Restaurante em burburinho, domingo ensolarado, almoço despreocupadamente. Não passa das 14h ainda.
De súbito, um corre-corre e o olhar de incredulidade de inúmeras pessoas. "Houve um assalto", descubro sem sair da minha pachorra.
Pelo relato comum, um homem a poucos metros de mim e ameaçadoramente armado com um revólver, conseguira levar menos de R$ 40 do caixa. Minutos antes, preventivamente, os proprietários tinham recolhido o "apurado". Aprendizado com os antecedentes.
"É a terceira que a gente é assaltado", ouço. "Você viu os bandidos?" pergunta-me mais tranquilo o proprietário do restaurante.
Nada.
Blindado com a camisa do Fluminense, de bermuda e sem pressa para nada com meu físico de canário-belga, passei incólume.
Espero continuar com o corpo fechado à violência desenfreada que é companheira diária e onipresente, em Mossoró.
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