, que estava detido em um hotel no topo de uma montanha em Gran Sasso, perto de Roma.

Os agentes especiais de Skorzeny atacaram no dia 12 de setembro, pousando em Gran Sasso depois de parapente na montanha. “Duce, o Führer me mandou aqui para libertá-lo”, anunciou Skorzenu, ao que o ditador respondeu: “Eu sabia que meu amigo não ia me abandonar!”.

Ele foi então levado para Viena e depois para o norte da Itália, onde foi instalado como chefe de um novo governo italiano, que era efetivamente um estado fantoche alemão na cidade de Salo. Otto Skorzeny foi promovido a tenente-coronel e recebeu a grande honraria militar do regime nazista, a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro.

Outras operações

Várias outras missões foram planejadas ou executadas por Skorzeny no ano e meio que se seguiu, notadamente uma missão abortada para tentar assassinar os três principais líderes aliados, Winston Churchill, Joseph Stalin e Franklin Delano Roosevelt.

Isso não foi realizado, mas a Operação Greif foi em dezembro de 1944. Esta missão foi realizada como parte da Batalha do Bulge naquele inverno, uma contra-ofensiva alemã contra os Aliados na Floresta das Ardenas da Bélgica e Luxemburgo.

Skorzeny organizou unidades de tropas alemãs que se disfarçaram de soldados americanos e foram atrás das linhas inimigas a partir de meados de dezembro. Eles causaram o caos nos dias que se seguiram. Em alguns casos, eles viraram as placas de sinalização ao contrário e enviaram as forças aliadas na direção errada.

Os soldados, que falavam inglês e tinham sotaque americano razoável, até abordaram brigadas de tropas americanas e disseram que tinham ordens para recuar. Em poucos dias, os Aliados sabiam que tinham soldados alemães em seu meio, o que causou ainda mais caos, pois verificações excessivas de identidade viram generais aliados presos por seus homens sob a suspeita de que poderiam ser as tropas alemãs.

Finalmente, no início de 1945, Skorzeny foi encarregado de organizar um plano para continuar lutando contra os Aliados mesmo após o fim da guerra, mas isso foi abandonado quando a liderança nazista começou a cometer suicídio em Berlim no final de abril de 1945. A guerra terminou dias depois .

Fim da guerra

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Skorzeny foi levado a julgamento pelo Tribunal Militar Internacional, que processava criminosos de guerra nazistas na cidade de Nuremberg durante a segunda metade da década de 1940.

Skorzeny em sua cela em Nuremberg (Reprodução)

Skorzeny em sua cela em Nuremberg (Reprodução)

Ele foi, no entanto, absolvido após o testemunho de um oficial britânico de Operações Especiais que afirmou que ele teria agido da mesma maneira que Skorzeny agiu no Gran Sasso Raid e na Operação Greif e que as forças britânicas também enviaram suas tropas para trás das linhas inimigas vestidas como alemães.

Um segundo julgamento estava pendente em 1948, quando ele fugiu de um centro de detenção. Seus últimos anos foram passados ​​de forma variada na Espanha, onde foi protegido pelo governo fascista do general Francisco Franco; Argentina, onde o governo de Juan Perón abrigou muitos nazistas depois da guerra; e a Irlanda, um país que havia sido neutro na guerra e que mantinha uma relação profundamente antagônica com a Grã-Bretanha.

Ao longo desses anos, surgiram rumores de que ele facilitou a fuga de criminosos de guerra nazistas da Europa para a América do Sul e também que, contraditoriamente, ajudou o serviço de inteligência israelense, Mossad, a caçar nazistas envolvidos no Holocausto dos judeus da Europa.

Ele morreu de câncer em 5 de julho de 1975, aos 67 anos de idade, em Madrid, Espanha. Teve corpo cremado e suas cinzas foram enterradas no jazigo da família em Döblinger Friedhof, Viena.

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Categoria(s): Gerais / Reportagem Especial
domingo - 20/11/2022 - 10:34h

Parcerias Público-Privadas estimulam projetos municipais

Por Josivan Barbosa

Cerca de 17% dos municípios brasileiros, onde vivem 44,6 milhões de pessoas, se inscreveram na Caixa Econômica Federal (CEF) no mês passado para obterem apoio na estruturação de parcerias com empresas privadas na área de iluminação pública.

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

O exemplo mais próximo é o do município de Crato na região do Cariri cearense que é administrada pelo PT. O município  já tem uma bem-sucedida concessão de saneamento básico e lidera um consórcio de nove municípios que está leiloando  a concessão à iniciativa privada do serviço de gestão de resíduos sólidos.

A Caixa dá apoio a prefeituras e governos estaduais numa etapa essencial das concessões e Parcerias Público- Privadas (PPPs): a estruturação de projetos. Os técnicos do banco ajudam a modelar como vai funcionar a parceria com a iniciativa privada em diferentes tipos de empreendimentos.

O banco administra um fundo criado em 2017 para financiar esse trabalho técnico. Iniciativa semelhante existe no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Atualmente, a carteira da Caixa possui 57 projetos em cinco áreas: iluminação pública, saneamento, empreendimentos socioeducativos, educação e habitação.

Há 12 leilões programados para 2023, com investimentos totais previstos de R$ 9,98 bilhões.

Projetos de iluminação

Os projetos de iluminação são mais numerosos e a Caixa desenvolveu expertise para estruturá-los mais rapidamente. Inicialmente, levavam-se dois anos. O de Itanhaém (SP), que vai a leilão no próximo dia 21, foi estruturado em 12 meses.

Enquanto as PPPs de iluminação são financiadas com a cobrança de uma taxa específica incluída na conta de luz, os consórcios de gestão de resíduos sólidos cobram uma taxa na conta de água. Nos municípios cearenses que integram o consórcio Comares, o pioneiro dessa modalidade, essa taxa varia de R$ 0,97 a R$ 4,37 por mês.

Economia do futebol em números

Em época de Copa do Mundo é bom lembrar dos números da economia do nosso futebol. Salários astronômicos do futebol atraem muita gente e são o sonho de jovens que buscam no esporte uma forma de ascensão social. Jogar uma Copa do Mundo, o auge da carreira, porém, é um sonho para poucos. Os 26 convocados pelo técnico Tite para disputar o mundial deste ano no Catar representam apenas 0,2% dos jogadores profissionais do Brasil.

O país tem mais de 10 mil atletas profissionais no futebol, segundo dados da Federação Internacional de Futebol (Fifa). E a realidade é que apenas uma fração deles consegue salários milionários.

Se o clube sai prematuramente de uma competição, dependendo da divisão que dispute e da projeção, o atleta fica literalmente sem ter o que fazer – e perde o emprego.

É muito difícil o atleta conseguir emprego durante 12 meses do ano. Em geral, resume-se a apenas 4 – 5 meses de contrato, apesar de existirem 656 clubes de futebol registrados na FIFA. Dificilmente o salário ultrapassa 1.500 reais.

O caso de Neymar é um ponto fora da curva e representa um ciclo virtuoso do futebol. Mas. Em geral, o ciclo é vicioso. Os clubes grandes reclamam porque jogam demais e os pequenos porque jogam pouco. Ou seja, um calendário esdrúxulo.

Mercado global de manga neste final de ano

Como a manga é um dos principais frutos exportados pelo Semiarido Nordestino e nessa região concentra-se mais de 90% das empresas produtoras e exportadoras, é importante conhecermos esse mercado nesta época do ano.

Fruta tem mercado garantido (Foto: cedida)

Fruta tem mercado garantido e os preços estão altos nessa época do ano (Foto: cedida)

Os preços da manga são altos nesta época do ano, sobretudo na Europa. Os bloqueios das rodovias após o segundo turno das eleições presidenciais no Brasil prejudicaram o fornecimento do Brasil para a Europa. Houve também problemas de chuvas nas regiões produtoras.

A Osteen é a principal variedade fornecida pela Espanha.

O Peru está convivendo com altos custos do frete marítimo da manga que é enviada para a Europa, com um aumento de 100% no valor em relação à safra passada.

A manga do Peru possui autorização fitossanitária para exportar para 63 países, apesar dos principais destinos serem Europa e EUA.

Os mercados dos países baixos e da Bélgica estão convivendo com baixa oferta o que favorece o preço do manga.

Na Alemanha os preços são normais e a oferta é razoável. O mercado prefere a manga Kent que tem pouca fibra.

Depois da manga Mexicana, os Estados Unidos estão recebendo manga do Brasil e do Equador, sendo as variedades principais a Tommy Atkins e a Ataulfo, respectivamente.

A manga peruana ingressará no mercado americano a partir do final de novembro e início de dezembro e atingirá o pico no final de janeiro e início de fevereiro, quando novamente a manga mexicana Ataulfo retorna ao mercado americano e depois as variedades rochas.

A África do Sul tende a produzir 10% a menos do que na safra passada em função das ondas de calor.

A China importa mais manga do que exporta. Os principais países exportadores de manga para a China são: Vietnã, Tailândia, Austrália, Peru e Equador.

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Ufersa

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 20/11/2022 - 09:02h

Obediência constitucional

Por Marcelo Alves

Como é uma temática da moda, hoje eu vou novamente tratar, misturando o que aqui foi dito nas semanas passadas, do nosso Supremo Tribunal Federal (STF) e do respeito às suas decisões na jurisdição constitucional.

STF fez acordo para extinção do auxílio-moradia em troca de garantia de reajuste (Foto: arquivo)

Foto ilustrativa: arquivo

A coexistência em nosso sistema jurídico dos dois modelos de controle de constitucionalidade, concentrado e difuso, dá ensejo a algumas situações no mínimo interessantes. Inspirados no exemplo norte-americano, nós adotamos o modelo difuso de controle. Mas o fizemos de forma capenga, sem adotarmos como regra a doutrina do stare decisis. Isso é causa determinante da falta de uniformidade decisória no controle de constitucionalidade entre nós. Enquanto que, nos EUA, as decisões no controle difuso são razoavelmente uniformizadas pela aplicação da doutrina do stare decisis, no Brasil, pela ausência dessa doutrina, essa uniformidade não existe.

E o pior ainda está por vir. Uma mesma norma é objeto de ação direta junto ao Supremo Tribunal Federal, órgão de cúpula encarregado do controle concentrado e em abstrato, e, ao mesmo tempo, é também objeto de controle difuso, incidentalmente em casos concretos, em um ou vários órgãos judicantes do país.

Se a multiplicidade de processos no controle difuso gera decisões contraditórias – o que, dada a igualdade perante a lei, já não é desejável – o problema ganha feição bem mais grave quando essa contradição se dá em relação às decisões, em sede de controle concentrado (ou não), do STF, órgão responsável pela guarda da Constituição.

É verdade que possuímos os mecanismos jurídicos para harmonização dos dois modelos de controle ou para, pelo menos, minorar, a um grau aceitável, o problema da falta de uniformidade. Dentre eles estão a eficácia erga omnes e o efeito vinculante das decisões do STF (especialmente no controle concentrado e em tese, realizado via ação direta), que devem ser fomentados sob pena de se ver a jurisdição constitucional – e o nosso Estado Democrático de Direito como um todo –, sobretudo aos olhos do jurisdicionado, gravemente comprometido.

De fato, distanciando do modelo americano/difuso puro, em que a justiça constitucional é confiada a um conjunto difuso de órgãos jurisdicionais, se adotamos também o modelo europeu/concentrado, com a justiça constitucional atribuída diretamente a uma Corte Suprema/Constitucional vocacionada para tanto, com competência para exercer o controle abstrato (e em concreto, em muitos casos) da constitucionalidade das leis, isso teve sua razão de ser.

O objetivo primordial, com a concentração da atribuição em um Tribunal Supremo/Constitucional, foi afastar o risco de se ver determinada lei tida por constitucional por alguns juízes e tribunais e por outros, não; algo que, em inexistindo a concentração, seria a regra. E isso, para o pai da matéria, Hans Kelsen (1881-1973), como lembra Oscar Vilhena Vieira (em “Supremo Tribunal Federal: jurisprudência política”, RT, 1994), implicaria, no fundo, descumprir a própria Constituição.

Ademais, se, segundo o princípio da supremacia da Constituição, o restante do corpo normativo (leis, decretos etc.) de um país deve respeitar, formal e materialmente, o que é prescrito ou consagrado em sua Carta Magna, isso deve valer para todos. Repito: todos. Trata-se de uma consequência lógica, e ferir essa isonomia seria ferir o que está disposto na própria Constituição.

Se o poder de dizer se as leis estão ou não em conformidade com a Constituição está concentrado num órgão jurisdicional de cúpula, nada mais natural – e necessário – que suas decisões sejam de seguimento obrigatório para os demais órgãos do Judiciário e do Estado como um todo.

Sem desmerecer o papel constitucional dos demais órgãos do Judiciário, do Poder Legislativo, do Poder Executivo, do Ministério Público, das Forças Armadas e também sem menosprezar os delírios das vivandeiras de plantão (que carecem de tratamento profissional urgente), sobreleva o peso do STF in casu. Devemos – todos, não custa repetir – obediência constitucional às decisões do STF. Ele é o guardião da nossa Constituição. Ele dá a última palavra sobre a Constituição. Assim o diz o famoso art. 102, caput: “Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição (…)”. Assim diz, reza a lenda, o Ministro Moreira Alves: “As decisões do STF não são definitivas porque são certas, mas são certas porque são definitivas”. É assim no nosso Estado Democrático de Direito.

O problema é que alguns, vivandeiras ou não, insistem em sabotar isso.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 20/11/2022 - 08:14h

O jogo acabou, vamos jogar

Por General Otávio Santana do Rêgo Barros

No domingo à noite (30/10/22), o Brasil deveria ter encerrado em alegria o ciclo democrático das eleições nacionais mais renhidas desde o fim dos governos militares. Não foi assim, o sentimento de tribo ainda persistia em toda parte.

Vencedores buscaram apaziguamento e união, mas um tanto inseguros de seus propósitos. Vencidos foram às ruas protestar contra as urnas, contra tudo o que não se alinhasse às suas cartilhas.Jogo do poder, xadrez, poder político, vencedor, vitória, política

O país está conturbado com a desinformação que vence o confinamento ideológico das “câmaras de eco”. Há um custo social com a desordem informacional, que será pago por todos.

Somem-se às notícias desencontradas, as pitonisas de um apocalipse, os bloqueios irresponsáveis e violentos de estradas por caminhoneiros a soldo e os acampamentos de apoiadores do presidente vencido às portas de quartéis.

Não há justificativa para que alguns cidadãos se acreditem senhores exclusivos da verdade, esperando mudar no grito o curso da história.

As luzes do poder depressa redirecionaram o foco para o vencedor. As instituições, mesmo com falhas pontuais, que por dever de justiça precisam ser apontadas e corrigidas, deram mostra de fortaleza.

Os chefes do Poder Legislativo se pronunciaram favoráveis ao resultado, as Forças Armadas demonstraram equilíbrio de organismo de Estado as forças policiais agiram sob demanda para trazer segurança, o Poder Judiciário atuou para conduzir uma votação e apurações serenas, observadores internacionais atestaram confiança no processo, e lideranças de muitos países logo cumprimentaram o vencedor.

Nessa semana, o relatório sobre o sistema eletrônico de votação (SEV) apresentado pelo Ministério da Defesa sugeriu melhorias no processo, mas não indicou fatos relevantes que comprometessem o resultado. Sepultou as esperanças de inconformados para modificar o pleito no tapetão. Game over! Mesmo os eleitores do presidente no cargo, e foram milhões, o que exige respeito do vencedor, desejam voltar ao normal de suas vidas. A sociedade quer mudar a agenda.

Quer reencontrar amigos, falar da Copa do Mundo, dos que partiram, dos que chegaram, dos problemas diários a enfrentar para a sobrevivência.

Quer conhecer as políticas sobre meio ambiente que impactem aqui e lá fora, saber como o Brasil retomará parcerias comerciais e relações multilaterais.

Quer ver o país novamente respeitado, com voz ativa nas decisões mundiais. Tudo sem a censura de ideologias grotescas—nenhuma exceção é permitida—que tentaram nos reger nos últimos anos.

Acompanhar com lupa as promessas realizadas na campanha será missão de todos. A prática política exige atenção. E, se essas promessas forem abandonadas ao relento nos próximos quatro anos, 2026 está logo ali para que o pêndulo das urnas derrote o agora vencedor e traga outro vencedor à ribalta.

O fortalecimento das autocracias é desafio a muitos países, e o Brasil não está imune. Vamos precisar, como sociedade organizada, desenvolver uma estratégia de resistência contra os ataques à democracia.

O professor Oliver Stuenkel, pesquisador da Fundação Getulio Vargas, em recente artigo, afirmou: “A erosão de um sistema democrático requer foco e paciência”.  As lideranças autocráticas encontraram o caminho para levar a democracia ao colapso. Valem-se do mundo digital, de contestações às instituições, da guerra cultural difusa e de condenações à governança.

Em 1º de janeiro de 2023, na cerimônia da posse, resistindo ao ambiente distópico que nos cerca e asfixia, vamos dar um exemplo ao mundo. Vamos esquecer o passado divisivo que nos consumiu nos últimos meses. Guardá-lo no baú sem chaves da intolerância e vestirmo so branco matizado de verde e amarelo, cores da bandeira que sempre foi e será de todos os brasileiros.

Já é um bom começo.

Paz e bem!

Otávio Santana do Rêgo Barros é general de divisão da reserva do Exército e ex-porta-voz da Presidência da República, nomeado pelo governo Jair Bolsonaro

*Texto originalmente publicado em O Globo.

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 20/11/2022 - 06:28h

O velho Braga

Por Odemirton Filho

Nas águas do rio, em Cachoeiro de Itapemirim, no estado do Espírito Santo, foram depositadas as cinzas do cronista Rubem Braga, em 1990. Assim quis o escritor. Assim foi feito. De estilo único, Rubem Braga foi, para muitos, o maior cronista brasileiro.

Rubem Braga, um cronista fechado em si, que se abria nas letras (Foto: Web)

Rubem Braga, um cronista fechado em si, que se abria nas letras (Foto: Web)

Em sua escrita, o simples se tornava grande, tamanha a sua habilidade e naturalidade em manejar as palavras. Sabia descrever, como ninguém, o cotidiano da vida e das pessoas.

Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, em 1913, o velho Braga, como ele próprio dizia de si, escreveu crônicas por sessenta anos. Era cronista. Gostava de ser cronista. “Se não é aguda, é crônica”, dizia. Numa de suas biografias, diz-se que ele passou a infância correndo atrás das tropas de burros, caçando passarinhos e tomando banho de rio.

Seus primeiros textos foram publicados em 1928, no Correio do Sul, jornal de sua cidade. Em 1932, passou a escrever crônicas para o jornal o Estado de Minas, o qual pertencia aos Diários Associados. Nesse mesmo ano se formou em Direito, mas não exerceu a advocacia. Dizem que sequer foi buscar o Diploma.

O seu primeiro livro, O conde e o passarinho, foi publicado em 1936. Em 14 de agosto, casa-se com Zora. Por suspeita de ser comunista foi preso em 1939. Era um homem viajado. Andou pelo Brasil e pelo mundo. Em Paris, conheceu Jean-Paul Sartre, filósofo existencialista.

Publicou alguns livros no decorrer de sua carreira. A sua crônica, Ai de ti, Copacabana, fez um enorme sucesso. Fundou, ainda, a Editora do Autor, juntamente com Fernando Sabino e o advogado Walter Acosta.

No Rio de Janeiro costumava frequentar as rodas boêmias, em bares como o Amarelinho, Vermelhinho e Lidador. As farras eram regadas a muito uísque, por vezes com a presença de Di Cavalcanti e Vinicius de Moraes.

Em 1963 comprou uma cobertura em Ipanema, palco de muitos encontros e desencontros. “Eu tenho uma solidão muito cheia”. Às vezes eu me sinto mais sozinho quando estou acompanhado”, afirmou.

Certa vez recepcionou o escritor Pablo Neruda. No apartamento, reuniam-se Clarice Lispector, Vinicius de Moraes, Carlos Heitor Cony, Jorge Amado, para jogar conversa fora e tomar umas.

Apesar de participar frequentemente dessas rodas de conversa, tinha fama de casmurro, recluso e lacônico. Não gostava de Tom Jobim nem da Bossa-nova.

Sobre ser cronista, dizia: “há homens que são escritores e fazem livros que são verdadeiras casas, e ficam. Mas o cronista de jornal é como o cigano que toda noite arma sua tenda e pela manhã a desmancha, e vai”.

O velho Braga era cronista. E dos bons.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica
domingo - 20/11/2022 - 04:04h
Conversando com... Marcos Ferreira

Um escritor e seu folhetim que faz história no mundo virtual

Por Carlos Santos

Escritor polígrafo, Marcos Ferreira de Sousa nasceu aos 10 de abril de 1970 em Mossoró (RN), onde reside desde sempre. Tem figurado entre as primeiras colocações de alguns importantes concursos literários no país.

Com a obra “A Hora Azul do Silêncio” venceu os “Prêmios Literários Cidade de Manaus”, na categoria Melhor Livro de Poesia. Além do folhetim “A Cidade que Nunca leu um Livro” (romance publicado aos domingos no Canal BCS), possui obras inéditas nos gêneros conto, romance, poesia e crônicas.

Marcos Ferreira é escritor de origem mossoroense com vários prêmios literários (Foto: arquivo)

Marcos Ferreira é escritor de origem mossoroense com vários prêmios literários (Foto: arquivo)

Autodidata, Marcos atuou na imprensa mossoroense, onde desempenhou as funções de revisor, copidesque, repórter e editor de cultura. Entre outras distinções, foi laureado com os prêmios “José Cândido de Carvalho” (Categoria Contos); “Prêmio Petrobras de Literatura Prata da Casa”, edições do Rio de Janeiro e Salvador (Categoria Poesia); e o “Prêmio Vinicius de Moraes” (Categoria Sonetos), promovido pela editora Companhia das Letras.

Abaixo, um bate-papo com ele em relação a uma experiência inusitada: a produção de romance em série, como nos antigos folhetins, albergado em nossa página ao longo de 22 semanas:

Pelo visto, “A cidade que nunca leu um livro”, concluído no domingo passado (veja AQUI), é o primeiro romance publicado em suporte digital e em série na imprensa potiguar, talvez do País. Como você avalia essa experiência?

Não tenho conhecimento quanto ao ineditismo ou não. Mas acho que isso é uma consequência dos novos tempos, especificamente da blogosfera e das redes sociais. Trata-se de uma linha tão peculiar quanto plural. São os tempos irreversíveis das plataformas eletrônicas e esse é um caminho sem volta. Os veículos impressos tiveram a sua longa e apaixonante época, contudo agora os poucos que restaram vivem a debacle, a asfixia econômica, o crepúsculo de suas edições em papel-jornal. Outros romances digitais, a exemplo de “A Cidade que Nunca eu um Livro”, logo surgirão e esse é um processo que vem desde longa data quando do apogeu dos folhetins publicados nos jornais impressos, momento em que se destacaram, entre outros, grandes vultos da literatura brasileira como Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar e Machado de Assis.

Marcos, um romance virtual, ou seja, em plataforma diferente do livro físico, é uma experiência incomum para nós do Canal BCS e acredito que para você também. Como nasceu a ideia?

Marcos tem planos para novos lançamentos (Foto: arquivo)

Marcos tem planos para novos lançamentos (Foto: arquivo)

Eu comecei literalmente do zero, não tinha nada pronto ou em andamento. Num determinado dia, então, eu sentei para escrever a minha habitual crônica que eu veiculava aos domingos no Canal BCS e aí, como o texto é um bicho cheio de vontades próprias, eis que eu senti que aquela suposta crônica havia descambado para algo diferente, uma coisa que me pareceu muito mais um conto ou capítulo de um romance do que propriamente uma simples crônica. Foi aí que tudo começou. Mesmo vivenciando a gangorra da minha saúde instável, eu fiz a minha estreia como folhetinista no Canal BCS e arquei com a responsabilidade de todo domingo ter um novo capítulo de romance para apresentar ao público leitor e, se possível, mantê-lo interessado na trama.

A construção de personagens, a narrativa, o esforço para prender o webleitor e o fio de ligação entre uma publicação e outra, entre um domingo e outro, são dificuldades enormes à produção, não temos dúvidas. O escritor na plataforma virtual é um novo caminho?

Sem dúvida. A plataforma digital, espaço em que o ficcionista recebe a pressão de fazer o dever de casa chova ou faça sol, é um desafio muito maior do que aquele vivido por um literato que está isento dessa cobrança e escreve, digamos assim, quando se sente inspirado. O escritor que surfa na crista da onda da plataforma digital tem que lidar com uma cobrança muito maior, tanto de si próprio quanto dos webleitores cuja atenção ele despertou.

O romance é um gênero muito disseminado há séculos no mundo. No Brasil, ele ganhou forma no século 19, com popularização em jornais impressos, em capítulos, o chamado “folhetim”. O Canal BCS e você dão ao leitor cibernético, plugado, on-line, uma experiência que resgata esse período. Como é viver essa realidade virtual?

Digo sem nenhuma economia ou excesso de vaidade que “A Cidade que Nunca leu um Livro”, pelas características já expostas e que envolvem o compromisso de um capítulo semanal para continuar alimentando o fogo da criatividade, foi, até aqui, o projeto mais ousado e desafiador a que me lancei e me propus a realizar. E agora, encerrando essa trama da personagem Jaime Peçanha após vinte e dois capítulos seriais, não posso negar, particularmente, o gostinho de vitória, o sentimento da missão cumprida.

Tivemos webleitores acompanhando o romance “A Cidade que Nunca leu um Livro” de vários estados do país e diversos municípios do RN, conforme dados de nossa estatística. Como você lida com essa interação ‘estranha’, digamos assim, diferente do que o livro físico proporciona?

Primeiramente, antes que digam que eu não falei das flores, essa é uma notícia que me surpreende de maneira muito positiva. Eu não tinha ideia de que minha história contasse com toda essa audiência. Acho que isso é o coroamento (e aí entram as flores) de um texto e de uma trama produzidos com muita seriedade e respeito aos webleitores de um modo geral. Pois é sempre vital, imprescindível, respeitar o leitor (no caso, webleitor) e coroá-lo com o que podemos oferecer de melhor em matéria de literatura.

Você considera possível a maior difusão do romance e outros gêneros literários por meio dessa infovia e suas diversas plataformas, como o blog, Instagram, Facebook etc?

Não tenho a menor dúvida quanto a isso. Tanto que passei muitos anos sem publicar uma só vírgulas nos jornais impressos, quando ainda existiam jornais impressos em Mossoró, exceção para o De Fato, mas aí eu voltei a escrever com periodicidade semanal graças ao BCS — Blog Carlos Santos. A infovia está aberta para todos os gêneros e expressões de arte literária, inclusive o romance. Quanto ao meu retorno a escrever, existe algo que o Canal BCS me ofereceu que outros não ofertaram: motivação.

No universo criativo, no campo das artes, da literatura à pintura, passando por escultura e outras manifestações artísticas, muitos feneceram sem experimentar o gosto do sucesso de público e o mínimo de bem-estar à vida pessoal. Costumo dizer, usando adágio popular, que “quem incha com bafo (elogios) é cuscuz.” Isso o incomoda e o angustia?

A hora azul do silêncio à venda na Amazon, para leitura virtual (Reprodução)

A hora azul do silêncio à venda na Amazon, para leitura virtual (Reprodução)

A mim tal patologia (a da vaidade do cuscuz) não acomete. Possuo certa vaidade, sim, mas esta é no tocante a produzir alguma coisa em matéria de literatura e tomar conhecimento de que algumas pessoas estão gostando. Então, levando-se em conta o meu tipo de vaidade, não tenho nenhuma bigorna pesando na consciência. Não sou, muito menos, aquele tipo de literato que tem que dormir de beliche: ele embaixo e o ego em cima.

Quais os próximos planos literários de Marcos Ferreira?

Antes de responder a esta pergunta, quero agradecer aos webleitores que têm me acompanhado no Canal BCS. Agora, sem querer contar vantagem, no entanto me permitam um tiquinho de imodéstia, possuo um certo número de livros inéditos e que não estão expostos nas prateleiras das livrarias e quejandos simplesmente porque não tenho grana para a autopublicação. “A Cidade que Nunca leu um Livro”, por exemplo, é um romance que gostei de escrever e que eu gostaria de vê-lo publicado em livro físico. Quanto aos meus próximos planos literários, o que pretendo fazer é continuar escrevendo. Isto porque, bem ou mal, não há outra coisa que eu saiba fazer melhor do que escrever. Por falta de habilidade em ofícios diversos, portanto, escrevo.

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sábado - 19/11/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Nada diminui a ansiedade mais rápido do que a ação.”

Walter Anderson

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sábado - 19/11/2022 - 23:36h
Bandeira

Salve, símbolo augusto da paz!

No Dia da Bandeira, hoje mesmo, sábado, quase não captamos brados nacionalistas nas redes sociais.

Nem mesmo o ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) deu as caras, envolto no “símbolo augusto da paz”, frase do Hino à Bandeira, de autoria de Olavo Bilac, com música de Francisco Braga.

A campanha realmente passou.

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sábado - 19/11/2022 - 22:50h
Campanha

Câncer infanto-juvenil precisa de alento com diagnóstico precoce

Casa Durval Paiva, câncer infanto-juvenilO câncer infanto-juvenil é a 2ª doença que mais mata pessoas em todo o mundo e é a 1ª causa de morte, por doença, entre crianças e adolescentes, de 0 a 19 anos. Questões como prevenção e detecção precoce se tornam primordiais, principalmente, quando se considera que cerca de 85% dos cânceres são considerados potencialmente evitáveis, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

O alerta é da Casa Durval Paiva, lembrando que no próximo 23 de novembro será comemorado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (DNCCI). A data entrou no calendário nacional, por meio da Lei de Nº 11.650, de 4 de abril de 2008 e atua, intensamente, na orientação e divulgação de informações em torno da doença que atinge milhares de jovens anualmente. Na mesma data, também é referendado o Dia Estadual e Municipal de Combate ao Câncer Infantojuvenil.

Ações educativas

No RN, a Lei foi promulgada em março de 2008, através do Projeto do deputado José Dias e, no Município de Natal, foi instituída em 2009, por meio da Lei de autoria do vereador Hermano Morais.

Entre os principais objetivos da data estão o estímulo de ações educativas e preventivas relacionadas ao câncer infantojuvenil; promoção de debates e eventos sobre políticas públicas de atenção integral às crianças e adolescentes com o câncer; apoio às atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol dos pacientes; divulgação sobre avanços técnico-científicos relacionados à doença e principalmente apoio às crianças, adolescentes e seus familiares.

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Categoria(s): Gerais / Saúde
sábado - 19/11/2022 - 22:38h
Razões para acreditar

ONG potiguar ReforAMAR é finalista do concurso nacional

A ONG ReforAMAR, um projeto do Rio Grande do Norte que reforma casas de pessoas em situação de vulnerabilidade, está concorrendo ao Prêmio Razões 2022, promovido pela famosa página do Instagram Razões para Acreditar.

ReforAMAR tem trabalho social expressivo (Foto: divulgação)

ReforAMAR tem trabalho social expressivo (Foto: divulgação)

A ReforAMAR é o único projeto do Nordeste que participa concorrendo na categoria Projetos Sociais. E para mostrar a força nordestina e a maneira calorosa de ser, a ONG convoca todos os apoiadores para unir forças e trazer este prêmio para o RN.

Para votar é bem simples: acesse o site //premiorazoes.com/public/, desça até a categoria Projetos Sociais, clique no nome ReforAMAR, vote, preenche as informações solicitadas e envie. Você pode votar quantas vezes quiser!

Promovido pelo Razões para Acreditar, organização nacional que espalha pelas suas redes sociais causas, ações e projetos beneficentes, o Prêmio Razões 2022 tem como objetivo celebrar as boas ações e divulgar para todas as regiões do país, alguns dos projetos que se preocupam com as situações carentes ao seu redor.

A sua votação ajudará na divulgação da ReforAMAR, trazendo mais colaboradores e voluntários para a causa.

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Categoria(s): Gerais
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sábado - 19/11/2022 - 22:02h
3 de dezembro

Caminhada Histórica de Mossoró está definida

CaminhadaHistMossoroA Caminhada Histórica de Mossoró, que será realizada no próximo dia 03 de dezembro, a partir das 16h, tem como um dos seus objetivos unir o conhecimento histórico e cultural da cidade com uma importante ação social de arrecadação de alimentos não perecíveis para doação.

A caminhada contempla um percurso de quinze pontos pelo centro da cidade de Mossoró de maneira interativa e envolvente, unindo a narrativa histórica com o passeio pelos locais que integram o patrimônio cultural mossoroense.

Para participar do evento basta se dirigir ao ponto de troca, na loja DCell no centro de Mossoró, no período de 21 de novembro a 02 de dezembro e trocar 2 kg de alimentos não perecíveis pelo voucher da caminhada. Já no dia 03, antes do início do evento, o participante fará a entrega do voucher à equipe organização e receberá o kit da caminhada composto de camiseta e guia histórico.

A realização da Caminhada Histórica de Mossoró é uma iniciativa da Viva Promoções com patrocínio do Governo do Estado do RN através da Lei Câmara Cascudo, apoio da Prefeitura de Mossoró, Tchê Restaurante e incentivado por empresas como SolarBR, Coca-Cola e Água Crystal.

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Categoria(s): Cultura
sábado - 19/11/2022 - 21:24h
Padroeira

Feriado de Nossa Senhora da Apresentação modifica horário comercial

O comércio da capital potiguar terá modificação no horário de funcionamento na segunda-feira, 21 de novembro, feriado municipal de Nossa Senhora da Apresentação, Padroeira de Natal.

As lojas do comércio de rua estarão fechadas, já as localizadas nos principais shoppings da cidade funcionarão em horário especial de domingo. Os supermercados funcionam normalmente e os bancos estarão fechados.

Confira:

Comércio de Rua

Alecrim: Fechado;

Centro da Cidade: Fechado;

Zona Norte: Fechado.

Shoppings

Shopping 10

Fechado.

Midway Mall

Praça de Alimentação E Lazer – 11 às 21h;

Demais lojas: abertura entre 12 e 15h;

Encerramento: 21h.

Natal Shopping

Alimentação: 11h às 22h;

Quiosques de alimentação: 13h às 21h;

Âncoras e Megalojas: 12h às 21h;

Demais lojas e quiosques: 15h às 21h;

Academia Bodytech: 09h às 13h;

Cinema: Conforme Programação.

Praia Shopping

Praça de Alimentação e Lazer: A partir das 11h;

Lojas e Quiosques: 15 às 21h;

Cinema conforme a programação.

Shopping Cidade Jardim

Praça de Alimentação: Das 14 às 20h;

Lojas e Quiosques: 14h às 20h.

Shopping Via Direta

Praça de Alimentação e Lazer: A partir das 11h;

Lojas e Quiosques: Abertura facultativa das 14 às 20h.

Partage Norte Shopping Natal

Lojas e quiosques: 15h às 21h;

Lojas Âncoras e Megalojas: Facultativo a partir das 12, é obrigatório das 15 às 21h;

Praça de Alimentação/Lazer: 11 às 22h;

Carrefour: Das 07 às 21h;

Smart Fit: Das 08 às 17h;

Cinema conforme programação.

Bancos

Fechados

Supermercados

Funcionamento das 07 às 21hs.

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Categoria(s): Economia / Gerais
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sábado - 19/11/2022 - 20:10h
Brasil

PRF desbloqueia rodovia após confronto com caminhoneiros

Do Metrópoles, G1 e Canal BCS

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acionou a tropa de choque para desobstruir um bloqueio na BR-364, que fica em Ariquemes, em Rondônia, neste sábado (19/11). A rodovia foi fechada por um grupo de manifestantes bolsonaristas contrário à eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e era uma das 32 interdições registradas no dia no país. No auge desse movimento, caminhoneiros chegaram a bloquear mais de 270 rodovias no país.

Confronto contra caminhoneiros terminou com pista desobstruída (Foto: reprodução)

Confronto contra caminhoneiros terminou com pista desobstruída (Foto: reprodução)

A PFR informou que o trecho foi totalmente liberado às 14h12, mas exigiu uso de bomba de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersão. Moradores relataram ao G1, que o local parecia uma “cena de guerra”.

Durante o confronto entre autoridades e populares, os caminhoneiros que apoiam os protestos jogaram soja na pista. Ao todo, cinco veículos teriam deixado grãos no local para dificultar o processo de liberação da rodovia.

Postura de Bolsonaro

O silêncio e o sumiço do presidente Jair Bolsonaro fortalecem sobremodo esse tipo de comportamento de desobediência civil, obstrução do direito de ir e vir alheio, além de emparedar a Polícia Rodoviária Federal (PRF). De novo.

Pouco antes das eleições do segundo turno, o então candidato à reeleição reagiu titubeante ao episódio em que o ex-deputado federal Roberto Jefferson disparou tiros de fuzil e jogou granadas contra agentes da Polícia Federal. Depois, vendo repercussão negativa, passou a tratá-lo por “bandido” e exaltando a PL.

Péssimo exemplo para um chefe de governo esse apoio velado à desordem, na sua própria gestão. Surreal.

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sábado - 19/11/2022 - 18:32h
Luto

O adeus de João de Castro

João de Castro atuou por décadas na Rádio Rural de Mossoró (Foto: reprodução Relembrando Mossoró)

João de Castro atuou por décadas na Rádio Rural de Mossoró (Foto: reprodução Relembrando Mossoró)

Mais uma perda a se lamentar: João de Castro (João Marques Bezerra Neto), 72, natural de Upanema, técnico em radiofonia que durante décadas serviu a diversas emissoras de rádio em Mossoró e região, faleceu neste sábado (19).

Seu velório a partir das 20h no Centro de Velório Sempre, próximo ao Tiro de Guerra 07/010.

O sepultamento acontecerá às 10 horas, no Cemitério São Sebastião, no Centro de Mossoró.

Teve consequências do pós-operatório de um aneurisma de aorta abdominal.

João de Castro era irmão de Donato de Castro, do comerciante José Leão (por décadas com endereço na Central de Abastecimento (COBAL).

Minha solidariedade à sua família, em especial ao filho Marquinhos.

Que descanse em paz.

João tirando 'bronca' técnica na FM Princesa do Assu, ou seja, sendo feliz (Foto: Lucílio Filho/arquivo)

João tirando ‘bronca’ técnica na FM Princesa do Assu, ou seja, sendo feliz (Foto: Lucílio Filho/arquivo)

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