Do UOL e Blog Carlos Santos
Os efetivos das PMs (Polícias Militares) pelo Brasil não alcançam o previsto pelas respectivas leis estaduais. Um levantamento feito pelo UOL revela que 25 das 27 PMs têm menos militares que o previsto em lei estadual que fixa o número ideal de cada batalhão.
Vinte e dois estados tem menos de 80% do que é fixado em lei.
Apenas quatro tem tropas de mais de 80% do que é fixado em lei: São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Espírito Santo.
O Rio Grande do Norte apresenta um déficit de 5.166 homens – 61,6% – e não faz concurso público há cerca de 12 anos. A tropa é de algo em torno de 8.300 homens, quando deveria possuir pelo menos 13.466.
Claro que o quantitativo da tropa não é garantia de segurança pública eficiente, satisfação plena para o cidadão e competência da tropa.
Outros fatores pesam no sistema de segurança.
A mais recente “novidade”, é um estudo que o Governo Michel Temer (PMDB) prometeu à bancada federal do estado, para diagnosticar quadro de insegurança no RN (veja AQUI).
Robinson não é único culpado
O Governo Federal tem estudos, trabalha com um Plano Nacional de Segurança há tempos. Nitidamente joga para a torcida, promove marola, para parecer que está agindo.
Provavelmente, a população não levou essa audiência a sério. Os políticos, talvez.
A atual gestão Robinson Faria (PSD) não pode ser culpada isoladamente pelo o que ocorre agora. Ano após ano essa bomba-relógio veio sendo armada e explodiu em seu colo. O agravante à sua imagem de gestor, é que em campanha ele tinha prometido resolver tudo, pois estudara cerca de 20 anos o problema.
Pura balela.
Tudo ficou muito pior. Por esperteza ou má-fé, o candidato que se apresentou como “Governador da Segurança” tem sido engolido vorazmente por suas própria palavras.
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Um déficit de 5.166 homens, poderia ser facilmente e rapidamente resolvido, se homens e mulheres de bem desejassem. Mossoró não pode reclamar, nos últimos 20 anos votou sempre naqueles que sucatearam a gloriosa Polícia Militar. Até uma força estadual de segurança pública poderia ser criada, mas alguém está lucrando com a insegurança e a falta de investimentos no setor.