• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 28/10/2012 - 08:13h

Poeminha sentimental

Por Mario Quintana

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas…
De vez em quando chega uma
E canta (Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.

Mario Quintana (1906-1994) – Poeta e cronista gaúcho

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Categoria(s): Poesia

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