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quinta-feira - 26/09/2013 - 11:31h
Luiz Antônio Pereira

Gestão “pouco republicana” derruba gerente da Petrobras

“Caiu”.

Luiz: enxurrada de processos por assédio moral

Como se diz na gíria política, quando algum nomeado para cargo comissionado é defenestrado, o todo-poderoso gerente de Serviços Especiais da Petrobras em Mossoró e região, Luiz Antônio Pereira, não é mais titular desse cargo estratégico.

Literalmente, “caiu”. Foi abatido, seria o termo mais correto.

Bacharel em direito e irmão do influente ministro do Emanoel Pereira, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Luiz Antônio nunca foi uma unanimidade na empresa e no posto. Foi aboletado na Giroflex por mera intervenção politiqueira na estatal, que na era PT se transformou numa subsidiária de interesses partidários e valhacouto para acomodar amigos do poder.

Ele desembarcou por lá como indicação política. Só. No currículo, praticamente nada. Nenhum vínculo, mínimo que fosse, com a história e foco da Petrobras.

Luiz Antônio Pereira foi comunicado ontem no final da manhã, que estava fora do cargo. Foi pego de surpresa.

Convocou reunião para informar que estava de saída e viu um auditório com rostos impassíveis. Ninguém ladeou-o ou manifestou solidariedade.

Isolado

Balbuciou algumas palavras e em menos de três minutos encerrou sua fala. Percebeu pela própria reação dos presentes, que teria tudo da “tropa” – menos apoio ou manifestação de sentimento de perda.

No cargo desde 2002, Luiz Antônio coleciona uma série de problemas que desaguam na Petrobras, sobretudo com enxurrada de demandas judiciais por assédio moral (veja exemplo AQUI, que este Blog publicou há alguns meses).

Contudo nos intramuros da empresa, há muito mais sendo administrado e camuflado administrativamente, para preservação do “nome” da estatal. Situações “pouco republicanas” estão no cabedal de problemas em apuração.

Substituto

A ordem é evitar escândalos. Bastam os já existentes no plano nacional e o desgaste da Petrobras perante a sociedade regional, devido recuo em investimentos e desempregos no setor.

Um nome saído de Aracaju-SE, deverá ser o substituto de Luiz Antônio Pereira. O engenheiro Mafram (prenome não obtido ainda pelo Blog), funcionário de carreira, está convocado para a tarefa.

O gerente geral Luiz Ferradans, ao lado de outros nomes de proa da Petrobras, esteve ontem em Mossoró. Em tese, apenas para reinauguração do Museu do Petróleo, na Estação das Artes Eliseu Ventania.

A Petrobras em Mossoró precisa passar por profundo reordenamento de métodos e relação com sociedade, servidores e terceirizados. Nos últimos anos, seu conceito desabou de forma proporcional à queda livre de Luiz Antônio Pereira, que se jactava de ser “imexível”.

Depois trago mais informações de bastidores.

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Categoria(s): Administração Pública / Economia

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  1. […] dia 26 de outubro, este Blog noticiou com exclusividade (Clique AQUI – Gestão pouco ‘republicana’ derruba gerente da Petrobras) a queda do Luiz Antônio Pereira, gerente do Serviços Especiais em Mossoró, após 11 anos de […]

  2. […] não sabe diferença entre óleo e água virou diretor. É o caso de Luiz Antônio Pereira (veja AQUI), irmão de Emanoel Pereira, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Antônio, conhecido […]

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