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quarta-feira - 14/08/2019 - 12:12h
Marcha à ré

A assustadora coreografia do atraso do Governo Fátima

Gestão tem-se caracterizado por série de recuos e falta de pulso que dão demonstração de fraqueza

Por Carlos Santos

“Do justo e duro Pedro nasce o brando,
(Vede da natureza o desconcerto!)
Remisso, e sem cuidado algum, Fernando,
Que todo o Reino pôs em muito aperto:
Que, vindo o Castelhano devastando
As terras sem defesa, esteve perto
De destruir-se o Reino totalmente;
Que um fraco Rei faz fraca a forte gente.

(Os Lusíadas, de Luis Vaz de Camões)

O que o futuro reserva ao Rio Grande do Norte até o final da gestão Fátima Bezerra (PT) não é fácil prever. Oráculos, pitonisas, cassandras, torcedores do contra/a favor, fanáticos, economistas e jornalistas podem lavrar todo tipo de previsão, mas nada com absoluta segurança.

Entretanto é fácil identificar que, até o momento, Fátima e seu governo seguem uma assustadora coreografia do atraso que leva o estado a rebolar em marcha à ré. “Passinho para frente, passinho para trás; bota a mão no joelho, dá uma baixadinha…”, bem poderia ser a letra dessa dança na voz e remelexos do vetusto É o Tchan!.

Governadora produz uma sucessão de casos de decisões que não consegue sustentar à mínima pressão (Foto: Alexis Regis)

A observação aqui não é manifestação de vontade ou opinião “do contra”, ideologizada ou marcada por algum interesse contrariado ou recalque. Fatos em sequência mostram que o governo petista não tem pulso, rumo ou prumo.

Fazer/desfazer, decidir e recuar (às vezes em questão de horas) são uma rotina administrativa e política do Governo Fátima Bezerra em pouco mais de sete meses. Coleção de episódios revela fraqueza para sustentar o que decide (certo ou errado). Lembremos alguns.

Licença-prêmio

Lá no começo, janeiro ainda, a governadora suspendeu o gozo e pagamento de licença-prêmio até o dia 31 de dezembro deste ano. Aquele lema da esquerda contra os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PSL), “nenhum direito a menos”, morreu em suas mãos. Pressionada pelo sindicalismo lulopetista, ela desistiu da medida. Ficou o dito pelo não dito. Recuou.

Governo do Estado enviou um projeto de lei à Assembleia Legislativa para reduzir o limite das Requisições de Pequeno Valor (RPVs) de 60 para 10 salários mínimos (atuais R$ 59.880 para R$ 9.980). A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional do RN, estrilou. Disse em nota que a governadora queria “transferir o ônus da situação financeira do Estado para quem menos contribuiu para ela”. Ela fez o quê? Recuou.

Motoristas de aplicativos como Uber foram proibidos de atuar no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante. Irados, eles foram para ruas e estradas, numa mobilização desgastante para a gestão da ex-sindicalista Fátima Bezerra. Não teve jeito: acabou determinando que o  Departamento de Estradas e Rodagens (DER) não criasse caso. “Foi um equívoco”, procurou explicar. Ou seja, recuou.

Tentou levar com a barriga o concurso para contratação de pessoal à Polícia Militara do RN, que se arrasta desde 2017. A estratégia era convocar o pessoal em 2021. A partir de uma audiência pública na Assembleia Legislativa, promovida para tratar do assunto, com proposição do deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade), a manobra se tornou frustrada. Restabeleceu prazo para 2020. Recuou.

Hospitais

Agentes penitenciários queixaram-se do corte em sua alimentação. O Governo Fátima Bezerra até ameaçou fincar pé na medida, mas depois a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SEAP) ajustou um acordo para não botar mais fogo nessa relação conflituosa. Recuou.

Fátima Bezerra atraiu impasse para si, dando solução após um mal-estar que vinha crescendo (Foto: Elisa Elsie)

Era certo o fechamento do Hospital Doutor Ruy Pereira (Natal) desde a fase de transição, mesmo antes da posse de Fátima em 1º de janeiro último. O anúncio de encerramento de atividades do hospital causou uma convulsão no meio médico e opinião pública. A versão governista é de que na verdade tinha ocorrido um “mal-entendido”. Recuou.

Com o Hospital Varela Santiago (Natal), outro estresse. Dívida do Estado com essa instituição virou disse-me-disse, com o secretário de Estado da Saúde Pública (SESAP), Cipriano Vasconcelos, chegando a afirmar que não haveria esse passivo. O burburinho fez a governadora mudar o discurso e estratégia, determinando renovação de convênio e pagamentos. Recuou.

O Governo Fátima Bezerra decidiu revogar o reajuste que imporia mês passado sobre o valor do condomínio dos comerciantes permissionários da Centrais de Abastecimento do RN (CEASA). Protesto nas ruas, alarido nas redes sociais e imprensa, levaram a governadora a repensar o assunto. Recuou.

Fátima saçaricou para andar para cima e para baixo, em Natal e no interior, num carro blindado pago pelo erário esquelético do estado. A dispensa de licitação foi logo abortada pelo próprio Gabinete Civil; mas o estrago já estava feito. Recuou.

“Calote”, perseguição e Reforma da Previdência

Houve ensaio de institucionalização de um calote nos prestadores e fornecedores do Estado, com créditos oriundos da administração Robinson Faria (PSD). O governo Fátima Bezerra avisou na imprensa que faria pagamento em ordem cronológica e se tivesse dinheiro, sabe-se lá quando.

Tratado como “caloteiro” em nota da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN), o governo remendou. Foi criado o Comitê de Relacionamento com Fornecedores (COREF) para tratar desses débitos e ensejar os pagamentos. Enfim, recuou.

Por pressão política, Fátima Bezerra tirou o Tenente PM Hugo Pierrre dos Santos Madeiro do papel de subcoordenador do 2º Distrito da Polícia Rodoviária Estadual (DPRE) em Assu. Acossada por organizações militares que viram o episódio como “perseguição política”, desfez o que fez. Tornou o ato sem efeito. Recuou.

Numa alcateia com outros governadores nordestinos, Fátima Bezerra empunhou bandeira contra a Reforma da Previdência e Governo Bolsonaro até a 25ª hora. Sem saída, despachou o vice-governador Antenor Roberto (PCdoB) para dizer em Brasília, em seu nome, que endossaria a matéria. Recuou.

Determinou há poucos dias, que todo cumprimento de “reintegração de posse” determinado pela Justiça do RN, a ser levada a termo com uso de força policial-militar, passaria primeiro pelo crivo do Executivo. O disparate foi logo esclarecido como novo mal-entendido. Recuou.

Fátima e auxiliares receberam representantes da Uern e apaziguaram mal-estar (Foto: Sandro Menezes)

Essa semana, o Instituto de Previdência do Estado do RN (IPERN) cientificou a Universidade do Estado do RN (UERN), que o auxílio-saúde dos inativos instituição não seria mais coberto. Em erupção, os segmentos universitários foram pro ataque.

O assunto rendeu (e rende) ataques ferozes de bolsonaristas/direitistas e setores da imprensa, criticando o corte desse benefício social. Em poucas horas, tudo foi revisto. Teria acontecido, mais uma vez, desinformação, mal-entendido etc. Recuou.

Um passo à frente, outro atrás. O Governo Fátima Bezerra não tem forças para sustentar minimamente o que escreve em resoluções, decretos, projetos de lei ou manifesta em entrevistas. Não se sustenta porque não sustenta as próprias decisões.

Tem medo de aruinar sua biografia, tem medo de bater de frente com o corporativismo funcional, tem medo de mexer com o status quo. Falta-lhe coragem para ser governo e contrariar.

“Caráter democrático”

Há uma acefalia governamental que ela personifica, que se diga.

A Governadoria é um anexo da Assembleia Legislativa e puxadinho do sindicalismo que ela ajudou a construir no Rio Grande do Norte. A redução de custeio que afirma ter obtido nesses meses e projetados para os quatro anos, é irrisória e pífia. Economia de ponta de lenço, repetimos como mantra.

Voltar atrás em decisões uma vez ou duas, foi justificada por seguidores, militantes e porta-vozes como característica do “caráter democrático” da governadora. Mas nesse volume, frequência, não. É sintoma de tibieza. É fraqueza mesmo, num português claro.

A governadora de origem paraibana que fez do sindicalismo a catapulta de sua trajetória na política partidária, no RN, não revela destreza e fibra para domar o ‘elefante’ que recebeu. Foi-lhe entregue com quase quatro meses de salários funcionais em atraso (mais de R$ 1 bilhão), sufocado com cerca de R$ 2,4 bilhões de passivos com fornecedores/prestadores de serviço e um déficit em folha de pessoal da ordem de R$ 130 milhões/mês.

“Quem não pode com o pote, não pega na rodilha”, ensina a sabedoria do sertão. “Um fraco Rei faz fraca a forte gente”, contava Luis Vaz de Camões, em sua narrativa poética contida em “Os Lusíadas”. Fátima Bezerra precisa provar que pode pegar na rodilha e não é fraca. Ainda há tempo.

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Categoria(s): Política / Reportagem Especial

Comentários

  1. FRANCISCO diz:

    Em resumo: Um baraço !!!

    • Amorim diz:

      Concordo plenamente; ” um baraço” ; mas nas assembleias, o PT tem solução perfeita pra tudo.
      Crrto mesmo é que tem parte da quadrilha em São Jose dos Pinhais, sem direiyo a ir a Morretes comer barreado.
      Um ” baraço”.

  2. Marcos diz:

    Tem que ir implorar a Paulo Guedes por dinheiro é o jeito. E torcer para os loucos do clã Bolsonaro ajudar ,tanto Fátima e Bolsonaro são 1 mandato só no executivo

  3. Lair solano vale diz:

    Quem entende minimamente de gestão deve guardar sua avaliação ou até mesmo emoldurar em um quadro. Quero saber se alguém terá coragem de dizer que você é contra ou a favor do governo atual . Uma certeza eu tenho, de graça você oferece a ótima parlamentar e até agora fraca governadora um texto para reflexão.
    Sou médico aposentado do Rn , torço sempre pelo acerto, fui prefeito e sei o quanto é difícil administrar interesses e tampar várias garrafas ( despesas ) com poucas tampas ( dinheiro ). Enfrentei entre 93 e 96 quatro anos de pouca chuva e o governador na época, meu adversário. A receita do sucesso ; planejamento, paciência ( saber dizer não ) e não usar o cargo para politicagem ou perder a CREDIBILIDADE ( abalada na hora em que disse SIM ao reajuste dos outros poderes). Concordo com Carlos, ainda tem tempo, pouco.

  4. João Claudio diz:

    Parabéns pelo texto cirúrgico.

    Me permite-me?

    Eu sabia! Obrigado por me permitir-me.

    Eu vejo o ‘Gorpi’ montada no dorso do elefante que não consegue dar uma passada à frente.

    Do alto, ela vê do seu lado esquerdo, a cúpula do PT com os braços erguidos e punhos fechados, e ouve uma VOZ ROUCA que lê uma carta escrita por Zé Dirceu e Gilberto Carvalho:

    – ‘Nunsisquêça’ que você faz parte da $eita. ‘Nunsisquêça’ que foi eu que a batizou. Portanto, não traia a $eita e muito menos eu a quem hoje você deve ouvir e por em prática os meus conselhos. Num faça acordo com o capitão fascista. Dê bananas para o juiz ladrão. Por último, deixe o elefante morrer, mas não deixe de ser nossa ‘cunpamhêra’. Fique aí e não desça. Eu prometo voltar ao poder em 2023. Vou subir a rampa de braços dados com Janja e ladeado por todos integrantes do bando. Conto com você.

    Olhando para o lado direito do elefante, o ‘Gorpi’ vê uma multidão de pessoas balançando bandeiras vermelhas. É a sindicalha em polvorosa. Um representante da CUT grita:

    – VOCÊ NOS TRAIU. VOCÊ FUGIU ÀS RAÍZES. O SEU FILME TÁ QUEIMADO. SE ATÉ DEZEMBRO ESSE ELEFANTE NÃO DER UM PASSO À FRENTE, NÓS VAMOS GRITAR FORA. SE VOCÊ PREFERIR, ALEGUE QUE QUER CAGAR E DESÇA DO ELEFANTE.

    – E o povo? Onde está o povo?

    – O povo eu não sei. Os servidores, coitados, estão atrás do elefante (logo abaixo do rabo) que, de tanto comer melão, sal, cocada boa e picolé Caicó (produtos de ponta produzidos no estado) tá cagando sem parar sobre suas cabeças.

    – E à frente do elefante? Alguém em destaque?

    – Sim! O Rob, o Capitão e o Boneco de Olinda fazendo pantin para o bicho andar para trás. Assim, ó:

    – Xô, Xô, Xô. Pra trás. Pra trás. Pra trás.

    – Viiiiiiiixi!!!! Sostô, né?

    – Né!

  5. Honório de Medeiros diz:

    Excelente! Jornalismo de ponta é assim. Parabéns, Carlos Santos!

  6. João Claudio diz:

    O Piu Piu, conhecido na área como ‘Ora Pois’, acaba de jogar a toalha. Fato, fato e fato.

    Resta saber a opinião do OAB, alcunha ‘baraço’.

    P.S – Se o ‘Gorpi’ não deixar a birra em casa trancada em uma gaveta com 7 cadeados e não for à Corrupinópoles beijar os coturnos do Capitão, esqueçam a luz no fim do túnel.

    E do túnel, também.

    P.S (2) – Todas as vezes que Palocci abre a boca, Lula e o PT saem a procura de chão para cavarem as suas próprias covas.

    P.S (3) – Hoje, foi a vez do bandidão da língua presa detonar a Coxa e Lindbergh Faria, o PTralha Chorão.

    Vai piorar e eu Axepôco, viu?

  7. Q1Naide Maria Rosado de Souza diz:

    Excelente texto da Reportagem Especial na Categoria Política. Jornalista Carlos Santos, de forma clara e unicamente construtiva, analisa os passos incertos de nossa governadora useira e vezeira em recuos. É nítida sua falta de pulso e seu abraço partidário. Esse compromisso dela com seu partido é a chave da insegurança. Quer agradá-lo a todo custo sem que aconteça retorno… impossível. Quer se solidarizar numa revolta nordestina, ao lado de outros governadores, sem uma migalha de recurso nos cofres do estado, numa valentia imprópria e descabida.
    Durante a campanha, dizia-se preparada para enfrentar
    dureza do que viria. Não estava preparada e nem soube se cercar de capazes. O vai e volta de medidas mostra-nos a presença do Exército de Brancaleone.
    Certo é que, pelo andar da carruagem, ou a governadora toma as rédeas do estado, sem submissão partidária, com a verdadeira coragem, sem o esperneio de valentia inglória, em compasso com o governo federal, ou a marcha à ré instala-se definitivamente.

  8. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Conjecturas à um artigo deveras sem viés ideológico, como diria o Capitão expulso do exército, , ou seja, temos por que temos que seguir o pensamento único – neo libelismo à qualquer preço (COMO DIRIA O “SAUDOSO” GENERALÍSSIMO FRANCO….VIVA LA MUERTE) deveras latente em nosso jornalismo, também, sem viés ideológico.

    Melhor traduzindo, ou segue Ipssis literis as determinações do governo Nazifascista atualmente à frente dos destinos e poderes institucionais da Republica Federativa do Brasil, ou será o caos e ninguém sobreviverá….!!!

    De qualquer outro governo de centro, centro direita ou de centro esquerda à frente dos destinos e poderes institucionais da Republica Federativa do Brasil, cobrar-se-ia que o país estaria ainda sob suposto Estado Democratizo de Direito, portanto, legitimado por uma Constituição originaria promulgada em 1988. Mais ainda é um Federação com regras, nas quais os estados também, devem ser partícipes e não vassalos da governança central….!!!

    Do ponto de vista de conteúdo, da práxis institucional e de um relacionamento democrático entre os estados federados e o poder central, mais precisamente junto ao líder que provisoriamente representa o maior magistrado da nação, não pode haver maior fraude e engodo à ideia de que devamos obediência absoluta, mais que os estados federados, tendo ´frente seus respectivos governadores, adiram a vassalagem incondicional para com esse líder e sua política lato sensu de devastação de toda ordem. Ainda assim, a nossa imprensa, conforme se vê e se afigura, é, não só adepta e aliada dessa tese, como incentiva em todas variáveis possíveis.

    Portanto, dado o primor de conhecimento , sensibilidade e democracia que persevera em nossos corações e mentes, nada mais “natural” que os mavioso comentários e comentaristas, deixarem latente e patente seu objeto, sua torcida e seu inescondível desejo de que o Capitão acerte, mesmo que o suposto acerto, ao fim e ao cabo, seja levar o país ao entreguismo sem limites e, por via de consequência à escravidão laboral e a anomia já visíveis e evidentes, por conseguinte ao caos social econômico e político em sua concretude de mais uma página de retrocesso em nossa história.

    EM FIM, O ENUNCIADO RESTA CLARO. NÃO OBSTANTE ESTEJAMOS EM PLENO SÉCULO XXI, E, SUPOSTAMENTE SEJAMOS ALFABETIZADOS E CIVILIZADOS . TEMOS POR QUE TEMOS QUE CONTINUAR AD ETERNUM , A TRISTE SINA DO OSSO AINDA LATENTE COMPLEXO DE VIRA LATAS, MAIS AINDA, CONTINUARMOS SINALIZANDO EM TODAS AS VARIÁVEIS DAS NOSSA RELAÇÕES DO NOSSO CONTRATO SOCIAL, SEJAM ELAS INSTITUCIONAIS, POLÍTICAS E PESSOAIS, DE QUE, EFETIVAMENTE, NÃO TEMOS ALTERNATIVA, À NÃO SER, CONTINUARMOS ACREDITANDO QUE A ÚNICA POSSIBILIDADE EXISTENTE É UMA NAÇÃO IMERSA NA ESCRAVIDÃO E NO ESCRAVISMO LATENTES….!!!

    É o que, infelizmente, se pode inferir da sanha persecutória e do fatalismo tão corriqueiros em que exerce o ato de informar, ler e escrever na Terra de Pindorama. Infelizmente, também, tão usual essa senha compulsória na direção e direcionamento dos comentários maviosos comentários dos Burro Narianos…!!!

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  9. Amorim diz:

    O texto ê impecável; mss Gopi está dodoi: “sinfrome da cadeira anmenésica” e talvez seja consequencia do ” escamamento do Bife que que trucidou ao usurpa-se da cadeirs da Presidencia do Senado, on de aquela época, como boa petista integrante da seita, só elle s tinham solução pra tudo.
    Que prove agora se capaz for! Aliais, aliais, como diria Seu Caldas, tem a obrigaçào!
    Um “baraço” silecioso.
    Tô ficando p…to!
    Mentirosos descarados!

  10. Francisco Pereira Sobrinho diz:

    Triste realidade o que pra mim não é sopreza o PT tem uma pauta politica muito bonita e tiveram oportunidades mas se perderam no tempo e no espaço, é uma copia do catolicismo opção pelo pobres a bandeira é o máximo a realidade é outra entendo que gerando se riqueza haverá distribuição de renda e se houver pobreza haverá distribuição de pobreza mas quando o cego não quer ver fazer o que a unica saída é migrar pra Venezuela ou Cuba …

  11. David Cruz diz:

    Excelente analise caro jornalista!! Ideologia Vermelha e muito bonita na teoria…
    Mas a crise atual não permite!! Ou ela esquece a ideologia e parte para o confronto com a realidade ou sera pior que seus 2 últimos antecessores!!!

  12. Alexandre Alvarenga diz:

    Essa matéria é uma obra de arte, ela está muito bem escrita, sou seu fã agora.

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