Em sua casa em Tibau (a 42km de Mossoró), no apartamento de Mossoró no bairro Nova Betânia ou na sede do Partido Progressista (PP) no centro da cidade, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado promove verdadeiro rally para apressar decisões à campanha deste ano.
Uma das prioridades é fechar um arco de partidos para coalizão majoritária. Para isso, a propósito, não mede distância com incursões que vão além dos limites do município e divisas do RN.
Trabalha sob raciocínio bifurcado em duas frentes: juntar para somar o máximo de tempo de rádio e TV, bem como impedir paralelamente, que eventuais adversários consigam enfileirar partidos com espaço suficiente para palanque eletrônico que desnude a gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP).
Um terceiro interesse é acomodar candidaturas de vereadores governistas. Entre eles, algumas prioridades. A maioria, não. Vire-se.
Em 2016
Em 2016, a ex-governadora Rosalba Ciarlini, com a Coligação Força do Povo, foi eleita à prefeitura pela quarta vez com o total de sete partidos: PP, PSB, PDT, PMDB, PTB, PTdoB e PHS.
Quem mais somou nessa missão em 2016 foi o então candidato à reeleição Francisco José Júnior (PSD), da Coligação Liderados pelo Povo.
Fizeram fila com ele a ‘ruma’ de 14 siglas: PSD, PEN, PMB, PMN, PPL, PPS, PRB, PROS, PRTB, PSC, PTC, SDD, PTN e PV.
Mesmo assim, acabou desistindo de concorrer em plena campanha.
Tempo precioso
Em termos de tempo de rádio e televisão, a disputa nas eleições municipais de 2016 colocou os cinco candidatos a prefeito com esses espaços, diariamente:
Rosalba Ciarlini (PP) – 3min 39seg
Tião Couto (PSDB) – 2min 17seg
Fco José Júnior (PSD) – 2min 08seg
Gutemberg Dias (PCdoB) – 1min 34seg
Josué Moreira (PSDC) – 19seg
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Carlos Augusto é grande estrategista. Ao contrário de “nosotros”, com apenas olfato, ele tem faro político.