A greve deflagrada hoje na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) tem pelo menos duas pessoas no foco, dos grevistas, como principais responsáveis.
Uma delas é a própria governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que chegou a afirmar no dia 17 passado, que cumpriria acordo com professorado porque “é lei” e seu perfil era de uma mulher acostumada a honrar compromisso (veja AQUI). Ratificou que a melhoria salarial seria incluída na folha de abril. Na prática, não apareceu uma pataca furada nas contas dos uernianos.
O outro personagem é até professor da instituição, cedido ao governo estadual para o cargo de Chefe de Gabinete Civil, José Anselmo de Carvalho. O agravante contra ele, é que assinou documento dirigido a professores, técnicos e alunos da Uern como forma de encerrar a greve de 106 dias, em agosto do ano passado, mas hoje diz que não houve nenhum acerto à época.
Ele foi o porta-voz do governo, na condição de secretário da Administração e Recursos Humanos no acordo amarrado em setembro, que finalizou a paralisação.
O documento (em cópia acima) assinado por Anselmo mostra justamente o contrário do que o governismo tem afirmado. Assim como a governadora, ele mente de forma explícita, apesar de provas em áudio (caso dela) e papel (caso dele) revelarem a desfaçatez.
Assim, fica difícil alguém acreditar no governo, diante de tamanho desrespeito e falta de cuidado com a própria palavra. Parece que mentir e coçar é só uma questão de começar no Governo Rosalba.
A incapacidade administrativa da governadora já era profetizada pelo jornalista Roberto Guedes há 24 anos, referindo-se à eleição de Rosalba em 1988 o mesmo diz “(…) a cidade preferiu dá um salto no escuro em lugar de optar por um caminho
seguro e pavimentado sobre a vida pública de homem que se confunde com a
própria cidade o Deputado Vingt Rosado (…) lamentavelmente parte considerável do
eleitorado local se deixou arrastar pelo vendaval do protesto contra o governo
federal e levou de roldão, para o insucesso o que de melhor se oferecia a Mossoró,
não estarei aqui cotidianamente para ouvir lamurias, mas tenho certeza de que o
arrependimento de Mossoró se fará ouvir mais dias menos dias por todo o Rio
Grande do Norte.”
Quanto a cantilena de crise também é antiga, ainda segundo Roberto Guedes “A prefeita eleita de Mossoró, médica Rosalba Ciarlini, anunciou que durante três anos não faria nada pelo município, sob a alegação que até lá o Governo do Estado permaneceria entregue ao Governador Geraldo Melo. Estranho muito a mensagem.Pode ser uma “carta de seguro” para qualquer fracasso administrativo, mas com certeza não significa um julgamento honesto da postura do Governador.”
Jornal O Mossoroense. Coluna Roberto Guedes, 19/11/1988, p2
A Rosalba Ciarline Rosado Foi a maior mentira política que o Rio Grande do Norte já teve. Estamos assistndo tudo mostrando que vivemos numa estado pobre de cidadania.Até quando meu Deus .O pior que vamos continuar.
No texto inicial do Ofício o Secretário agrediu o português, repetindo o referencial que se deve atribuir ao Reitor: Magnificência e Magnífico. Atentai bem, Senhor Secretário!.
O CABO ANSELMO ESTÁ FORA, VIROU O BAGAÇODA LARANJA.É O PREÇO PAGO PELO ZELO DA SUBSERVIENCIA AOS ROSADOS EM MOSSORÓ.
Lamentável para o RN e tristeza para Mossoró!!!
Caro Carlos, só esqueceram de anexar a resposta do sindicato que recusava essa proposta do governo do estado. Portanto não houve acordo e sim uma proposta apresentada pelo governo e recusada por escrito pelo sindicato. Assim fica fácil. Vamos aos fatos..
Continuo aguardando cópia do acordo. Quem tiver favor publicar….