Ele complementa nota (veja postagem abaixo), com informação que qualquer potiguar razoavelmente bem informado sabe. Leia:
Laços de Família
Além da necessidade política de ficar no pólo oposto ao da governadora, há ainda um motivo sanguíneo para Garibaldi se dedicar intensivamente à campanha de Rosalba Ciarlini: seu pai, o ex-deputado Garibaldi Alves, é o primeiro suplente dela.
Nota do Blog – O instituto da suplência ao Senado é uma excrescência, própria de um ambiente político-partidário promíscuo como o brasileiro. Uma anomalia.
Por essas e por outras é que não temos renovação política. Em nenhuma civilização avançada ocorre algo sequer parecido.´
Numa necessidade de substituição no Senado, o segundo colocado é que deveria assumir e não o marido, o pai, o filho, o genro, a puta etc. do titular.
Pobre Brasil!
E que ironia hein?! O Senador Fernando Bezerra que, inegavelmente, teve uma passagem ativa pelo Senado, só chegou lá, em seu primeiro mandato, por ser suplente de Garibaldi. E em 1998 foi eleito na esteira de votos do próprio Garibaldi, então candidato ao governo do estado. Quem não lembra do “Fernando costurando e Garibaldi dando o nó”? Existe muito sentido no instituto da suplência. Imagine um Senador eleito com quase 60% dos votos, como o caso de Jarbas Vasconcelos em 2006. Na falta dele, de acordo com o seu modelo, o segundo lugar, que não teve nem 30% assumiria o cargo. O candidato de menos de 30% dos eleitores estaria em um cargo majoritário. A suplência é como o cargo de “vice”, o eleitor é que tem que avaliar se o seu candidato tem um bom vice, um bom suplente. O modelo talvez não seja perfeito, mas as alternativas que se têm colocado não parecem ser nem de perto melhores.