Fenômenos eleitorais em 2014, com votações estelares, pai e filho em 2018 vivem um drama: estão isolados. Transformaram-se num estorvo. Não conseguem uma acomodação em qualquer coligação e estão se inviabilizando à reeleição.
Um ou outro pode ser obrigado a desistir, para dar meios de “vida” a quem ficar.
A situação é vivida pelo deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa Ricardo Motta (PSB) e seu filho e deputado federal Rafael Motta (PSB).
Até aqui, não encontraram um ponto de encaixe e não têm meios à corrida eleitoral em via própria, sem uma coligação de grande suporte.
O maior problema é Rafael, um peso e uma ameaça em coligações já estruturadas e com nomes preferenciais.
Em 2014, Ricardo empalmou 80.249 votos, como o mais votado. Já Rafael, estreando na disputa, amealhou 176.239 votos, sendo o segundo colocado.
Esse capital hoje está profundamente desidratado.
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Assumiram o comando do PSB no estado, afundaram o partido, e juntamente se fundaram a si mesmos. Que capacidade.
Quem sabe, com o possível acordo entre PT e PSB a nível nacional, a senadora Fátima dê um jeito de abrigar o PSB na coligação, mesmo com o peso de Rafael e Ricardo numa coligação, o PSB agrega quantitativo em tempo de rádio e TV. Até dia 15, ainda poderá haver costuras e fechamento de alianças. Aguardemos, pois.
Vão pra lata do lixo da política!
A hipótese de um pai tentar salvar um filho ou vice-versa, seria por doação de órgãos.