No Senado da República, uma proposta começa a andar e ganhar corpo, também em sintonia com boa parcela dos deputado federais: é o retorno dos showmÃcios à s campanhas eleitorais.
Para quem não sabe ou não lembra, os showmÃcios durante décadas marcaram campanhas polÃticas em todo o paÃs. Artistas da música e polÃticos dividiam palcos e juntavam gente.
A ideia de retorno dos showmÃcios não é um fato isolado, algo saÃdo de supetão da cabeça de algum senador. Na verdade, faz parte de negociações com partidos da base aliada do governo Jair Bolsonaro.
Esses partidos querem a volta dos showmÃcios como forma de revitalização dos movimentos de rua, das mobilizações populares. Os polÃticos acreditam – acreditam mesmo – que tudo será como antes. Sonham com multidões em comÃcios, aproveitando a festa com cantores, bebidas, cachorro-quente e ganhando de lambuja uma série de discursos e uma ruma de promessas.
Gente, os tempos são outros.
Os showmÃcios podem e devem atrair milhares de pessoas, mas noutro mundo e com outra realidade.
Essa ideia, extinta pela Justiça Eleitoral em 2006, pode ser outra vez adotada a partir da campanha de 2022, nas disputas para Presidência da República, governo estadual, Senado e vagas à Assembleia Legislativa e Câmara Federal.
Pode até passar e ser aprovada, mas com certeza representará outra marcha à ré, mais um retrocesso na polÃtica partidário-eleitoral brasileira, que teima em não melhorar.
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Repito: a Terra gira velozmente pra frente enquanto qie o brasil insiste em andar em marcha à ré.
Ora, fazer o quê se povo e governo quebraram a caixa de marcha e só se salvou a ré? Hein?
Fazer a alegria dos saudosos da Galega do Axé!