O pessoal do Direitos Humanos já fez visita ao doutor Manoel Onofre Júnior, que reagiu a assalto e matou um bandido na capital do estado? Ele está abalado psicologicamente, gente. Fechou-se em seu apartamento.
O pessoal do Direitos Humanos sabe o endereço da mulher que ficou paraplégica em assalto ocorrido em Natal, há poucos meses, devido um tiro que levou nas costas? Heim?
Precisamos rever alguns conceitos. Direitos humanos transformaram-se no direito dos ‘mano‘, que podem matar, estuprar, abalar física e psicologicamente suas vítimas por puro sadismo e ainda recebem proteção diferenciada e cuidados especiais.
Vaza, meu!
Amigo Carlos, há um equívoco quanto ao Doutor que reagiu ao assalto e matou o assaltante. Não foi o meu digníssimo parente Manoel Onofre de Souza Jr. , que é Desembargador aposentado, e sim, o renomado médico natalense Onofre Lopes Júnior, cujo pai foi o mentor da criação da UFRN. Esclarecido, pois.
Esse tal de direitos humanos é mais uma grande palhaçada deste país. Sinceramente, não conheço uma única pessoa que não sinta nojo ao ouvir esse nome.
Essa palhaçada não faz falta a nenhum cidadão de bem.
Deste país, amigo?! E eu pensando que era Declaração UNIVERSAL dos Direitos do Homem e do Cidadão…
“Os adversários da penalidade máxima argúem que é sagrado o direito de todos à vida. Exceto, naturalmente, o direito das vítimas à vida. O direito à vida não pode ser incondicional. Só devem merecê-lo os que não tiram a vida dos outros.”
Roberto Campos (Economistas,Diplomata e Político)
Com todo respeito à sua opinião, a quem leio diariamente, o Dr. Onofre não está dividindo com 50 pessoas uma cela pra 5, não sofreu abuso ou violência policial. Apesar de prestar minha solidariedade ao Dr. Onofre que, com certeza, deve estar chocado com o fato de ter tirado uma vida (só deve ser fácil pra bandido, e olhe lá), os Direitos Humanos, consequência dos Direitos Fundamentais do Homem e do Cidadão, são pros hipossuficientes.
Apesar de muitos serem da política do “bandido bom é bandido morto”, vale lembrar que na China as execuções chegam aos milhares todos os anos e não parece haver diminuição da criminalidade.
Repetindo a ladainha diária do Cezar Alves a quem dou “coro” no twitter, precisamos mesmo é de Polícia Civil e ITEP estruturados, presídios que realmente ressocializem e, principalmente, educação de qualidade.
“Olho por olho, dente por dente e terminaremos numa sociedade de cegos e banguelas.”
Ressocialização meu amigo? É só colocar esses vagabundos para trabalhar e pagar seu sustento como qualquer cidadão de bem.
Senhor Jornalista, inobstante possuirmos posições político-filosóficas e ideológicas diametralmente opostas, somos contumazes leitores do seu blog.
Igualmente somos partidários da liberdade de imprensa e de expressão, tanto quanto da responsabilidade que devemos ter ao emitir opiniões e divulgar conceitos.
Na esteira e no consolidado esteio de milhares de leitores que diariamente o acompanham através do seu conceituado blog, verdadeiramente nos causou espécie a todos quantos fazem parte da Comissão de Direitos Humanos, a forma pouco usual com que Vossa Senhoria, tratou em breves linhas sobre questões relacionadas aos Direitos Humanos.
Em se tratando de Programas Policiais, os quais, massivamente ainda em pleno século XXI tentam através do sensacionalismo, da desinformação e da escabrosa e velada apologia à violência, sobretudo policial. Informações dessa natureza e com esses subliminares conceitos direcionados à violência pela violência, seria e, é, nada mais usual, cultural e brasileiro.
No que tange ao seu blog, surpresa e tristeza causou-nos a divulgação – através de sua pena – de opiniões e conceitos, as quais consideramos, além de obscurantistas, incentivadoras da violência tornado-se um desserviço à sociedade, assim como aos seus milhares de leitores que sabidamente possuem um nível cultural e uma compreensão da questão DIREITOS HUMANOS, que, passa ao largo da famosa resolução vingativa que se tornou jargão popular denominado… DENTE POR DENTE E OLHO POR OLHO.
Senhor Jornalista, Vossa Senhoria denomina Vossa coluna de WLADIMIR HERZOG (Um dos mais altivos, corajosos e independentes jornalistas brasileiros, que foi covardemente torturado e trucidado pelas forças da repressão no infausto e triste período dos anos de chumbo), como se a mesma fosse um estandarte a serviço da informação isenta e do jornalismo que expressasse a verdade factual.
Dada a sua capacidade de compreensão das variáveis e da complexidade do problema da violência no mundo contemporâneo, mais ainda o seu conhecimento, inclusive sobre a razão de ser e a origem histórica dos Direitos Humanos. Mister se faz e se presta maior sensibilidade e responsabilidade de Vossa Senhoria, quando do uso de sua famosa pena sobre questões relacionadas aos Direitos Humanos.
Num contexto social, em que a violência, sobretudo urbana é cada vez mais freqüente, em que a atuação criminosa se apresenta mais organizada e evoluída que o próprio Estado, em que a banalização de valores éticos e morais justificam a marginalização, em que guerras são declaradas em função de uma vaidade capital sem pudor, tratar de Direitos Humanos é tarefa árdua, geradora de repúdio a alguns que inadmitem sua observância ou aplicação.
Contudo, fechar os olhos para esta realidade seria incorrer em crime maior. Negar a sua vigência e eficácia é afastar a existência de respeito à dignidade da pessoa humana e, via reflexa, à vida. Aliás, é em tempos como estes que a discussão deve ser ampliada e percebida a verdadeira dimensão dessa proteção à pessoa humana.
Direitos humanos, na visão de muitos, é apenas instrumento de proteção á marginalidade, porém esse mito precisa ser derrubado. Sua amplitude permite uma compreensão de causas, a aplicação, por sua vez, o incide em conseqüências.
A realidade de violência material que vivemos, seja pela organização da atividade criminosa, seja pela ineficácia da segurança pública do Estado, é apenas a conseqüência de uma violência muito maior. Violência esta promovida pelo alijamento de questões sociais de bases, de falta de implementação de políticas públicas, pela omissão social de toda sociedade.
Sob a perspectiva de globalização, essa violência toma corpo universal, aumentando exploração da parcela mais pobre, aumentando a acumulação da parcela mais rica, e, em conseqüência, transformando-se num espiral de violência complexa, multifacetada e jamais vista.
Senhor jornalista, sejamos adeptos dos Direitos Humanos ou não, uma das principais causas da violência a ser combatida por todos nós, é a desinformação construída por quem, necessariamente possui o dever de informar de forma isenta, forma essa, que, nem sempre efetivamente é veiculada pelos divulgadores e formadores de opinião, nos quais, queira ou não, definitivamente Vossa Senhoria se insere pela qualidade e pelo alcance do seu conceituado e lido blog.
Sendo a informação, sabidamente o maior, senão um dos maiores veículos de formação de opinião. Cabe efetivamente a todos quantos têm o dever de informar e conseqüentemente formar opinião, politizar e (ou) despolitizar parcela da sociedade. Ponderada análise quando da inserção de matérias jornalísticas, fatos e assuntos, que, de maneira direta e (ou) indireta venham a impactar no corpo social e cultural da sociedade, de modo a esgarçar, ainda mais o histórico processo da falta de oportunidades, informação e educação de qualidade. No fundo, sabidamente causa maior de todas as vertentes de violência, as quais, o homem desde tempos imemoriais tenta, de maneira equivocada ou não, equalizar.
Desde já, no aguardo da solícita publicação.
Cordialmente
Fransuêldo Vieira de Araújo.
1º Secretário da Comissão de Direitos Humanos.
Subseccional – OAB – Mossoró/RN.
Não entendi qual foi a crítica feita aos movimentos de Direitos Humanos e que ativista é esse dos DH a que o blogueiro se refere. Ficou parecendo a falácia do espantalho.