Certamente Drumond estava se referindo a ele mesmo, já que durante mais de 28 anos permaneceu como funcionário público, acomodando-se a uim salário medíocre, mas que lhe garantia a subsistência.
Ingressou no serviço público em Minas e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945.
Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962.
Como se pode observar, SERVIU durante o Estado Novo como chefe de gabinete, portanto, homem de confiança do Capanema, um INTEGRALISTA.
Durante a ditadura militar tornou-se o poeta mais divulgado do Brasil.
Era a maneira que os militares tinham para tentar ofuscar os “subversivos” Caetano, Chico, Vandré, Taiguara, Gil e outros.
Um bom poeta, mas sem nenhuma participação nas lutas sociais, o que para mim o torna num personagem menor.
Drumond sequer participou da passeata dos cem mil realizada no Rio de janeiro, movimento que desafiou o governo ditatorial do Costa e Silva e que contou com a participação dentre outros de :
Cacá Diegues, Caetano Veloso, Chico Buarque, Clarice Lispector, DILMA ROUSSEF, Edu Lobo, Fernando Gabeira, Gilberto Gil, Grande Otelo, Milton Nascimento, Nara Leão, Paulo Autran, TANCREDO NEVES, Tônia Carreiro, Vladimir Palmeira e muitos outros.
Nota-se perfeitamente a ausência do Drumond.
Prefiro a poesia do Vinícus de Moraes, um homem que viveu para a arte e que soube como nenhum outro poeta cantar a beleza da mulher.
Além de ser um grande Boêmio.
Do Vinicius esta passagem que diz bem da sua personalidade.
Compareceu a um programa de televisão, onde se apresentou com um copo de uísque na mão e com a camisa aberta ao peito.
No outro dia, foi exonerado do Itamaraty, onde era diplomata de carreira, pelo próprio Costa e Silva num memorando que era chamado pelo ditador de vagabundo.
Em 2006 foi promovido post-mortem ao cargo de EMBAIXADOR.
Vinivius foi e VIVEU como poeta.
O Drumond optou pela busca da segurança, coisa própria dos descendentes da falida aristocracia rural, levando sempre a monótona vida de barnabé.
Daí eu ter escrito no início deste comentário que Drumond estava se referindo a ele mesmo ao escrever que a conquista da liberdade…
Drumond sempre optou pela arrumação.
Vinicius pela poesia, liberdade e amor.
Vinicius, um grande poeta, um grande boêmio.
Por falar em arrumação:
Quem quiser saber como anda o clima dentro de uma determinada prefeitura basta assisitr ao filme A QUEDA-AS ÚLTIMAS HORAS DE HITLER.
As semelhanças são tantas, que se este filme não tivesse sido feito anos antes eu pensaria que as coincidências eram propositais.
Vejam o filme e façam as comparações.
Certamente Drumond estava se referindo a ele mesmo, já que durante mais de 28 anos permaneceu como funcionário público, acomodando-se a uim salário medíocre, mas que lhe garantia a subsistência.
Ingressou no serviço público em Minas e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945.
Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962.
Como se pode observar, SERVIU durante o Estado Novo como chefe de gabinete, portanto, homem de confiança do Capanema, um INTEGRALISTA.
Durante a ditadura militar tornou-se o poeta mais divulgado do Brasil.
Era a maneira que os militares tinham para tentar ofuscar os “subversivos” Caetano, Chico, Vandré, Taiguara, Gil e outros.
Um bom poeta, mas sem nenhuma participação nas lutas sociais, o que para mim o torna num personagem menor.
Drumond sequer participou da passeata dos cem mil realizada no Rio de janeiro, movimento que desafiou o governo ditatorial do Costa e Silva e que contou com a participação dentre outros de :
Cacá Diegues, Caetano Veloso, Chico Buarque, Clarice Lispector, DILMA ROUSSEF, Edu Lobo, Fernando Gabeira, Gilberto Gil, Grande Otelo, Milton Nascimento, Nara Leão, Paulo Autran, TANCREDO NEVES, Tônia Carreiro, Vladimir Palmeira e muitos outros.
Nota-se perfeitamente a ausência do Drumond.
Prefiro a poesia do Vinícus de Moraes, um homem que viveu para a arte e que soube como nenhum outro poeta cantar a beleza da mulher.
Além de ser um grande Boêmio.
Do Vinicius esta passagem que diz bem da sua personalidade.
Compareceu a um programa de televisão, onde se apresentou com um copo de uísque na mão e com a camisa aberta ao peito.
No outro dia, foi exonerado do Itamaraty, onde era diplomata de carreira, pelo próprio Costa e Silva num memorando que era chamado pelo ditador de vagabundo.
Em 2006 foi promovido post-mortem ao cargo de EMBAIXADOR.
Vinivius foi e VIVEU como poeta.
O Drumond optou pela busca da segurança, coisa própria dos descendentes da falida aristocracia rural, levando sempre a monótona vida de barnabé.
Daí eu ter escrito no início deste comentário que Drumond estava se referindo a ele mesmo ao escrever que a conquista da liberdade…
Drumond sempre optou pela arrumação.
Vinicius pela poesia, liberdade e amor.
Vinicius, um grande poeta, um grande boêmio.
Por falar em arrumação:
Quem quiser saber como anda o clima dentro de uma determinada prefeitura basta assisitr ao filme A QUEDA-AS ÚLTIMAS HORAS DE HITLER.
As semelhanças são tantas, que se este filme não tivesse sido feito anos antes eu pensaria que as coincidências eram propositais.
Vejam o filme e façam as comparações.