É infantil ou desonesto se proclamar Micarla de Sousa (PV) como única culpada pela insolvência de Natal. Boa parte da Câmara Municipal é cúmplice dos crimes praticados contra uma cidade inteira, que afeta desde sua auto-estima às finanças públicas.
Se existisse um Legislativo cônscio de suas obrigações constitucionais, sobretudo de fiscalização, Natal não teria chegado a esse estágio.
O princípio da separação dos poderes, fundamental à manutenção da democracia moderna, tem como essência impedir a concentração de força nas mãos de pessoa, grupo etc., comum no absolutismo ou em democracias fajutas, como a nossa.
Saliente-se que esse “sistema de freio e contrapeso” mantém o Estado (instituição política) de forma unificada, com poderes e órgãos diversos cumprindo seus respectivos papeis. Para sermos mais claros: estão juntos, mas cada um com suas obrigações, devendo barrar excessos de lado a lado.
É um conceito da ciência política fincado na chamada “Teoria da Separação dos Poderes”, sistematizada pelo pensador francês Charles de Montesquieu, a partir de estudos anteriores de Platão e John Locke. Todo um trabalho científico montado ao longo de mais de 2 mil e 400 anos foi transformado em coisa nenhuma em Natal, em face de interesses escusos.
A prefeita afastada e seus cabras da peste arrepiaram e sua maioria na Câmara assinava embaixo ou fechava os olhos. Partilhava do butim e da voracidade predatória que emergiam da prefeitura.
Natal precisa cobrar explicações também desses senhores.
Micarla não está só.
Muito Lúcido! Sugiro ampliação do debate…
PERFEITOOO!
Espero que na AL do RN nossos deputados estaduais não tenham a mesma atitude dos vereadores de Natal, pois se fizerem, a revolta do povo poderá ser maior, muito maior que que 2 toneladas de lixo.
É bom lembrar que para chegar até o comando da pefeitura do Natal ela contou com o apoio dos senhores José Agripino, João Maia, Ravengar e a governadora do desastre,Rosalba Cearline.Ficou na omissão de forma covarde o senador manhoso Garibalde Filho.