A secretaria do Gabinete Civil do Estado e a Procuradoria Geral do Estado já foram avisadas: o Tribunal de Justiça do RN (TJRN) vai anunciar amanhã decisão favorável a seus interesses.
Em questão, o pedido para intervenção judicial que coloque fim à greve dos professores.
É aguardar.
A greve passa dos 60 dias.
“Justiça falível, és a balança de dois pesos que só não pesam nas conciências! Como eu quisera que fosse cega, de verdade, não pela tua igonorância, mas pela imparcialidade!
O mau juiz é o pior dos homens.
Se o juiz tiver de pecar, seja, pelo menos, humano. Peque pelo amor a liberdade e não pelo ódio que é a injustiça mais grosseira…
Vingue em cada absolvição de um miserável a impunidade dos grandes criminosos!…”
Dr. Marçau personagem de A BAGACEIRA de José Américo de Almeida.
37ª edição, pág 135
Seria essa a forma encontrada pelo Tribunal de Justiça para a fazer melhor a Educação no RN e de contribuir com o processo de “valorização” do servidor do governadora Rosalba Ciarlini. Vamos ver aonde isso vai levar.
Fico preocupado com isso. Como voltarão estes professores sem acordo, mínimo possível atendidos, e a força? Imposta por um Judiciário. Voltar praticamente sem nada concreto. Tudo para uma suposto mês (que será a “salvação” a prestação). Como voltará o professor para a sala de aula? Totalmente desnorteado e sem a sensação de luta, o mínimo possível, ganha. Voltar a sala de aula com sensação de derrota, desgostosos com a forma truculenta desse governo, será um caminho para um péssimo trabalho. Sem a satisfação da profissão, seja econômica ou não, é um passo para aquela famosa frase: “o professor finge que ensina, e o aluno finge que aprende” e o governo da gargalhadas.