Excelente provérbio. Não rejeito com o pé a canoa que me permitiu atravessar o rio. Todavia, se o rio secar e não me restar alternativa para alcançar a outra margem, saberei conversar com a canoa para dizer-lhe que ela continua o meu meio de transporte favorito, mas por mais que queira, não consigo levá-la nas costas…que não sou ingrata…que esperarei o rio tornar-se navegável e voltarei a utilizá-la. Entretanto, porquê o tempo urge, precisarei usar outro meio de transporte, mas em homenagem a ela, procurarei veículo seguro, dentre os disponíveis, para continuar mostrando que sei escolher, utilizando a razão, pesquisando-lhe o histórico, as cilindradas ou válvulas, ou o que indique a sua capacidade.
Por analogia, costumo dizer que a linguagem é a impressão digital do espírito. A caixa-preta do Sujeito. Nada na linguagem é por acaso. Por isso, Freud utilizava o divã – sente-se, por favor. Fique à vontade. Agora, fale! – Era o início a Psicanálise por meio da Associação Livre cujo objeto de análise era a linguagem. Freud, que se dizia ateu, utilizava um método de Jesus: “não julgue um homem sem antes ouvi-lo falar”.
Sra. Naide Maria Rosado de Souza
Belíssimo comentário que a mim não surpreende.
O que acontece é que as canoas, mesmo depois que os rios secam, se sentem abandonadas pelos que a utilizaram na cheia.
Tudo tem o seu momento.
Mas há quem confunda gratidão com servidão.
Meus parabéns.
////
DIA 28 ENTRA NO AR A WEBRÁDIO EM FASE EXPERIMENTAL.
ACAUTELAI-VOS, CORRUPTOS.
Depende do ponto de vista:
Se eu estiver sendo perseguido ao atravessar o rio tentarei me livrar da canoa para que meus inimigos não percebam aonde desembarquei e assim dificultar que me encontrem.
Não é que eu queira ser chato, mas não existem regras do tipo geral que se aplicam indiscriminadamente a qualquer situação. Cada problema tem suas particularidades que dependem do contexto, do cenário onde ocorrem e das preferencias de quem sofre a ação, requerendo abordagem e solução especifica.
Excelente provérbio. Não rejeito com o pé a canoa que me permitiu atravessar o rio. Todavia, se o rio secar e não me restar alternativa para alcançar a outra margem, saberei conversar com a canoa para dizer-lhe que ela continua o meu meio de transporte favorito, mas por mais que queira, não consigo levá-la nas costas…que não sou ingrata…que esperarei o rio tornar-se navegável e voltarei a utilizá-la. Entretanto, porquê o tempo urge, precisarei usar outro meio de transporte, mas em homenagem a ela, procurarei veículo seguro, dentre os disponíveis, para continuar mostrando que sei escolher, utilizando a razão, pesquisando-lhe o histórico, as cilindradas ou válvulas, ou o que indique a sua capacidade.
Por analogia, costumo dizer que a linguagem é a impressão digital do espírito. A caixa-preta do Sujeito. Nada na linguagem é por acaso. Por isso, Freud utilizava o divã – sente-se, por favor. Fique à vontade. Agora, fale! – Era o início a Psicanálise por meio da Associação Livre cujo objeto de análise era a linguagem. Freud, que se dizia ateu, utilizava um método de Jesus: “não julgue um homem sem antes ouvi-lo falar”.
Sra. Naide Maria Rosado de Souza
Belíssimo comentário que a mim não surpreende.
O que acontece é que as canoas, mesmo depois que os rios secam, se sentem abandonadas pelos que a utilizaram na cheia.
Tudo tem o seu momento.
Mas há quem confunda gratidão com servidão.
Meus parabéns.
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DIA 28 ENTRA NO AR A WEBRÁDIO EM FASE EXPERIMENTAL.
ACAUTELAI-VOS, CORRUPTOS.
Obrigada, Sr. Inácio. O sr. é gentil.
Depende do ponto de vista:
Se eu estiver sendo perseguido ao atravessar o rio tentarei me livrar da canoa para que meus inimigos não percebam aonde desembarquei e assim dificultar que me encontrem.
Não é que eu queira ser chato, mas não existem regras do tipo geral que se aplicam indiscriminadamente a qualquer situação. Cada problema tem suas particularidades que dependem do contexto, do cenário onde ocorrem e das preferencias de quem sofre a ação, requerendo abordagem e solução especifica.