segunda-feira - 05/12/2022 - 13:26h
Cultura

II Festival Curta Parelhas tem filmes selecionados

Divulgada a lista dos filmes selecionados para o II Festival Curta Parelhas, que ocorrerá em Parelhas/RN, nas datas 9 e 10 de dezembro. Cerca de 200 trabalhos foram inscritos no evento, que tem por objetivo valorizar a produção audiovisual do Rio Grande do Norte.Card Divulgação - Filmes Selecionados

Nesta edição, 10 curtas foram selecionados para compor a Mostra Competitiva Potiguar. Já na Mostra Nacional, 8 filmes foram escolhidos em produções realizadas nos Estados da Bahia, Ceará, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. O Festival será realizado ao lado da Câmara Municipal de Parelhas, próximo à Praça Arnaldo Bezerra.

A curadoria para a escolha dos trabalhos foi realizada pela Cinemateca Potiguar e Cine Poty, que são projetos de extensão do IFRN, com parceria do NPD – Núcleo de Produção Digital que também compõe a da Secretaria do Audiovisual (SAV).

Selecionados

O CÂNTICO DA TERRA

Dir. Dynho Silva

Doc. | Livre

PROPÓSITO

Dir: Adriano Dantas

Doc. | Livre –

CURTA OS CONGOS

Dir: Raquel Cardozo

Doc. | Livre

MARISQUEIRAS DA PONTA DO TUBARÃO

Dir: Alexandre Santos e Meysa Medeiros

Doc. | Livre

SALVE

Dir: Luiza Gurgel

Doc. | Livre –

OLHO D’ÁGUA

Dir: João Batista e Ivan Russo

Doc. | Livre

LUGAR NENHUM

Dir: Camille Silva

Fic. | Livre

CORPO SECO

Dir: Bruno César

Fic. | Livre

ABANDONO

Dir: Marcos Bulhões e Seo Cruz

Fic. | Livre

SAUDADES

Dir: Marília Gurgel

Doc. | Livre

Mostra Nacional (não-competitiva)

ANDRÔMEDA

Dir: Lucas Gesser (DF)

Fic. | 10 anos

CASTELO DE XELITA

Dir: Lara Ovídio de Medeiros Rodrigues (RN/RJ)

Fic. | Livre

ENCRUZILHADA

Dir: Sílvio Guedes (RN)

Fic. | Livre

NO BLOCO DA SAUDADE TODO CARNAVAL É CINZAS

Dir: Sayara Bezerra e Rodrigo Passolargo (CE)

Fic. | Livre

PAPA-JERIMUM

Dir: Harcan Costa (RN)

Doc. | Livre

SIDERAL

Dir: Carlos Segundo (RN)

Fic. | 10 anos

TE GUARDO NO BOLSO DA SAUDADE

Dir: Rosy Nascimento (RN)

Fic. | Livre

YTWÃ

Dir: Kian Shaikhzadeh (BA)

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Categoria(s): Cultura
segunda-feira - 05/12/2022 - 10:26h
Senado

PEC da Transição será votada para garantir Bolsa Família

Foto ilustrativa

Arte meramente ilustrativa

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou para a próxima quarta-feira a votação da chamada PEC da Transição, ferramenta para tirar o Bolsa Família do teto de gastos. Para isso, porém, ele precisa que o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (UB-AP), vote a proposta até essa data.

Os dois se reuniram no fim de semana, e é dado como certo que o próprio Alcolumbre relate a PEC. (CNN Brasil)

Os senadores, porém, não querem dar um cheque em branco. Eles insistem em definir previamente quais áreas seriam beneficiadas com os R$ 105 bilhões do atual Orçamento que seriam liberados com a retirada do Bolsa Família do teto.

“O governo tem que se dar por satisfeito se essa PEC for aprovada na atual legislatura. Ele vai demonstrar que teve por parte do Parlamento uma tolerância, sem ter tomado posse”, disse o senador Nelsinho Trad (PSD-MG), líder do partido no Senado. (Infomoney)

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segunda-feira - 05/12/2022 - 09:38h
Fim de semana

Alexandre Motta em Tibau

O ex-candidato à Câmara Federal Alexandre Motta (PT) aportou em Tibau nesse fim de semana.

A agenda não incluiu compromisso político, mas social e de compadrio.

Na pauta, abraço no amigo médico Diego Dantas, que também envereda pelo ramo empresarial, como comandante-em-chefe da Pé Direito Engenharia, que entregou condomínio (veja AQUI) no sábado (3) em Tibau.

Motta tem seu nome comentado como opção da governadora Fátima Bezerra (PT) à sua equipe, na próxima gestão que começará em 1º de janeiro.

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segunda-feira - 05/12/2022 - 08:20h
Mossoró

Crianças da zona rural vão poder desfrutar do “Estação Natal”

O projeto “Estação Natal”, idealizado pela Prefeitura de Mossoró para marcar o ciclo natalino no município em 2022 (veja vídeo e fotos AQUI), não ficará voltado apenas a adultos e crianças da cidade e visitantes.Allyson promete Estação Natal para crianças da zona rural - 2 de dezembro de 2022

O prefeito Allyson Bezerra anuncia em suas redes sociais, que “vamos articular com as secretarias de Educação, Assistência Social e Agricultura a vinda, também, de crianças da zona rural de Mossoró.”

E acrescenta: “Vivi minha infância no sítio Chafariz e sei que será marcante na vida de uma criança a magia do Estação Natal.”

Apresentado na quinta-feira (1ª), o Estação Natal lotou no fim de semana com atrações como túnel luminoso, música ao vivo, Fábrica de Brinquedos, presença do Papai Noel, árvores de Natal, parque de diversão com equipamentos infláveis e ainda área de comércio food truck (veículo sobre rodas que transporta e comercializa alimentos).

A programação diária começa às 18 horas na Estação das Artes Elizeu Ventania.

Comércio de food truck foi intensificado na Estação Natal (Foto: redes sociais)

Comércio de food truck foi intensificado no Estação Natal (Foto: redes sociais)

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segunda-feira - 05/12/2022 - 07:36h
É ouro!

Brasil já tem campeões da bizarrice

Os atacantes Gabriel Jesus e Vinícius Júnior, bem como os zagueiros Éder Militão e Bremer e o ex-jogador Ronaldo “Fenômeno”, exibiram-se em redes sociais consumindo carne ‘folheada’ a ouro em Doha, no Catar.

Espero que comam a bola na Copa, como Ronaldo.

De bizarrice já são campeões.

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segunda-feira - 05/12/2022 - 06:34h
Influência

Fátima tende a manter Walter só como vice, diferente do que é Antenor

Fátima sempre teve Antenor como um super-secretário sem pasta (Foto: arquivo)

Fátima sempre teve Antenor como um supersecretário sem pasta (Foto: arquivo)

Em Brasília, a inclinação do presidente eleito Lula (PT) é destinar ao diligente vice Geraldo Alckmin (PSB) uma pasta específica na Esplanada dos Ministérios.

E o próprio papel de Alckmin na transição, chefiando equipe, demonstra a confiança presidencial no companheiro de chapa.

O exemplo, a princípio, não será seguido por Fátima Bezerra, a governadora petista reeleita ainda no primeiro turno.

Ela vai precisar se virar para acomodar tantos interesses e apoios cativados cumulativamente à sua campanha e, no segundo turno, à de Lula.

Mais do que isso: seu vice, deputado federal Walter Alves (MDB), não é equivalente em afinidade como ocorre quanto a Antenor Roberto (PCdoB), eleito com ela em 2018, mas que sobrou na chapa de 2022, por interesses superiores do PT e Lula.

Antenor é e tem sido muito mais do que vice. É um supersecretário sem pasta.

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segunda-feira - 05/12/2022 - 05:44h
Fim de semana

Ataques criminosos comprometem abastecimento de água no RN

Da 96 FM

Sete cidades ficaram com abastecimento de água prejudicado, durante este final de semana, depois que bandidos efetuaram ações criminosas que comprometeram equipamentos da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN). Segundo registros do órgão, ocorreram roubos, furtos e até agressão. água, lavar as mãos

De acordo com a Caern, as cidades só devem ter o sistema de água normalizado até a quarta-feira (7), já que foram dados prazos de 48 e 72 horas para religamento total após os consertos.

Em uma das ocorrências, o abastecimendo na cidade foi apenas reduzido. Neste sentido, a recomendação da companhia foi que os cidadãos utilizassem a água de forma racional.

Vandalismo na Grande Natal

A primeira ocorrência foi registrada em Macaíba, na Região Metropolitana de Natal. Bandidos invadiram um dos imóveis da companhia e furtaram equipamentos do sistema de captação durante a madrugada da quinta-feira (1). Após o crime, o município ficou com abastecimento reduzido. Segundo a companhia informou, a previsão é que os sistema volte a operar somente na segunda-feira (5). Porém, será necessário aguardar um prazo de até 72 horas para que o fornecimento esteja completamente normalizado. Leia mais clicando AQUI.

Agressão e roubo

Já na sexta-feira (2), a situação foi mais grave. Uma quadrilha composta por quatro bandidos invadiu a estação de bombeamento 3 da Adutora Monsenhor Expedito, localizada em Boa Saúde, no Agreste potiguar. Durante a ocorrência, um funcionário chegou a ser agredido, no momento em que uma motocicleta e cabos elétricos foram roubados. Com isso, outras seis cidades tiveram abastecimento interrompido, são elas: São José de Campestre, Lagoa D’Anta, Passa e Fica, Serra de São Bento, Serrinha e Monte das Gameleiras.

Um boletim de ocorrência foi registrado para que as investigações tivessem início. Ainda de acordo com a companhia, o problema estava com previsão de conserto no mesmo dia. Porém, foi estabelecido um prazo de até 48 horas para que o abastecimento esteja completamente normalizado. Leia mais clicando AQUI.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
segunda-feira - 05/12/2022 - 04:04h
Turismo

RN volta a receber voo internacional de Buenos Aires

O Estado do Rio Grande do Norte voltou a receber o voo internacional com ligação direta para Buenos Aires, capital da Argentina, na madrugada deste domingo (04). Esse foi o primeiro desembarque do tipo no Aeroporto Internacional Aluízio Alves de São Gonçalo do Amarante, desde março de 2020.

Aeronave pousou nesse domingo no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante (Foto: Molga Freire)

Aeronave pousou nesse domingo no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante (Foto: Molga Freire)

O voo incrementa a retomada do fluxo turístico internacional e impulsiona a atividade econômica no Estado.

Os passageiros desembarcaram pela companhia GOL Linhas Aéreas, em um voo direto que ligará Buenos Aires (EZE) – Natal (NAT). Para marcar esse retorno, a Secretaria de Estado do Turismo (SETUR/RN) e a Empresa Potiguar de Promoção Turística (EMPROTURN) realizaram uma recepção aos turistas no voo inaugural.

A ação contou com a parceria do Natal Convention Bureau.

Alta temporada

As ações realizadas pelo governo do Estado até agora garantiram a ampliação do número de rotas aéreas tendo o RN como destino na alta temporada turística. Ao todo, serão 592 voos a mais – entre pousos e decolagens -, em comparação com o mesmo período de 2021/2022, o que representa uma oferta total de 864.734 assentos para os meses de dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023.

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Categoria(s): Administração Pública / Economia
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segunda-feira - 05/12/2022 - 03:20h
Atlântica/Impacto

Time de Mossoró é campeão estadual de Futsal Feminino 2022

Do Blog Larissa Maciel

Atletas comemoram título pioneiro em Natal (Foto: Blog Larissa Maciel)

Atletas comemoram título pioneiro em Natal (Foto: Blog Larissa Maciel)

Em sua primeira participação no Campeonato Estadual de Futsal na modalidade, organizado pela Federação Norte-rio-grandense de Futsal (FNFS), a equipe Atlântica, em parceria com o time Impacto, conquistou neste domingo (4) o título de campeã estadual adulto, em Alto do Rodrigues, às 12h.

O troféu foi conquistado após o Atlântica ao superar Macau por 2×1 na final. O confronto também foi registrado no perfil oficial da FNFS.

A disputa aconteceu no Ginásio Poliesportivo Ivanildo Bezerra da Silva. O time do URV Futsal de São Gonçalo do Amarante ficou em terceiro lugar, ao vencer o Nova Patu/Umarizal por 1 x 0.

O sabor é de história escrita, uma vez que foi a primeira participação em representação à cidade no estadual e com direito à troféu logo de cara.

Parabéns, meninas! Mossoró no topo!

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Categoria(s): Esporte
domingo - 04/12/2022 - 23:54h

Pensando bem…

“Existem três classes de pessoas infelizes: as que não sabem e não perguntam; as que sabem e não ensinam; as que ensinam e não fazem.”

Buddha

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domingo - 04/12/2022 - 13:34h

Maranhão – Capítulo XVII

Por Inácio Augusto de Almeida

Quando o Henrique terminou de dar as cartas, Fernando gelou. Tinha recebido um rei, um valete, uma dama e um dez. Todas as cartas do naipe de ouros. A quinta carta não teve coragem de olhar. Preferiu não vê-la de imediato.

Zé Leite foi o primeiro a apostar. Apenas abriu a mesa. Como era o primeiro a falar, pela ordem, disse que jogava. Arrupiado continuava sem coragem de olhar a quinta carta.

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Agora era a sua vez de falar. Tinha cinco cartas na mão, fechadas. Mas só tinha visto quatro.

– As suas duas fichas, Zé Leite, as quatro do Luís e mais oito minhas. Agora o Henrique já diz se entra com quatorze.

O ar superior de falar procurava transmitir aos outros jogadores a certeza de que estava senhor da situação. Mas isto não foi suficiente para expulsar o Henrique da parada. Emérito jogador de pôquer, o coronel reformado não disse uma só palavra. Apenas colocou sobre a mesa as quatorze fichas que o Fernando Arrupiado apostara e, lentamente, contando-as uma a uma, colocou mais vinte e oito fichas. E sequer olhou para o Fernando ou para algum outro jogador.

– Zé Leite olhou bem as cartas e resolveu abandoná-las. Preferia perder as duas fichas iniciais a investir mais quarenta. Luís pensou, pensou, finalmente resolveu completar. Não dobraria, mas também não abandonaria.

Arrupiado sentia-se tentado a olhar a quinta carta. Chegou mesmo a abrir lentamente o baralho. Mas ao chegar na quarta carta, parou. Além do mais sabia que se ela não fosse o ás de ouro, o que completaria o Royal, poderia ser um nove de ouros, o que formaria um street. E mesmo que não fosse um ás ou um nove de ouros, poderia ser muito bem uma carta do naipe de ouros, o que lhe daria ainda um bom jogo. E havia ainda a chance de, mesmo sendo uma carta diferente, poder arriscar pedindo uma carta. E eles iriam pensar que estaria de four.

– Vai jogar, senhor Fernando. Estamos esperando.

– Suas vinte e oito fichas e mais cinquenta e seis.

– Suas cinquenta e seis e mais cento e doze.

O coronel falou calmamente. Fernando e Luís trocaram um rápido olhar.

– Eu passo, disse Luís.

Arrupiado acendeu um cigarro. Passou a mão no queixo. Começou a abrir as cartas. Mas, novamente, parou antes de abrir a quinta.

– Aí estão as cento e doze fichas.

“Se esta carta for o ás de ouros, eu como os galões deste corona. Como não redobrei, ele jamais vai imaginar que eu tenho um Royal de ouros.”

– Vai querer cartas, senhor Fernando?

Aquele senhor colocado antes do seu nome pelo Henrique, deu a Fernando a certeza de que o coronel estava até a tampa. No mínimo é um flash. Tá mais para um street, já que dificilmente poderá haver um four. Zé Leite não jogou, o que indica cartas diferentes. No máximo tinha dois pares. Eu tenho quatro cartas sequenciadas do mesmo naipe. Como o Luís acompanhou até 28 fichas, é provável que estivesse com uma trinca ou uma sequência máxima. Não, o coronel não deve ter four. Ele está com um street. No mínimo com um Flash.

– Vai querer cartas, SEU FERNANDO?

Lentamente começou a olhar a quinta carta. Aos poucos um ás negro foi surgindo. E aquele ás de espadas parecia rir dele. Agora a dúvida. Tinha em mãos uma sequência máxima. Se não pedisse carta, poderia pagar para ver o jogo do coronel. Ele poderia também estar de sequência. E poderia muito bem estar blefando.

– Vai querer cartas, SEU FERNANDO!!!

– Uma carta. Apenas uma.

O coronel Henrique colocou a carta em cima da mesa, em frente ao Fernando e, num gesto lento, abandona o resto do baralho bem no centro da mesa. Apenas as cinco cartas que tirara de mão permaneceram com ele.

– É o senhor quem aposta, SEU FERNANDO!

– Veio em Arrupiado o impulso de, sem olhar a carta, apostar duzentas fichas. Daria ao Henrique a impressão que estaria de four. Mas lembrou-se que estava enfrentando o maior jogador de pôquer do Maranhão.

– Lentamente começou a “chorar” a nova carta.

O ás vermelho começou a surgir. Quando o A ficou totalmente visível, parou. Não sabia se era de ouros. Sabia que era um ás vermelho.

– Duzentas e vinte e quatro fichas, SEU HENRIQUE!

O velho coronel olhou novamente as cartas que tinha. Encarou o Fernando bem de frente e numa voz mais do que firme:

– Aqui estão suas duzentas e vinte e quatro e mais quatrocentas e quarenta e oito, seu Fernando.

Sentiu que o Henrique não tinha Royal. Disto agora tinha certeza. Voltara a aposta, mas já não pronunciava as palavras com tanta firmeza. O coronel tinha um street. Tinha certeza que era um street o jogo dele. Agora, bastava aquele ás ser de ouros. Se fosse, era só apostar mais mil e tantas fichas e passar uns seis meses farreando por conta do Royal.

Começou a puxar lentamente o ás vermelho. Era preciso saber o naipe. Ouros era tudo, copas era nada. E quando o coração vermelho começou a aparecer, teve a impressão de que o seu subia pela boca.

– Vai pagar para ver, SEU FERNANDO?!!!

Não, não podia pagar, nem muito menos tentar um blefe desesperado. O tom de voz do Henrique deixava claro que tinha percebido a sua frustração.

– Não, Henrique, desta vez você ganhou. Pode levar as fichas. Mas, por gentileza, quero ver que jogo você tinha!

– Estamos jogando pôquer, Fernando.

– Sim, sei, mas é que foi uma parada tão interessante…

Juntando as fichas e rindo, Henrique completou:

– Melhor não olhar, Fernando, melhor não olhar. O pôquer, Fernando, é como a vida. Nunca queira saber como seria se não tivesse sido como foi.

ACOMPANHE

Leia tambémMaranhão – Capítulo I;

Leia tambémMaranhão – Capítulo II;

Leia tambémMaranhão – Capítulo III;

Leia tambémMaranhão – Capítulo IV;

Leia tambémMaranhão – Capítulo V;

Leia tambémMaranhão – Capitulo VI;

Leia tambémMaranhão – Capítulo VII;

Leia também: Maranhão – Capítulo VIII;

Leia tambémMaranhão – Capítulo IX;

Leia tambémMaranhão – Capítulo X;

Leia tambémMaranhão – Capítulo XI;

Leia tambémMaranhão – Capítulo XII;

Leia tambémMaranhão – Capítulo XIII;

Leia tambémMaranhão – Capítulo XIV;

Leia tambémMaranhão – XV;

Leia também: Maranhão XVI.

Inácio Augusto de Almeida – Boêmio/Sonhador

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Categoria(s): Conto/Romance
domingo - 04/12/2022 - 11:24h
Honório de Medeiros

Um livro para se conectar nessa longa caminhada pela vida

Lançamento de novo título será em janeiro

Lançamento de novo título será em janeiro

O escritor e colaborador perpétuo do Canal BCS (Blog Carlos Santos), Honório de Medeiros, prepara lançamento de mais um livro.

Está chegando “De uma longa e áspera caminhada, pela Editora Viseu.

“O fio que conecta a trama deste livro bem pode ser o que se revela com a leitura de suas pequenas histórias, de algumas poucas reflexões, do sumo extraído de algumas leituras, das conexões existentes entre vários escritores, de algumas memórias, de um pouco de ficção e fantasia, e, ao fim, nada mais é, tudo isso, que o relato de uma árdua e longa caminhada pela vida.”

PRÉ VENDA: editoraviseu.com
LANÇAMENTO E VENDA: 2 de janeiro de 2023
LIVRO: Amazon, Americanas, Magazine Luiza, Shoptime e Submarino.
EBOOK: Amazon, Apple, Barnes & Noble (EUA), Google, Kobo, Livraria Cultura e Wook (Portugal).

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Categoria(s): Cultura / Gerais
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domingo - 04/12/2022 - 10:30h

Tensões políticas também na China

Por Ney Lopes

A China, mesmo sendo um regime político centralizador, passa por momentos de tensão política, semelhantes aos países ocidentais.

Foto de protestos públicos recentes na China (BBC)

Foto de protestos públicos recentes na China (BBC)

As manifestações populares nas ruas de Pequim e Xangai, ocorrem justamente quando o presidente, Xi Jinping, 69, foi reeleito para seu terceiro mandato.

Ocupa o cargo desde 2013 e ficará por pelo menos mais cinco anos, com poderes ampliados.

Ele é o líder mais poderoso da China, desde o primeiro chefe da era comunista, Mao Tsé-Tung, que morreu em 1976.

Xangai – Circulam vídeos mostrando alguns manifestantes gritando “Xi Jinping, renuncie!” e também atacando o Partido Comunista Chinês, uma rara demonstração de hostilidade contra o presidente e o regime em Xangai, a capital econômica do país.

A população é contra a política draconiana de combate a Covid, que dura quase tres anos, com sucessivos “lockdowns” (confinamento das pessoas).

Protestos – O fenômeno demonstra que as pessoas mostram sua impaciência e reclamam nas ruas.

Os manifestantes exigem a abertura do espaço político.

Centenas de jovens cantam slogans críticos sobre a política e o poder antiepidêmico da China.

Liberdade – O movimento está se espalhando para dezenas de universidades e cidades chinesas, demonstrando a crescente revolta de parte da população diante de uma política cada vez mais restritiva de combate a Covid e as liberdades individuais e civis.

Táticas – A repressão ao movimento se reduz, mas ainda são usadas táticas de protesto como, por exemplo,  quando em Pequim centenas de manifestantes seguravam folhas de papel branco – simbolizando a censura – em silêncio, em vários cruzamentos, antes que a polícia chegasse e os dispersasse.

Abertura – Não se pode negar que o mundo assiste sinais de abertura política na China.

Quando será?

Não se pode prever.

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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Categoria(s): Artigo
domingo - 04/12/2022 - 09:22h
Carro

O Rolls-Royce do “Tremendão” Erasmo Carlos tem muita história

Por Alessandro Reis (UOL)

O cantor e compositor Erasmo Carlos, que morreu aos 81 anos no último dia 22, nunca escondeu sua paixão por automóveis. Sobretudo no começo da carreira, na década de 1960, o Tremendão se inspirou nos carros e na cultura automotiva em canções de sucesso como “O Bom”, “O Carango” e “Jeep”.

Veículo, com Erasmo em cima, tem origem inglesa (Foto: reprodução)

Veículo, com Erasmo em cima, tem origem inglesa (Foto: reprodução)

Foi nessa época que o artista começou a fazer sucesso e comprou seu primeiro carrão – que até hoje é preservado por um colecionador em São Paulo, que prefere não dar entrevista.

Trata-se de um Rolls-Royce Silver Wraith, modelo inglês de alto luxo com carroceria do tipo Sedanca de Ville – feita sob encomenda pela também inglesa H.J. Mulliner.

Segundo publicações, Erasmo adquiriu o carro inglês de luxo em 1966 diretamente do primeiro proprietário – o ex-governador paulista Adhemar de Barros – por cerca de 22 milhões de cruzeiros ou aproximadamente R$ 450 mil nos dias de hoje.

Especialistas consultados por UOL Carros estimam que esse carro, em bom estado, hoje poderia ser vendido facilmente por mais de R$ 1 milhão – sem considerar seus ex-donos famosos ao arriscar um valor.

Capa de disco

Embora tenha ficado pouco tempo com o Rolls-Royce, o astro da Jovem Guarda usou fotos do possante para ilustrar a capa do álbum “Erasmo Carlos”, de 1967, e até mencionou o veículo na autobiografia “Minha Fama de Mau”, (Editora Objetiva, 2009).

“O carro era um barato, de cor grafite, extremamente silencioso, volante e câmbio do lado direito, persianas dobráveis, forro de tecido e farolões”, descreve o eterno parceiro de Roberto Carlos.

Disco do artista mostrou veículo (Foto: reprodução)

Disco do artista mostrou veículo (Foto: reprodução)

No livro, Erasmo Carlos acrescenta que contratou um motorista chamado Sebastião para conduzi-lo no automóvel britânico, que necessariamente precisava estar familiarizado com a condução de carros de mão inglesa e “acostumado com o difícil trânsito ” – na ocasião, o artista, nascido na capital do Rio de Janeiro, morava na cidade de São Paulo.

“Imediatamente incorporei ao terno e gravata do Tião um estiloso chapéu preto de caubói, que era o principal lançamento da minha grife Tremendão. Então, carregando o cachorro Brasinha, mascote da Jovem Guarda, fomos conferir ‘in loco’ os agitos de Sampa”.

O cantor também conta na autobiografia que, naquele tempo, surgiram boatos, segundo ele infundados, de que a Rolls-Royce o estaria processando por supostamente “depreciar” a tradicional marca ao transportar animais com um motorista usando chapéu chamativo.

“Tudo mentira, enquanto em Londres John Lennon desmistificava o seu [Rolls-Royce], pintando-o com motivos psicodélicos”.

Carro de 75 anos

Para saber mais sobre o primeiro carrão de Erasmo Carlos, conversamos com Alexandre Galindo, pesquisador especializado na montadora inglesa.

De acordo com Galindo, embora o Silver Wraith do Tremendão tenha sido registrado em 1950, o Rolls é do modelo 1948 e foi encomendado em Londres pessoalmente por Adhemar de Barros, que comprou o carro zero-quilômetro e o trouxe ao Brasil.

Galindo prossegue, dizendo que o atual proprietário adquiriu o veículo em 1970 diretamente de Erasmo Carlos – portanto, seria apenas o terceiro dono.

“Esse carro tem cabine do motorista com teto removível e todos os detalhes foram escolhidos pessoalmente pelo ex-governador. Até onde eu sei, esse exemplar tem bastante originalidade e teria passado apenas por reparos pontuais – considerando que se trata de um carro fabricado há quase 75 anos.

O especialista destaca que o Silver Wraith de Erasmo tem apenas outro exemplar “gêmeo” no Brasil, com a mesma configuração de carroceria e itens opcionais.

‘Carro do amor’

Carro foi muito utilizado para eventos como transporte de noivas (Foto: Reprodução)

Carro foi muito utilizado para eventos como transporte de noivas (Foto: reprodução)

Sabemos que o Silver Wraith já pegou bastante no batente desde 1970 e até alguns anos atrás era bastante requisitado para aluguel em cerimônias de casamento – daí o “carro do amor” do título desta reportagem.

Além de ser disponibilizado para aluguel diretamente pelo próprio dono, o Rolls também foi alugado para casamentos pela empresa do colecionador Dante Forestieri, também recentemente falecido.

“É um carro que nunca nos deixou na mão. Esse carro andou, fez casamento para caramba, era bastante requisitado”, relembra o empresário Léo Forestieri, filho de Dante.

Para os curiosos sobre dados técnicos, Alexandre Galindo traz as informações básicas: o Silver Wriath que um dia pertenceu ao Tremendão traz sob o capô motor de seis cilindros em linha com 4.257 cm³, equipado com carburador da Stromberg.

O câmbio manual tem quatro marchas, enquanto os freios dianteiros têm assistência hidráulica – os traseiros são acionados por varão.

Para proporcionar o conforto esperado em um Rolls, o modelo traz amortecedores hidráulicos nas quatro rodas.

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Categoria(s): Reportagem Especial
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domingo - 04/12/2022 - 08:22h

A “codificação” do common law

Por Marcelo Alves

Os códigos são instrumentos legais relevantíssimos para os sistemas jurídicos filiados à tradição do civil law (caso do Brasil). Argumentos em prol da codificação abundam: segurança, estabilidade, certeza e sistematização são alguns que aparecem como proeminentes. Como disse certa vez, “a codificação apresenta essa série de vantagens que não se dão em outros casos em que o direito não haja sido condensado em normas legais harmonizadas e organizadas. Ela é uma ferramenta para o jurista, mas o é também para o prático ou leigo, que conseguem, com relativa facilidade, visualizar as leis aplicáveis a determinada situação. Um código, como documento único e sistematizado, é, sobretudo, um documento de fácil acesso ao grande público”.

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Como sabemos, os códigos não são instrumentos típicos do common law. Todavia, países filiados às tradições do civil law e do common law tiveram uns com os outros inúmeros contatos. Instituições foram absorvidas reciprocamente. Os contatos vêm se estreitando. E uma das recentes consequências disso é a progressiva “legalização” ou mesmo “codificação” do common law.

Não que o direito inglês, por exemplo, esteja desnaturado em relação à tradição do common law. O material fundamental do direito inglês continua sendo os precedentes judiciais ou common law, e a produção legislativa visa, sobretudo, completar ou aclarar a aplicação desse common law. Já se disse, registra José Luis Vasquez Sotelo (em “A jurisprudência vinculante na common law e na civil law”, que consta do livro “Temas atuais de direito processual ibero-americano”, Forense, 1998), que, “se todas as leis do Reino fossem revogadas, na Inglaterra teríamos o mesmo ordenamento jurídico, embora mais lento e menos funcional. Ao contrário, se imaginarmos a conservação das leis e a revogação do common law, o que resultaria não seria um ‘sistema’ jurídico nem um ordenamento, mas sim um conjunto de regras desorganizadas, sem harmonia e concerto”.

Entretanto, não se pode negar, por lá, a enorme produção legislativa dos últimos tempos. Os Parlamentos, cada dia com mais frequência, regulam setores da vida através de leis. De fato, hoje, o sistema jurídico inglês e os sistemas dos demais países filiados ao common law vêm se tornando legalmente normatizados e, hoje, é difícil encontrar-se uma decisão judicial que não faça referência a alguma lei.

Esse fenômeno é observado por Eduard D. Re (em “Stare Decisis”, Revista Jurídica, n. 198, p. 25-35, abr. 1994), quando diz, até com certa ousadia, que, “atualmente, a legislação cobre tão extensamente quase todos os ramos do direito, tanto público como privado, que não se pode mais pressupor que o ponto de partida [de uma decisão] seja um precedente judicial. Comumente, o ponto de partida deve ser a política legislativa expressa num texto legal significativo. Os tribunais, naturalmente, devem interpretar e aplicar a legislação”.

Aliás, no já distante ano de 1982, a partir de anotações de aulas proferidas em 1977, Guido Calabresi publicava a obra “A common law for the age of statutes” (Harvard University Press, 1982), premiada pela American Bar Association, que enfocava essa questão. Há quem diga mesmo que o direito inglês está prestes a entrar, se já não entrou, na era dos statutes, tendo a lei, nesse sistema, quase o mesmo papel que possui nos países filiados à tradição romano-germânica.

A questão tem chegado a tal ponto que – em parte em razão do número crescente de precedentes, que torna excessivamente laboriosa a tarefa de consultá-los, em parte porque o número de statutes tem crescido bastante – os ingleses e os norte-americanos, particularmente, nos últimos tempos, vêm produzindo séries de “restatements”, isto é, espécies de “codificações” no estilo europeu, porém desprovidas de autoridade oficial. Essas consolidações particulares são vistas como as antecessoras de codificações oficiais que surgirão no futuro.

E até mais: antes mesmo de partir para investigar a temática em doutorado na Inglaterra, li, de Barbosa Moreira, “Uma novidade: o Código de Processo Civil inglês” (em Revista de Processo, n. 99, p. 74, jul./set. 2000): “Desde 26 de abril do ano de 1999, tem a Inglaterra um código de processo civil, sob a denominação oficial Rules of Civil Procedure. Substituindo a fragmentária disciplina anterior, e afastando-se de longa usança nacional, o novel diploma regula a matéria em termos sistemáticos e compreensivos (com ressalva do procedimento recursal e da execução). Uma autêntica novidade, cujo surgimento vem sendo apregoado como a maior transformação legislativa, nesse terreno, há mais de século”.

Bom, para terminar, apenas anoto: aqui a recíproca é especificamente verdadeira, uma vez que, dentre os diversos institutos do common law que vêm sendo absorvidos por nós do civil law, está a contraparte in casu, que é o precedente judicial vinculante.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 04/12/2022 - 05:20h

Stanislaw Ponte Preta

Por Odemirton Filho 

Nos últimos tempos tenho me dedicado a escrever sobre alguns bons cronistas deste país. Já falei sobre Antônio Maria e Rubem Braga. Hoje, conheceremos um pouco sobre mais um deles.

Vamos lá.

Sérgio Porto com as três filhas e um cachorro da família (Foto: acervo de família)

Sérgio Porto com as três filhas e um cachorro da família (Foto: acervo de família)

Sérgio Marcus Rangel Porto nasceu em 1923, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Gostava de praticar esportes, jogando futebol na praia e remando pelo Clube Guanabara. Chegou a cursar até o terceiro ano de Arquitetura, mas abandonou, percebendo que não era “sua praia”.

Em 1947 começou a escrever no Jornal do Povo, de propriedade de Apparicio Torelly, o barão de Itararé. Com o tempo, tornou-se um cronista da noite, como o seu amigo, e depois desafeto, Antônio Maria.

Através do também cronista Paulo Mendes Campos, passou a escrever no Jornal Comício, onde faziam parte da equipe, Otto Lara Resende, Fernando Sabino, Clarice Lispector, Millôr Fernandes, entre outros.

Foi, ainda, crítico de cinema, Jazz e música popular, bem como redator de programas de humor, tamanha era a sua verve cômica. Casou-se com Dirce Pimentel de Araújo, em 1952, e tiveram três filhas.

Em 1953 nasceu o heterônimo Stanislaw Ponte Preta, com o qual passa a escrever suas crônicas. Nesse tempo, Samuel Wainer o contrata para publicar matérias no diário Última Hora sobre pessoas pitorescas da cidade.

Numa de suas andanças, reconheceu Cartola, trabalhando como garçom e lavador de carros. Sabendo do talento do grande sambista, coloca-o, novamente, no meio da vida artística.

Quem já leu Ponte Preta sabe como são geniais os textos sobre tia Zulmira, o primo Altamirando e Rosamundo, criados por ele. A velha contrabandista, uma de suas inúmeras crônicas, é sensacional. Sem esquecer, é claro, o Febeapá (Festival de Besteira que assola o País).

Diziam que era um leão para trabalhar, em torno de quinze horas por dia. O exagero pelo trabalho e a vida desregrada o levaram à morte, aos quarenta e cinco anos de idade.

Não tem problema, diria Stanislaw, “melhor viver pouco, mas tudinho”.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica
  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sábado - 03/12/2022 - 23:56h

Pensando bem…

Você não pode fazer muito na vida se trabalhar apenas nos dias em que se sentir bem.”

Jerry West

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Categoria(s): Pensando bem...
sábado - 03/12/2022 - 05:04h
Consumo

Combustíveis têm preços com variações distantes

Num mesmo dia, trajeto entre São Miguel do Gostoso e Mossoró, três preços distintos e distantes entre si, para o preço do óleo diesel comum:

Abastecimento entre as maiores cidades do RN sempre tem preços melhores: fenômeno (Foto: ilustrativa)

Três valores distantes entre si, no mesmo dia, na mesma bandeira, em três cidades do RN (Foto: meramente ilustrativa/Arquivo)

São Miguel do Gostoso – R$ 6,99

Lajes – R$ 6,19

Mossoró – 6,65

Um detalhe: os postos consultados são da bandeira BR – Petrobras.

Vá entender.

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Categoria(s): Gerais
  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sábado - 03/12/2022 - 01:42h
Evento

Pé Direito celebra novo condomínio com show de Luiz Caldas

Neste sábado (3), às 16 horas, em Tibau, a Pé Direito Engenharia celebra a conclusão do condomínio Mar de Java, com praticamente 5 meses de antecedência. Ao mesmo tempo, mostrará novo projeto denominado de Mar de Capri e comemorará 8 anos de atividades.Luiz Caldas em show para celebrar entrega do conomínio Mar de Java da empresa Pé Direito Engenharia em Tibau - 03-12-2022

O evento terá como uma das principais atrações um show do cantor-compositor e multi-instrumentista Luiz Caldas.

O Mar de Java são 36 unidades de apartamentos que foram vendidas rapidamente, em apenas 30 dias,  com sistema de elevador, estação de tratamento de esgotos e varanda para o nascente. Outro diferencial do condomínio Mar de Java, destaca a Pé Direito, é o seu revestimento de ponta a ponta, garantindo durabilidade da edificação, conforto e uma maior praticidade em manutenção.

Já em relação ao Mar de Capri, será um complexo condominial que começa a ser construído a partir de agora.

A obra terá 48 apartamentos, a 200 metros da praia, com mais de 500m² de Área de Lazer, elevador, garagem privativa, e assim como o Mar de Java, totalmente revestido.

Nota do Canal BCS – Fui informado também que um dos diretores da Pé Direito, nosso amigo Diego Dantas, aniversaria nesta data. Portanto, uma série de boas novidades a ser exaltada. Saúde e paz, meu caro. Se der, esbarro por aí.

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Categoria(s): Economia / Gerais
sexta-feira - 02/12/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“O entusiasmo é a maior força da alma. Conserva-o e nunca te faltará poder para conseguires o que desejas.”

Napoleon Hill

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Categoria(s): Pensando bem...
  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sexta-feira - 02/12/2022 - 23:48h
Bolsonaro

Ele não se refez

Bolsonaro, catatônico, parece está distante, ao lado do pastor Silas Malafaia (Foto: Web)

Bolsonaro, catatônico, parece estar distante, ao lado do pastor Silas Malafaia (Foto: Web)

Em todas as fotos que vi do presidente Jair Bolsonaro (PL) pós-derrota, ele aparece com rosto cerrado, olhar distante.

Catatônico.

E a loquacidade esvaiu-se nas redes sociais. Sumiu do cercadinho.

Não, não é tática.

Não espere ‘golpe’, tanques nas ruas.

Ele não se refez.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 02/12/2022 - 23:20h
Seleção

Chore menos, torcedor

Como não crio expectativa, não tenho o que me decepcionar com Seleção do Brasil na Copa do Catar.

Vi jogo e interpreto que derrota para Camarões (vejo AQUI) é mais objeto de desentrosamento dos reservas e, ansiedade de alguns, tentando titularidade, do que deficiência.

Chore menos, torcedor.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
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