O governo estadual teria que creditar primeira parcela de três depósitos de R$ 633 mil nesta quarta-feira (20), em favor da Associação de Proteção e Assistência, à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), gestora do Hospital São Luiz (hospital de campanha de Mossoró). A transferência não foi feita.
O montante decorre de compromisso assumido pela gestão Fátima Bezerra (PT), na formalização do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que permitiu a contratação do Hospital São Luiz (privado) para uso na assistência a pacientes com Covid-19.
![Hospital São Luiz (hospital de campanha em Mossoró) - Foto 2](http://blogcarlossantos.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Hospital-São-Luiz-hospital-de-campanha-em-Mossoró-Foto-2-e1590011569609.jpg)
Até fim da tarde de hoje, hospital tinha 20 leitos de UTI lotados e 16 pacientes em leitos de UCI (Foto: BCS)
O não compromisso do governo Fátima Bezerra poderá levar o São Luiz ao colapso por falta de insumos básicos, num momento de alta na demanda de pacientes e crescente registro de óbitos em Mossoró e região, em decorrência desse novo vÃrus.
Um detalhe apavorante: já existem pacientes em fila de espera em Mossoró para um leito de UTI.
Compras de medicamentos e insumos
Outro agravante é que o Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC), gerido pela Apamim, também sofre porque utilizou algo em torno de R$ 183 mil para agilizar abertura de leitos no Hospital Reigonal TarcÃsio Maia (HRTM).
O Blog Carlos Santos coletou de duas fontes credenciadas, que só para utilização no São Luiz, a Apamim – administrada por junta interventora federal – adquiriu mais de 600 mil em medicamentos, além de outras compras que passariam de R$ 280 mil.
O TAC foi desencadeado em articulação do titular da 8ª Vara da Justiça Federal em Mossoró, juiz Orlan Donato Rocha. Com ele, a intervenção direta do promotor Rodrigo Pessoa do Ministério Público do RN (MPRN), além de procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público Federal (MPF/RN) e bioquÃmica Larizza Queiroz, interventora da Apamim. A partir daÃ, Prefeitura de Mossoró e Governo do RN foram envolvidos e pactuaram acordo que resultou no TAC.
Dificuldades para fechar TAC
A direção do Hospital São Luiz estava relutante em participar do entendimento, por não confiar em municÃpio e estado – com razão. Só com o envolvimento direto do magistrado, promotores e procuradores, além de Larizza Queiroz, é que houve avanço e fechamento dos termos, com compromissos assumidos pelas partes envolvidas (veja AQUI).
A municipalidade já fez repasse de 594 mil, depósito único, como especificado no TAC.
Falta o Governo Fátima Bezerra fazer sua parte, como signatário desse meio alternativo criado para dar celeridade à s providências de amparo à s vÃtimas da Covid-19. Se essa iniciativa não tivesse sido tomada, é provável que uma grande tragédia estivesse em andamento, por falta de ação ágil e eficaz dos poderes públicos que deveriam enfrentar a pandemia.
Novos leitos podem não ser abertos
Até fim da tarde de hoje, o hospital tinha seus 20 primeiros leitos de UTI lotados. Dos 30 na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), 16 estavam ocupados.
O teto de leitos no São Luiz será de 35 para UTI e 65 de UCI, totalizando 100 leitos. Começou a funcionar como hospital de campanha no último dia 1º (veja AQUI).
Houve anúncio pelo secretário adjunto da Saúde Pública (SESAP/RN), Petrônio Spinelli, de que seriam abertos mais 10 leitos na próxima sexta-feira (22). Com esse impasse financeiro, a Apamim deve recuar.
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O outro lado
Nota de Esclarecimento – A Sesap só recebeu a nota fiscal da Apamin hoje (20/05/20). O documento foi encaminhado por email, mas para ser pago é necessário pelo menos 24 h para ser atestado, visto e finalmente pago. O Governo do Estado está ciente da necessidade de pagamento em data fixa e vai cumpri-lo. Mas você sabe como é burocracia.
Nem sei qual o intuito desse vazamento porque a gente não tinha como fazer o pagamento hoje sem a nota fiscal em mãos. Eu nem vou mandar nota oficial porque não há interesse nenhum de termos qualquer conflito com a Apamin. Muito ao contrário, a gente só tem a agradecer.
Guia Dantas – Secretária de Comunicação do RN.
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Essa mulher não é incompetente essa mulher é pilantra, é muito fácil colocar a polÃcia na rua e dizer ao cidadão que ele está proibido de trabalhar, agora comprar serviço de saúde de hospital particular para salvar a vida das pessoas e isso ela não faz.
Vale ressaltar que este valor é troco de pinga comparado ao que é gasto com o elefante das Dunas.
Isso é o que mais me revolta, mas ela queria gastar 37 milhões com a montagem de um “circo” no elefante das dunas.
600 e poucos mil não tem, parece que está querendo que falte atendimento para as pessoas morrerem por falta de atendimento.
Onde está o ativismo da toga para intervir no desgoverno estadual igualmente como faz com o governo federal?
Ou tem uma ótima explicação ou vamos taxar a desgovernadora de VELHACA. Pqpppppppppppppppp
Todo mês é a mesma comversa . Empata com falta de Insulina na PMM .