Quando o Orçamento Geral do Estado-2012 começar a ser aberto, em março, estaremos a 4 meses da campanha. Em abril, logo começam restrições legais para convênios etc., que dificultam ações do governo com prefeituras.

O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) está praticamente sem tempo e sem meios para reverter imagem e contribuir de forma decisiva pros seus candidatos às eleições municipais de 2012. O tempo urge e ruge.

Além dos impedimentos legais, o Governo da “Rosa” está travado politica e gerencialmente. Cresce a onda de rejeição da capital aos rincões. Em Natal, por exemplo, com quase 60% de reprovação, o Governo da “Rosa” não tem sequer candidato a prefeito e luta para perder de pouco. Só isso.

Em Mossoró, onde também é governo, o Governo da “Rosa” não consegue impor um candidato seu e pode ser obrigado a pegar “carona” noutro.Na verdade, está sem autoridade para impor nome, como sempre fez.

A situação política do Governo da “Rosa” é algo inusitado. Tem poder, mas depende de outros líderes como Henrique Alves (PMDB), para ter fôlego e mostrar  qualquer coisa que sirva pelo menos de peça de propaganda.

O Governo da “Rosa” tem tempo e meios para reverter o quadro, mas precisa mudar método e mentalidade. Eis a questão. O Estado não é a Prefeitura de Mossoró e o Rio Grande do Norte não é Mossoró.

Qualquer potiguar consciente, descolado de paixão ou interesse menor, precisa torcer para o Governo da “Rosa” decolar. RN precisa.

O problema, é que infelizmente o Governo da “Rosa” não tem um projeto mínimo de gestão. Baseia-se em propaganda e obras alheias para aparecer. Isso ajuda ou atenua sua péssima imagem até aqui, mas não resulta em qualquer melhoria à vida do cidadão comum.