Com a colaboração do PMDB do deputado federal Henrique Alves e outras siglas aliadas, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) desencadeou operação para completo esvaziamento de forças do vice-governador dissidente, Robinson Faria (PSD).
Em regiões em que Robinson pontifica como liderança há vários anos, a ordem é cooptar aliados ou fortalecer adversários paroquiais do vice.
Quem não foi atraído para o DEM, terminou aboletado no PMDB ou noutras legendas.
Afastado politicamente do esquema governista, Robinson passou a ser alvo. Uma admoestação que, para muita gente, passa dos limites da arenga política, para o campo pessoal.
As eleições municipais de 2012 serão um termômetro para saber se Robinson continuará definhando ou se vai se fortalecer na oposição.
Sr Carlos Santos,
Robinson Faria vinha até 2010 exercendo controle sobre um conjunto de partidos no estado que incluía, além de oficialmente o PMN, também o PTB e o PP. Diferentemente da ex governadora Wilma de Faria, Robinson vinha investindo na capilarização de suas próprias bases políticas e partidárias no estado. Com significativo êxito, conforme demonstrou em 2008. As lideranças à frente do DEM e PMDB permitiriam esse “perigoso” avanço no controle dos espaços políticos? Para alguns observadores o grande erro do vice foi se aliar a esses partidos em 2010. Em certo sentido concordo. Suas bases políticas talves tivessem maior “valor de troca” se utilizadas em acordos com a (hoje) oposição, eleitoralmente mais dependente de bases eleitorais no conjunto dos municípios. Mas agora “Inês já é morta”. Pessoalmente creio que aderir ao PSD sem um “plano A” – e também um “plano B” conforme vem demosntrando ser a realidade, foi erro bem maior. Em nível local o conflito é evidente. No plano nacional não é diferente. A proposta do PSD parece clara: ocupar o espaço do centro. A nova legenda não incomoda apenas o DEM, mas o PMDB (segundo dados da câmara, depois do DEM o PMDB foi o partido que mais perdeu quadros para a nova agremiaçao).
Dessa forma, na minha opinião o problema é pessoal por parte do vice. Por parte do DEM e PMDB é mesmo guerra de espaços, disputa de poder.
Como diz a expressão, “… não sabe brincar, não desce para o play (ground)…”
Lamentável mesmo é a triste constatação de que o que distingue e forja a oposição em nosso estado não são divergencias de valores, propostas, projetos, mas tão somente o ressentimento derivado da exclusão dos grupos no poder.
O Rio Grande do Norte é um dos últimos estados do Brasil onde o DEMO tem força… Pobres potiguares…
É PARA DEMITIR OS CARGOS COMISSIONADOS NOMEADOS POR ELE TAMBÉM,QUE AINDA CONTINUAM REINANDO NO GOVERNO.ALIADO É ALIADO,ADVERSÁRIO É ADVERSÁRIO.QUEM FAZ AQUI,PAGA AQUI SE LEMBRE DOS AMIGOS QUE VOCE JÁ TRAIU DURANTE SUA VIDA POLÍTICA,ESTES AGORA ESTÃO DE PEITO LAVADO.EU REITERO,TEM QUE EXONERAR TODOS OS CARGOS COMISSIONADOS NOMEADOS POR ROBINSON,POIS A MAIORIA AINDA CONTINUA MANDANDO NO GOVERO,QUE HOJE É ADVERSÁRIO.