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segunda-feira - 23/09/2013 - 19:46h
Campanha 2014

Henrique propõe “refundação” da esperança para RN

Para Henrique Alves (PMDB), é preciso a “refundação da esperança” no Rio Grande do Norte”. E salientou: o PMDB terá candidato próprio a governador em 2014.

Henrique: apoio administrativo longe de aliança política (Blog do Jota Belmont)

Alves foi o último orador do evento de filiação ao PMDB, na Câmara de Mossoró, hoje à tarde, da ex-prefeita de direito de Mossoró
– Fafá Rosado.

Ele reiterou que o PMDB rompeu com o projeto de Governo do DEM. Segundo Henrique, mesmo assim a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) continuará tendo colaboração sua e do senador-ministro Garibaldi Alves (PMDB) em Brasília.

Lembrou que o PMDB, como dissera Garibaldi, cansara de falar e “ficar rouco”. Criticou – sem citar nomes – que alguém emperrava o diálogo e impedia maior colaboração, apesar do “jeito humilde” de Rosalba.

Fez questão de frisar, adiante, que “os erros não são apenas de Rosalba”. Ela não conseguiu atender às expectativas e fechou-se, complicando ainda mais a gestão dos problemas.

O presidente da Câmara ratificou que o PMDB “é oposição”, desmanchando postura dúbia da filiada Fafá e do seu marido (veja postagens mais abaixo) – deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM).

Entretanto afirmou que em Mossoró o partido continuará parceiro da prefeita Cláudia Regina, do DEM, pois fez parte de sua campanha vitoriosa.

Henrique elogiou a ex-prefeita como ex-gestora de Mossoró, lembrou seu vínculo histórico com o partido e cogitou-a como candidata a deputado federal em 2014.

Ainda fez blague com o casal Fafá-Leonardo. “Espero depois que você, Fafá, o convença a vir pro PMDB também”.

Saiba mais informações sobre discurso de Henrique e bastidores em outras postagens.

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segunda-feira - 23/09/2013 - 19:14h
PMDB é oposição à Rosalba

Garibaldi reprova discursos de Fafá, Leonardo e Cláudia

O senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) fez um discurso ríspido e contundente, durante evento de filiação da ex-prefeita de direito de Mossoró – Fafá Rosado.

Suas palavras foram sem rodeios, sem tergiversar. Um recado direto a quem lhe antecedeu nos discursos: deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), Fafá e prefeita Cláudia Regina (DEM).

Os três falaram de um entendimento com o DEM, o que Garibaldi avisou ser incompatível no plano estadual. O PMDB “vai ter candidato próprio”, provavelmente enfrentando Rosalba Ciarlini (DEM) – deixou consignado.

Fafá Rosado e seu marido terão que escolher o lado da oposição. E ponto final.

Veja alguns pontos marcantes do discurso de Garibaldi:

“Mossoró agora precisa saber que o PMDB é oposição, gostem ou não gostem.

“O PMDB apoiou o governo o quanto pode”.

“Nós somos oposição ao Governo e não ao Estado”.

“Henrique Alves vai continuar a ajudar o Governo do Rio Grande do Norte”.

“Quando chegar a hora, minha então querida governadora… prepare-se (…); você vai pro seu palanque e nós vamos ficar aqui”.

“O PMDB vai ter candidato e se Deus quiser vai ganhar a eleição em 2014”.

E falou diretamente à Fafá: “Contamos com você para o que der e vier”.

Veja acima, vídeo incluso nessa postagem, com discurso incisivo de Garibaldi.

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segunda-feira - 23/09/2013 - 18:55h
Filiação de Fafá Rosado

Cláudia avisa que DEM e PMDB seguem unidos

A prefeita Cláudia Regina (DEM) chegou atrasada a evento de filiação da ex-prefeita de direito Fafá Rosado ao PMDB, agora à tarde – na Câmara de Mossoró.

Mas não se revelou embaraçada com a saída de Fafá do DEM.

“Em Mossoró, DEM e PMDB caminham juntos”, disse.

E acrescentou: ” O senador José Agripino mandou recado”, alertou. “Estamos cedendo Fafá para retornar ao PMDB”

“Nós não temos duas turmas em Mossoró”, reiterou.

Alertou o deputado federal e líder peemedebista Henrique Alves, quanto à importância da “junção de forças” dos dois partidos e outros aliados, à “superação de qualquer crise”.

Fafá no PMDB, segundo Cláudia, “é a certeza de continuaremos juntos (…) no mesmo barco, todos juntos”.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 23/09/2013 - 18:39h
Filiação

Fafá diz que estar à disposição do PMDB

“Estou à disposição do PMDB”.

A frase foi emitida pela ex-prefeita de direito de Mossoró Fafá Rosado.

Ela discursou na Câmara de Mossoró, há poucos minutos,

Agradeceu estada no DEM e aos líderes Carlos Augusto Rosado, senador José Agripino e governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Falou da relação de afeto com partido, da volta e fez promoção de suas gestões.

Evitou citar o nome da antecessora Rosalba Ciarlini, que a apoiou em duas gestões. Preferiu argumentar que seu governo deixou boa herança como suporte para a sucessora Cláudia Regina (DEM).

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segunda-feira - 23/09/2013 - 18:13h
Mossoró

Leonardo assinala que Fafá segue junta com Rosalba

O deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), marido da ex-prefeita de direito de Mossoró Fafá Rosado, declarou há poucos minutos que seu esquema não vai marchar em caminho oposto ao da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Mas evitou citar o nome da governante.

“Eu continuo no DEM, como vice-presidente”, adiantou.

“Não estamos nos separando ou em caminhos opostos. Nós vamos continuar juntos, trabalhando por Mossoró e pelo Estado”, proclamou na tribuna da Câmara de Mossoró.

Para ele, “a população de Mossoró entendeu e compreendeu” a escolha de Fafá e outros aliados pelo PMDB.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 23/09/2013 - 17:47h
Mossoró

Começa evento de filiação de Fafá Rosado ao PMDB

Daqui a pouco começa evento de filiação da ex-prefeita de direito de Mossoró – Fafá Rosado, na Câmara de Mossoró.

Blog Carlos Santos cobre acontecimentos.

Senador e ministro Garibaldi Filho (PMDB) chegou há poucos minutos à Câmara. O presidente regional do PMDB e Câmara Federal, Henrique Alves, também na Casa.

Fafá, alguns familiares e aliados regressam à sigla, quase onze anos depois da saída.

Acompanhe também pelo Twitter AQUI.

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Categoria(s): Política
  • Tropical Foods - Nayara Souza -
segunda-feira - 23/09/2013 - 16:34h
Isoares Martins

TRE cassa prefeito de Baraúna

Do Blog Panorama Político

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE) manteve a cassação do prefeito de Baraúno Isoares Martins (PR), que já havia sido cassado em primeira instância.

O placar foi de 4 votos favoráveis a cassação e dois contrários.

O desembargador Virgílio Macedo e o juiz Artur Cortez votaram favoráveis ao gestor.O prefeito poderá ainda recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
segunda-feira - 23/09/2013 - 14:05h
Prefeitura de Mossoró

Empresa terceirizada mantém atraso de folha

Hoje, segunda-feira, 23 de Setembro de 2013, os empregados da empresa Star, que prestam serviço terceirizado à Prefeitura de Mossoró, ainda não receberam salário de Agosto.

E não há previsão para cobertura do compromisso.

À semana passada, o vereador Genivan Vale (PR), apresentou requerimento pedindo esclarecimentos pelo atraso.

Mas a bancada governista impôs a força de sua folgada maioria. De novo derrubou proposição do interesse de incontáveis prejudicados direta e indiretamente.

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Categoria(s): Administração Pública
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segunda-feira - 23/09/2013 - 11:16h
RN Sem Jeito

Doador não consegue doar sangue

Carlos,

Talvez a baixa do estoque de sangue seja porque o próprio Hemonorte não esteja recebendo seus doadores.

Sou doador voluntário – resido em Portalegre e esse mês fui até Pau dos Ferros fazer minha doação e por incrível que pareça não pude doar.

Não tinha um médico ou outro profissional que pudesse atender.

Resultado: voltei sem doar.

Oh governo que não tem jeito!

Um abraço.

Marcos Luiz

P.S – O webleitor e doador faz referência à postagem “Doe sangue, salve vidas” AQUI.

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde
segunda-feira - 23/09/2013 - 10:42h
Improbidade administrativa

Justiça condena secretário estadual de Recursos Hídricos

O juiz Cleanto Fortunato da Silva, da 1ª Vara Cível de Pau dos Ferros, condenou o ex-prefeito daquele município, Leonardo Nunes Rêgo (DEM) – atual secretário estadual de Recursos Hídricos, juntamente com mais quatro agentes públicos e uma empresa de propaganda nas penas previstas na Ação Civil de Improbidade Administrativa e na Ação Popular, ambas movidas pelo Ministério Público Estadual.

Leonardo é ex-prefeito de Pau dos Ferros

O Ministério Público afirma que recebeu representação de vereadores do Município de Pau dos Ferros acerca de possíveis irregularidades no processo de licitação para contratação de serviços de publicidade na prefeitura daquele ente público, sendo então instaurado o Inquérito Civil nº 08/2005 para apurar os fatos.

O Ministério Público disse que o Inquérito Civil indica que a licitação foi “montada”, tendo havido favorecimento da empresa Erick Wanderley Gurgel ME. Afirmou que a documentação apresentada por esta empresa foi trocada pelos membros da Comissão Permanente de Licitação na sede da prefeitura.

Os réus defenderam a inocorrência de ato de improbidade e a empresa sustentou a inconstitucionalidade da Lei nº 8.429/92 na esfera da administração municipal e a imprestabilidade do inquérito civil para fins de prova e do art. 17, § 6º, da LIA e no mérito a inocorrência de ato de improbidade.

Para o juiz, “diante dos elementos demonstrados, ficou configurada a irregularidade no processo de licitação, demonstrado ainda o dolo genérico na conduta de todos os réus, constituído na consciência e vontade de agir ao arrepio da lei, falseando documento que instruiu o procedimento administrativo”.

O magistrado considerou à gravidade da conduta provada, levando em conta inocorrência de enriquecimento ilícito no caso concreto, a inocorrência de dano ao Erário, asseverando ainda o grau de reprovabilidade da conduta. Assim, entendeu suficiente e adequada a aplicação aos réus das sanções prevista na legislação pertinente.

Condenações

Para os réus Antônio Jonas Gomes, Egrimaldo Alves de Queiroz, Ana Cláudia Pignatario Fernades e Francisco Matheus Ricelly Pinto de Sena, o magistrado determinou o pagamento de multa civil de cinco vezes o valor da remuneração percebida por cada um dos agentes públicos – dentro e bem abaixo do limite legal do art. 12, III, da LIA de até 100 vezes a remuneração/subsídio do agente à época – a ser corrigida nos termos da redação vigente no art. 1º-F da Lei 9494/97, a partir da publicação da sentença.

Para o réu Leonardo Nunes Rêgo, prefeito do Município de Pau dos Ferros à época dos fatos (2005), o juiz determinou a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de três anos; o pagamento de multa civil de cinco vezes o valor da remuneração percebida pelo réu – dentro e bem abaixo do limite legal do art. 12, III, da LIA de até 100 vezes a remuneração/subsídio do agente à época – a ser corrigida nos termos da redação vigente no art. 1º-F da Lei 9494/97, a partir da publicação da sentença.

Para o réu Erick Wanderley Gurgel – ME (Executiva Propaganda), for determinado o pagamento de multa civil no valor de R$ 10 mil a ser corrigida nos termos da redação vigente no art. 1º-F da Lei 9494/97, a partir da publicação da sentença.

A empresa também está proibida de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

Com informações do TJRN.

 

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política
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segunda-feira - 23/09/2013 - 08:49h
Hemocentro de Mossoró

Doe sangue, salve vidas

Muitas pessoas no Centro de Oncologia e Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) precisam de sangue para continuar vivendo.

O Hemocentro de Mossoró está com baixíssimo estoque do produto.

Doe sangue, salve vidas.

Vamos nos mobilizar à rápida recomposição e ampliação do estoque de sangue no Hemocentro de Mossoró.

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segunda-feira - 23/09/2013 - 08:05h
Futebol

Potiguar faz planejamento plurianual para fortalecer marca

Jorge revela aposta na profissionalização

Integrante da diretoria do Potiguar, o engenheiro e empresário da construção civil, Jorge do Rosário, solta um largo sorriso com os resultados – em andamento, à conquista de um sonho de décadas pro alvirrubro: seu centro de treinamento. As obras estão avançando.

O “Centro de Treinamento Manoel Barreto” (em homenagem a um dos mais importantes presidentes do alvirrubro) terá dois campos oficiais, com gramado padrão do utilizado pela Federação Internacional de Futebol Association (FIFA) no estádio Arena das Dunas (Natal).

– É um investimento da ordem de R$ 50 mil só em termos de gramado – comenta Rosário em bate-papo com o editor do Blog Carlos Santos.

Para ele, o CT será um divisor de águas na história do Potiguar. Localizado no bairro Sumaré, passará a referenciar o clube como uma marca sólida e profissional, ensejando projetos diversos. “Estaremos credenciados a parcerias e maiores investimentos”, diz.

Ele destaca, que mesmo antes de ser concluído, o CT tem despertado o interesse de nomes de peso no futebol do país. “Temos empresários e empresas que buscam informações, querem saber o que estamos fazendo e revelam vontade de apostar no investimento”, diz.

Jorge do Rosário, empresário vitorioso, assinala que o CT tende a ser aproveitado em todo o ano e não apenas em períodos de competições oficiais.

Sua estrutura está sendo paulatinamente montada com apoio da torcida e administração de um grupo de torcedores. A expectativa é de que haja uma campanha para acelerar apoio dos torcedores à iniciativa, tornando o Potiguar o único clube do interior do Rio Grande do Norte com essa modalidade de equipamento.

Temporada 2014

O dirigente assinala, ainda, que o pleno aproveitamento do CT tem relação direta com uma ideia empresarial e de auto-sustentação do clube, num planejamento plurianual e não de forma pontual. “O Potiguar não pode funcionar apenas durante o campeonato estadual”, comenta.

Ele destaca, que em 2014 o Potiguar terá uma série de importantes competições e o trabalho para a temporada já começou, “silenciosamente”. Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Estadual são algumas das missões que o alvirrubro campeão estadual de 2013 terá pela frente.

A construção do CT é parte dessa tarefa. Agendamento de atletas, cronograma de treinamento e captação de novas receitas (com a contratação da empresa 10 Sports, que cuida do marketing) estão entre as prioridades. “Novos e antigos colaboradores, a nossa fiel e empolgante torcida estão convocados”, diz Jorge do Rosário.

– Não podemos pensar o Potiguar apenas para 2014. O que está sendo feito é para muito mais além – assegura.  “A boa estrutura e organização é que farão do Potiguar um clube de verdade, sempre competitivo em campo, brigando por títulos e sendo uma ótima marca para os patrocinadores e investidores”, prevê.

Nota do Blog – O Blog sugeriu a Jorge do Rosário a abertura do CT para parcerias com a iniciativa privada (sindicatos, empresas etc.) e o setor público, principalmente em apoio e incentivo às crianças e adolescentes à prática do esporte.

Os campos de futebol em Mossoró, que tem a maior área territorial entre todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte, simplesmente estão sumindo. A meninada se arranja para jogar sua “pelada”.

Há pouco incentivo para o fomento a esse e outros esportes, como forma de entretenimento e formação da juventude.

O esporte salva vidas, forma homens e mulheres.

E é um investimento barato. Mais barato do que recuperar viciados em drogas e presidiários.

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Categoria(s): Esporte
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segunda-feira - 23/09/2013 - 07:26h
Lucro certo

Empresa que doa à campanha tem retorno de 850%

Do portal R7

Após as manifestações de junho, o debate em torno da reforma política dominou o noticiário do País e o financiamento das campanhas políticas se tornou um dos principais temas da discussão. Um estudo feito no Brasil pelo Instituto Kellogg, dos Estados Unidos, indica que as empresas que doam dinheiro para campanhas eleitorais têm um retorno de até 850% em cima do valor que investiram no candidato.

Idealizador da Lei da Ficha Limpa, que impede a participação de candidatos condenados criminalmente em tribunais colegiados, o juiz eleitoral Márlon Jacinto Reis é um dos criadores do movimento de combate à corrupção. Reis, que também é diretor do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), afirma que o negócio é lucrativo para empresas que investem em políticos.

— Há uma pesquisa do Instituto Kelloggs no Brasil que mostra que a cada R$ 1 investido nas campanhas [políticas] há um retorno em contratos públicos da ordem de R$ 8,50. É um lucro de 850%. É o melhor negócio que conheço até agora. É melhor do que vender água.

Nesta semana, o MCCE se encontrou com a presidente Dilma Rousseff em Brasília para expor os pontos da “Campanha Eleições Limpas”. O projeto prevê o fim do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas, limite para doação de pessoa física para partidos e eleição para o Legislativo em dois turnos, com a escolha dos partidos no primeiro e dos candidatos propriamente ditos no segundo.

O brasileiro, quando vai às urnas, não escolhe o candidato por ideologia ou pelas propostas de governo que oferece ao eleitor, explica Reis. O processo eleitoral atualmente está focado basicamente em dinheiro, segundo o juiz de direito.

— O começo da coisa [campanha eleitoral] hoje tem a ver com um binômio: dinheiro, que movimenta as eleições; e a maneira como as campanhas são conduzidas, com que as candidaturas são apresentadas. No primeiro ponto, nós identificamos como imprescindível proibir doações empresariais porque o dinheiro usado para comprar votos e para praticar as distorções do processo tem uma origem e precisamos nos preocupar com essa origem. Temos eleições caríssimas, mais caras que a maior parte das democracias.

As eleições de 2010, que escolheram o presidente da República, custaram R$ 4,9 bilhões em financiamentos, de acordo com Reis. As principais doadoras para campanhas são corporações ligadas à construção civil, mineração e bancos. Em comum, todas fornecem produtos e serviços para governos federal, estaduais e municipais, ressalta o juiz eleitoral.

Doações

— [Para chegar a esse cálculo], pega-se apenas o financiamento declarado e mesmo assim é um absurdo. Apenas dez empresas, nas últimas cinco eleições, doaram R$ 1 bilhão. Temos uma presença maciça das empreiteras, seguidas pelos bancos no processo de doação. Depois temos outros grupos ligados, de mineração por exemplo. Estão sempre ligados a setores que contratam diretamente com o poder público. São grupos que estão interessados em interferir na Comissão Mista de Orçamento para definir para onde vai o dinheiro.

Após tantas críticas ao financiamento de campanha por empresas particulares, a principal proposta apresentada para controlar o repasse de dinheiro é vetar a doação de dinheiro por empresas e liberar apenas para pessoas físicas. Para o MCCE, o teto seria o valor de um salário mínimo, ou seja, R$ 678 por pessoa.

O financiamento de campanha seria um dos pontos tratados no plebiscito, sugerido pela presidente Dilma Rousseff, mas a proposta de consulta popular não decolou no Congresso Nacional. A ideia é que a nova regra já valesse nas eleições de 2014.

Conforme as regras atuais, qualquer pessoa ou empresa pode dar dinheiro para partidos ou candidatos realizarem suas propagandas eleitorais. Bancos, empreiteiras e empresas de mineração estão entre as organizações que mais investem em políticos.

Para que as mudanças propostas pelo MCCE valessem já nas eleições de 2014, seria necessário que os parlamentares apreciassem e votassem o Projeto de Lei Ordinário até o próximo dia 5 de outubro — exatamente um ano antes das eleições. Cerca de 130 deputados já manifestaram apoio à causa. No entanto, o próprio MCCE admite ser difícil que o texto seja analisado ainda neste ano.

Saiba mais AQUI.

 

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 23/09/2013 - 06:55h
Uern

Rosalba garante apoio para projetos de novo reitor

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) assumiu o compromisso com o futuro reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professor Pedro Fernandes, de trabalhar junto ao governo federal para a oferta de mais uma turma de Medicina na instituição.

Rosalba afirmou que vai procurar os Ministros da Educação, Aloísio Mercadante, e da Saúde, Alexandre Padilha, em busca de parceria para melhorar a infraestrutura da Faculdade de Ciências da Saúde, da Uern. Como a interiorização do curso de Medicina é uma das metas do governo federal para suprir a falta de médicos nos municípios brasileiros, a governadora disse acreditar que a Uern  receberá atenção especial.

“A Uern se enquadra perfeitamente nessa proposta de formação de médicos no interior, principalmente, por se tratar de uma universidade pública que tem conceito 5 no curso de Medicina”, ressalta a governadora.

Rosalba demonstrou interesse na proposta do reitor Pedro Fernandes em transformar o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) em um Hospital/Ensino para os alunos dos cursos da área de saúde da instituição, além de aumento de 26 para 60 vagas para o curso de Medicina.

Além do empenho para a ampliação das vagas de Medicina, Rosalba Ciarlini assegurou uma emenda  do governo ao Orçamento Geral da União (OGU) 2014. Será a segunda vez que isso ocorrerá. No OGU de 2013, a governadora também escolheu a UERN para ser contemplada com uma emenda de R$ 40 milhões, dentro da cota do governo do Estado.

“Estamos confiantes que a UERN alcançará esses objetivos porque a governadora e nossos parlamentares conduzirão essa luta, em Brasília. Essa manifestação venho recebendo de todos eles”, exaltou.

Com informações da Assessoria de Imprensa de Pedro Fernandes.

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Categoria(s): Educação
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domingo - 22/09/2013 - 23:56h

Pensando bem…

“Quando somos bons para os outros, somos ainda melhores para nós”.

Benjamin Franklin

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Categoria(s): Pensando bem...
domingo - 22/09/2013 - 12:10h

Levo ou deixo, doutor?

Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.

Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação.

Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o, quando este tentava pular o muro com os patos, disse-lhe:

Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas, sim, pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à
socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei, com minha bengala fosfórica, bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, confuso, diz:

Dotô, resumino, eu levo ou deixo os pato?

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  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
domingo - 22/09/2013 - 10:41h

Sobre estar sozinho

Por Flávio Gikovate

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.

O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher; ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.

A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria.

Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.

Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou.

Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.

A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.

E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.

Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.

As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único.

Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Esse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo…

Flávio Gikovate é médico-psiquiatra, psicoterapeuta e escritor

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Categoria(s): Artigo / Grandes Autores e Pensadores
domingo - 22/09/2013 - 09:51h
O clube dos corações partidos

Bartô Galeno – o ídolo gentil das multidões

Por Fabiana Moraes (Jornal do Commercio-PE)

Unanimidade entre os fãs da música popular romântica, cantor e compositor citado e gravado por diversos cantores presentes nesta série, Bartô Galeno é tratado como rei por onde passa. Humilde, a voz macia e a cabeleira farta, é ainda um dos mais requisitados cantores de seu gênero, com uma agenda que pode chegar a cinco shows semanais. Aqui, acompanhado pela esposa Socorro, ao seu lado desde o início de sua carreira, Bartô fala sobre sucesso, bebida e uma possível – e sempre protelada – aposentadoria.

Sentando no camarim improvisado, Bartô Galeno não acreditava: eram 7h30 da manhã de um domingo e o largo do Arouche, região central de São Paulo, concentrava uma multidão. Essa tinha um caráter universal particular: era formada pelos novinhos, os coroas, os de mãos dadas, os solteiros, os que haviam acabado de chegar, os que, latinha na mão e pouco sóbrios, passaram a noite à procura de algo que não sabiam identificar. Mulheres e homens chamavam por seu nome.

Bartô é destaque em série especial do Jornal do Commercio

Quando ele entrou, os cabelos em dramáticos cachos, veio o barulho: palmas, gritos, fotos, “Bartô!”, “Bartô!”. Era uma recepção e tanto, principalmente para um horário malvado daquele. O cantor, era verdade, estava acostumado a um público efusivo: 30 anos antes daquele 3 de abril de 2009, estava em um camarim improvisado no garimpo de Serra Pelada.

Escutou os novinhos, os coroas, os vários solitários, todos homens e poucos sóbrios, as garrafas de cerveja na mão. Chamavam por seu nome. Palmas, gritos, “Bartô!”, “Bartô!” e tiros. Muitos tiros. Se assustou, a voz tremeu, se acalmou quando explicaram os disparos: “É porque gostam de você”. Era verdade: no fim do show, jogavam pepitas de ouro aos seus pés.

Das apresentações nos garimpos da selva amazonense (“era tanto nordestino ali isolado do resto do mundo”) até o show realizado na Virada Cultural paulistana, Bartô, nascido em 1950, 40 anos de carreira, esteve em frente a milhões de pessoas que o tratam como um rei. Modesto, nunca reclamou para si o título relacionado tanto àquele que é sua grande inspiração (Roberto Carlos) quanto a outro cantor que compartilha de sua seara musical (Reginaldo Rossi).

Mas a coroa, note-se, não é necessária: um exemplo é que o cantor e compositor de Sousa, na Paraíba, foi constantemente citado tanto pelos artistas que aparecem nesta série quanto pelos fãs da música popular romântica do país. Bartô chama atenção por onde passa: foi assim no dia da entrevista para esta reportagem, marcada em um shopping center no bairro do Meireles, em Fortaleza.

No jardim do restaurante, um grupo de garçons reuniu-se para ver o cantor posar para fotos acompanhado por uma fita cassete. Antes, quando se dirigia ao local, um relógio dourado no pulso, o blue jeans à 70, acenou para fãs nos corredores. Fotos e “Bartô! Bartô!”.

Não é fácil precisar a afetividade instantânea que sentimos pelo cantor e compositor a partir de qualquer contato mais aproximado (em um show, em uma simples audição ou em uma entrevista de duas horas). Baixa estatura, magrinho, o cabelo meio RC nos anos “Lady Laura” (1978), a voz amaciada e meio tremida, ele é dono de uma conhecida simplicidade.

Personifica o cara boa-praça que assume o tom conciliatório quando os egos ficam mais alterados, o moço simpático que não precisa sorrir mais alto, nem falar por último, nem mostrar que é o mais sagaz do grupo.

Simplificando: Bartô é gente boa. Um exemplo foi a postura do cantor durante esta conversa: várias de suas respostas foram interceptadas pela esposa, Socorro, com quem está casado desde 1975. Perguntou-se quando ele deixou a Paraíba para morar no Rio. “Ah, foi em 1969, no dia 2 de julho de 1969, eu…” “Ah, foi no dia em que a Apollo chegou à Lua… Ele sempre conta essa história.” O cantor sorri, toma outro gole de água e só responde: “É, foi, foi”. (A expressão em repeteco seria usada várias outras vezes, nos momentos em que Socorro tomou a fala para si.)

Mas antes de o homem chegar à Lua e Bartô ao Rio, há, é claro, a gênese do mito: o filho de João de Deus e Carlota foi pequeno, 10 anos, morar em Mossoró, Rio Grande do Norte (terra fértil dos cantores da música popular romântica, como atesta esta própria série). A família, que passava por dificuldades financeiras, logo montou um tabuleiro de frutas em uma pequena feira local.

Bastinho Silva, o futuro Galeno, ajudava a vender os produtos enquanto começava a tocar violão e a cantar. A voz agradava e chegou aos ouvidos de um locutor da rádio Rural, Manuel, dono de um programa de auditório. Bastinho terminou lá no palco, aplaudido (começava ali sua relação de amor com o público).

Aí veio 1969: enquanto a ditadura militar provocava dor e assombro para alguns e felicidade e segurança para outros, o rapaz vencia o concurso “A Mais Bela Voz”. O título foi a mola que o impulsionou para o Recife. “Fiquei por lá somente duas semanas.” Trabalhou em um restaurante, arrumou as malas, foi para São Paulo, se aquietou no Rio.

De Bartolomeu para Bartô

Não foi uma chegada solitária, é verdade: quem estava por lá era Oséas Lopes, o futuro Carlos André (presente nesta série), que mais tarde viraria estrela com ”Se Meu Amor Não Chegar” (1974). Era, no entanto, já prestigiado por conta do Trio Mossoró – o grupo já havia encontrado o menino de Sousa em São Paulo, e foi lá que Bastinho morreu para dar vez a Bartô.

“Isso não é nome de artista”, disseram. Na operação do rebatizado, o Bartolomeu tomou o rumo natural do Bartô, mas o sobrenome era um problema. Pensaram até em manter o Silva, mas era simplicidade demais para concorrer com os adrianis e sorianos do momento. Aí surgiu o Galeno, bom reforço para o desenvolvimento da gênese do mito.

No Rio, Bartô escreveu canções para nomes como Odair José e Genival Santos (o homem do “Eu Lhe Peguei no Flagra“, presente nesta série), também para Carlos André e Fernando Mendes. Seu parceiro mais comum era Antônio Pires (irmão do cantor Roberto Müller, outro dos sete cantores de coração partido trazidos neste especial). Havia uma espécie de fraternidade entre os diversos cantores nordestinos que tentavam ocupar um espaço legítimo em meio a imensa produção fonográfica carioca. “Era tudo muito difícil, mas nós nos ajudávamos. Escrevíamos à mesa, saíamos para beber e compor”, lembra.

Começou a ganhar dinheiro com a composição, mas não havia esquecido do título de Mais Bela Voz. Queria cantar. Como era comum na época, passou pelos programas de auditório, entre eles, é claro, o de Chacrinha. Bartô lembra-se bem da longa fila para o teste, no qual a triagem era baseada em um enorme pragmatismo: “Esse canta, esse não canta, esse só tem boniteza, bota ele pra cá”.

Com a ajuda de Carlos André, que estava trabalhando na Copacabana, conseguiu ser apresentado aos produtores da gravadora Tapecar. Em 1975, gravou o LP Só lembranças, lançado no ano seguinte. O álbum, relançado em 1978, fez sucesso: “Cadeira Vazia” e “Amor Vagabundo” tornaram-se hits.

Em 1977, veio Pelo menos uma palavra, que antecedeu aquele que seria o Sgt. Pepper’s, o Dark Side of the Moon de Bartô: o LP No Toca-Fitas do Meu Carro, cuja faixa-título o elevou para o panteão da música popular romântica nacional. A música, autobiográfica, foi inspirada nos momentos de solidão que o cantor passou enquanto dirigia seu Chevette, o primeiro carro que comprou na vida.

Sucesso

Bartô diz que praticamente sustentava toda a Tapecar com a venda dos seus discos – o sucesso fez com que o cantor passasse por gravadoras maiores, como a WEA, a Continental, a RGE (nos anos 90, ele também foi lançado pela recifense Polydisc).

Disco dos anos 70: grande sucesso

Vendas e cabeleiras fartas, ele manteve a mão no freio e não deixou o sucesso provocar abalroamentos: continuou a prezar pela própria humildade. Mantinha, também, o hábito de beber com os colegas cantores e compositores. Socorro, que compartilha a entrevista e uma água mineral com o marido, conta que era uma época difícil. “Ele saía e não voltava, passava dias fora de casa.” Enfrentava, não em um Chevette, mas em casa, a solidão quando o marido saía em turnê. “Eu chorava, me sentia só.” Bartô, lembrando-se das farras e dos shows com os amigos, pensa alto o que talvez não devesse ser verbalizado: “Era tão bom…”.

Hoje, com a saúde mais frágil, ele jura ter deixado a bebida para trás. Precisa de fato cuidar de si para dar conta da agenda apertada: há noites em que faz três shows. “Eu penso em parar, mas, quando acaba um mês, já tem outro todo lotado.” Geralmente, vende as apresentações em uma espécie de “pacote”: três shows comprados por determinado cliente saem por R$ 15 mil. Se for um show único, o preço é elevado. Apresenta-se bastante no Sudeste, onde vive (Rio de Janeiro).

Os shows são concorridos e é comum, segundo ele, encontrar jovens que estão o descobrindo agora. Os depoimentos dos novos fãs por vezes provocam o riso do cantor. “Eles dizem ‘meu pai, quando era vivo, gostava de você’, ou então ‘ele não bebe mais, mas quando bebia, curtia muito seus discos’”, conta. Outra gafe comum – e que Bartô adora falar – é confundirem músicas populares de outros cantores como sendo dele. “Bartô, canta ‘Fuscão Preto’”, “Bartô, canta ’no hospital, na sala de cirurgia’.” Ri de novo.

Pouco depois, quando lhe pedem para se enrolar na fita cassete que remete ao seu maior sucesso, ele se anima. Apesar de meio abatido (Bartô estava doente no dia da entrevista), apesar de estar a poucas horas de realizar mais um shows, ele passa quase uma hora posando para fotos. No final, enrola toda a fita magnética. “Vão precisar dela? Quero pra mim.” Levou a fita como uma espécie de suvenir de mais um dia de trabalho. Como se a celebridade, quem devesse ser cortejado e lembrado, não fosse ele.

Fabiana Moraes é jornalista e socióloga, repórter especial do Jornal do Commercio (Recife), autora de reportagens especiais como “Ave Maria“, “A Vida é Nelson“, “O nascimento de Joicy” (Prêmio Esso de reportagem em 2011) e “Os sertões” (Esso de Jornalismo em 2009). Publicou, no formato livro-reportagem, Os Sertões (2011) e Nabuco em Pretos e Brancos (2012). A série “O clube dos corações partidos” foi publicada originalmente no Jornal do Commercio.

Contatos para shows: (21)8668-0623 – (21)2558-5191 – (91)8170-4640 (falar com Naldo Kleber)

 

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domingo - 22/09/2013 - 09:33h
Antes da posse

Reitor da Uern procura ampliar vagas para Medicina

Uma semana antes de assumir o cargo, o reitor Pedro Fernandes busca o fortalecimento da luta pela ampliação das vagas do Curso de Medicina, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). E neste sentido, vem conversando com a bancada federal do Rio Grande do Norte.

Fátima (à frente da mesa) e Pedro (de lado) discutiram tema importante

Neste sábado (21),  o reitor se reuniu com a deputada federal Fátima Bezerra (PT), a quem pediu apoio para que a Uern possa oferecer mais uma turma de Medicina, conforme decisão aprovada pelo colegiado da Faculdade de Ciências da Saúde.

Pedro Fernandes argumentou que para passar das atuais 26 vagas para 60, como foi proposto na semana passada, a Universidade vai precisar do apoio do governo federal. E para isso espera contar com o parlamento potiguar na procura de condições para dobrar as vagas, nos Ministérios da Saúde e de Educação.

Pedro Fernandes explicou que com a criação das novas vagas, a UERN precisa aumentar a infraestrutura, como laboratórios, por exemplo. Para isso, a parceria do Mec e Ministério da Saúde, órgãos que já foram contactados, é essencial.

Expansão

No entendimento do Reitor, a Uern pode perfeitamente se  enquadrar no programa de expansão dos cursos de Medicina das universidades brasileiras para suprir a falta de médicos no interior do país.

“Temos  conceito 5, a avaliação máxima do curso no país, afirma Pedro Fernandes, atestando a qualidade de Medicina da instituição.

“Nós precisamos formar médico com o perfil generalista, humanista,  e na hora em que interiorizamos o curso de Medicina, o jovem formado tem muito mais vocação e identidade com o exercício da profissão. É meritória essa iniciativa da UERN e conta com meu total apoio”, assegurou a deputada, acrescentando que esse é um dos direcionamentos do Programa Mais Médicos que visa levar assistência imediata aos municípios e ações estruturantes, como essa da Universidade do Estado.

Além do curso de Medicina, o professor Pedro Fernandes  pediu apoio para o movimento em favor de financiamento federal para as universidades estaduais, em especial, a Uern. O encontro entre o reitor e a deputada também contou com a participação do diretor da Faculdade de Ciências da Saúde, médico José Hélio Cabral; futura chefe de Gabinete da Uern, professora Fátima Raquel, vereador Luiz Carlos de Mendonça Martins (PT) e do novo presidente da Associação dos Docentes (ADUERN), professor Valdomiro Morais.

Com informações da Assessoria de Imprensa de Pedro Fernandes

Nota do Blog – Excelente, professor Pedro.

Mas aproveito a oportunidade para lhe pedir maior rigor no processo seletivo de ingresso na Uern, principalmente para o curso de Medicina. Continuam existindo fraudes, a porteira continua aberta. Há anos este Blog denunciou a situação. O caso chegou ao Ministério Público e parece que o problema continua sem solução.

O acesso especial para alunos de escolas públicas tem sido utilizado desde o princípio como atalho para gente abonada, que não cumpre com essa exigência legal. São vagas suprimidas de quem realmente as merece e atende aos critérios exigidos.

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domingo - 22/09/2013 - 08:49h
Hoje

Trinta baleias encalham no litoral de Areia Branca

Blog Voz de Areia Branca (Carlos Júnior)

Trinta mamíferos marinhos da espécie baleia-piloto (Globicephala macrorhynchus) encalharam na madrugada deste domingo (22), na praia de Upanema, litoral de Areia Branca-RN.

Cinco animais ficaram mortos na Praia de Upanema (Foto: Carlos Júnior)

Os animais foram avistados por volta das 4h00 por um guarda noturno que realizava ronda naquela praia. Os técnicos do Projeto Cetáceos da Costa Branca foi acionado e prontamente iniciou as operações para salvamento os animais que encalharam em uma área que possui muitas pedras.

Utilizando uma embarcação de pequeno porte da Capitania dos Portos, técnicos do Cetáceos da Costa Branca ainda estão no mar tentando encaminhar vários animais para águas profundas. 25 foram devolvidos ao mar com vida. Outras 5 baleias morreram e estão na praia.

Depois do árduo trabalho de salvamento que contou com auxílio de voluntários,  os veterinários do monitoramento ambiental, afirmaram que ainda é cedo estimar as eventuais causas do encalhe coletivo. Os animais mortos serão recolhidos para necrópsia no laboratório do projeto.

Em 2011 uma baleia da espécie jubarte encalhou na praia de Upanema e depois de um longo trabalho foi devolvida ao mar.

Veja mais fotos clicando AQUI.

 

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domingo - 22/09/2013 - 08:32h
Comunicação

Jornais da TV: perto do fim? Por quê?

Por Sílvio Meira

Uma das notícias da semana, que os jornais “da TV” não deram [pelo menos eu não vi, porque não vejo jornais “na TV”] é que há muito menos gente vendo jornais “na TV”. E há quem comemore um prematuro fim dos jornais “da TV”, como se isso fosse consequência de um viés editorial conservador das TVs e seus “jornais” no brasil.

Mas não é. A TV –como um todo- é uma das instituições afetadas pelo fim do parêntesis de gutenberg, e isso é um fenômeno mundial.

O fenômeno vem de antes da internet, causado pelo aumento da penetração da TV a cabo, que aumentou em ordens de magnitude o universo de canais e escolhas. Se você olhar para notícias e TV, mais recentemente e em qualquer lugar, vai ver a queda de audiência de TV se acelerar ainda mais, mesmo em anos eleitorais, onde o debate político deveria fazer o contrário.

E o que a internet tem a ver com isso? tudo. No mercado americano, toda a mídia clássica cai, e muito, com os jornais reduzidos a 2/3 de seu público e a audiência dos jornais noturnos de TV a menos da metade

E o que a internet –em especial a rede móvel– tem a ver com isso? Se trata de um fenômeno global, a queda dos noticiários dos jornais, rádio e TV. Tem muito boa correlação com o aumento radical das notícias nos dispositivos móveis.

Daí… o que a tabela abaixo mostra, sobre a queda de audiência dos telejornais no brasil, é fato indiscutível. E não tem absolutamente nada a ver com a qualidade e viés editorial dos jornais e suas empresas.

É simplesmente um efeito colateral da entrada de uma nova infraestrutura, serviços e aplicações que têm hoje, no brasil, 70% de quem nasceu depois de 1985 e tem 18 anos ou mais com um smartphone e presente, na rede móvel, sete horas por dia, em média. Se isso não mudasse o cenário da mídia, em qualquer país, o que mudaria?…

A audiência do que ainda é o principal jornal da TV brasileira, na década passada, está abaixo. O “nacional” caiu bem menos do que as TVs americanas [e seus noticiários] e nem isso é uma boa notícia para a TV brasileira ou o brasil; quer dizer, simplesmente, que estamos atrasados, que a penetração de redes fixas e móveis, no Brasil, ainda está muito longe do que deveria ser, que nossa banda larga daqui não é tão larga assim e que nosso poder aquisitivo médio ainda está longe de deixar a TV pra lá.

Olhe que os dados dos dois gráficos anteriores, do ibope, são apenas da grande são paulo, a maior, mais rica e mais bem conectada região metropolitana do brasil.

Ainda há um grande país ao redor, mais de oito milhões de quilômetros quadrados dele, pra ter rede, banda e cobertura móvel como São Paulo. A TV e seus jornais, queiramos ou não, vão levar um tempo pra se tornar irrelevantes em seu formato atual. Mas, por outro lado, isso é só questão de tempo… pouco, talvez. Só depende de rede, fixa e móvel, cobertura, banda, renda e… educação.

Só depende da gente construir, bem mais rápido, o país que deveríamos estar construindo há tempos.

Sílvio Meira é professor titular de engenharia de software na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e presidente do conselho do Porto Digital de Pernambuco

 

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Categoria(s): Comunicação
domingo - 22/09/2013 - 07:51h
De volta

Sem mais delongas

Estou de volta pro meu aconchego.

Depois de quase uma semana fora de meu lugar, cruzando sertão do Rio Grande do Norte, Paraíba e o Cariri (Ceará), retorno ao cotidiano e à labuta de uma forma regular nesta página.

Sem mais delongas, vamos ao trabalho.

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