Governadores, comumente, sempre indicaram parentes e compadres para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). É imoral, sem dúvidas. Mas estranhamente, legal.
O que se costura agora – bolinando o TCE – é de uma imoralidade sem precedentes na política estadual. Não está em jogo uma simples nomeação de parente ou comadre.
O que família Rosado promove é uma negociata com o apelido de “acomodação política”. Isso mesmo. A palavra é esta: negociata.
Quer pagar a atual prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, para ela renunciar ao mandato – usando sua nomeação ao TCE. Escambo de esgoto.
Negociata é negociata, negócio é outra coisa. Na semântica e na etimologia, negociata é negociata. Não é uma palavra polissêmica (com sentidos distintos), não.
Negociata só tem um sentido, tão somente um: é “negócio suspeito em que geralmente há trapaça”. Simplesmente isso.
O que o povo norte-riograndense testemunha é algo moralmente insalubre. O cargo de conselheiro do TCE é vitalício e de salário (além de outras inúmeras vantagens) muito vantajoso. O TCE é o “céu” na terra potiguar. Fafá pode ganhar um ‘lote’ desse Éden.
Portanto, tudo não passa de uma trapaça, própria de vigaristas – nunca um comportamento digno que o cidadão espera de seus agentes públicos, principalmente aqueles ungidos pelo voto popular.
Trata-se de uma vergonha para Mossoró, ‘exportadora’ dessa indecência que insulta todo o estado.
Pobre Mossoró! Pobre RN!
Veja AQUI declarações da própria prefeita Fafá Rosado, confirmando ‘arrrumação’ em andamento.
Carlos, bom dia!
O que aparentemente possa parecer uma declaração infeliz e inocente, na minha modesta opinião pode significar uma estratégia (consciente ou não) por parte da nossa prefeita. Em aceitando o cargo no TCE, Fafá estaria aposentando-se prematuramente da vida pública, o que seria fatal para o seu grupo uma vez que ela se constitui, hoje, na maior eleitora de Mossoró, tem carisma e simpatia, obras realizadas, além de potencial para galgar outros cargos políticos mais à frente. Experiência se adquire com o enfrentamento das situações postas e estudo e, a prefeita já deu mostras que tem capacidade e boa vontade de lidar com situações adversas e pode crescer como política. Com a declaração, a governadora e o esposo se vêem “forçados” a não mais colocar na mesa de negociações o TCE (pelo menos tendo Fafá como beneficiária ao cargo), o que abriria para o grupo da prefeita outras possibilidades, mantendo-a em evidência (secretaria de estado por exemplo). Ademais, uma entrevista como essa, fatalmente será usada, não só pela oposição, como também pelo MPE que está atento ao desenrolar dos fatos e, convenhamos, para o grupo político da governadora e prefeita seria um desgaste (processual) desnecessário.
Um abraço.
Antônio Carlos (TONI)
Quem coloca os políticos nos cargos mesmo?!
Boa Tarde Carlos!
O que mais poderíamos esperar , vivemos em um país sujo moralmente, onde magistrados ganham 600 mil mensais enquanto policiais lutam ( Alguns com vandalismo) para ganhar 3 mil. O que acontece no RN é um pedaço do que é o Brasil, somos desinteressados com o que acontece na política, sabe porque? O Brasil é conhecido por ser um povo de festa, é festa na copa do mundo, é festa no carnaval, é festa na política. È um grande abuso o que o grupo rosado está fazendo na política como se o povo não existisse? È sim! Mas vamos relaxar, pois é ritmo, é ritmo de festa!!! O povo gosta de festa, mesmo que não sobre um pedacinho do bolo!
Boa tarde Carlos Santos.
Realmente esse povo não perde uma, são politicos-profissionais, que se diga de passagem profissionalissimos!!!!
Prezado Carlos Santos,
A despeito de a Constituição Federal autorizar a livre nomeação para conselheiro do TCE, penso que essa negociata jamais vista na história desse estado pode sim ser impedida. Utilizar esse direito de nomear livremente para referido cargo em benefício pessoal fere de morte o princípio constitucional da moralidade administrativa. O gestor público tem que pautar suas ações observando sempre o interesse público. Pergunto: é do interesse público a concretização desse jogo sujo? Óbvio que não!
Digo mais: qualquer cidadão poderá ajuizar ação popular para anular esse flagrante ato lesivo à moralidade administrativa (art. 5º, LXXIII, da Constituição Federal).
Vamos ficar de olhos bem abertos!
Roberto Guedes trouxe uma denúncia muito séria, em sua coluna de hoje no portal NoMinuto. Diz ele que “Betinho foi visto no local de trabalho”, pode? Leiamo-lo, pois:
“A pior coisa que se pode informar acerca do ocupante de um cargo administrativo relevante é que ele visitou o local de trabalho. Sugere que nos demais dias a figura só se tem omitido. Pois bem: a mídia eletrônica de Natal expôs assim, nesta quarta-feira, 8, ontem, o deputado federal Betinho Rosado (Dem), secretário estadual da Agricultura porque cunhado da governadora Rosalba Ciarlini.
Blogueiros e jornalistas noticiaram que Betinho compareceu a seu gabinete para ouvir de emissários do ministério da Agricultura uma informação que esta coluna havia antecipado há uns quinze dias: o conceito do Rio Grande do Norte em relação à aftosa bovina está para piorar, em detrimento dos sonhos dos agropecuaristas e dos exportadores de frutas tropicais.”
Como diria o folclórico Odorico Paraguaçu, esta é de “entrar para os anais e vaginais da história de Sucupira
Carlos, parabéns pela autonomia e pela coragem jornalistíca de divulgar a renúncia de fafá, voce falou somente a verdade pura, parabéns
Como dizia o professor Luiz Alves (de Areia Branca – “Quem quer pegar galinha não diz xô”.
Só um alerta: O Professor Josivam vai ser traido pelo pessoal ligado a deputada Fatima Bezerra.Esse mesmo grupo atuo nas eleições para o senador e para o governo do Estado.Quem ganhou pro senado foia senhora Rosal o mesmo aconteceu pra governador.
Esse grupo durante a campanha d,tamto pro senado como pra governo, fazia grandes elogios ao clã Rosado.