• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quinta-feira - 04/12/2008 - 11:38h

Mano “controlador” desmente “prefeito de fato”

“Não há mais o que fazer; é uma coisa que já está definida”.

Essa declaração é do empresário e controlador do município de Mossoró, Noguchi Rosado, irmão da prefeita Fafá Rosado (DEM). Ele desmente o próprio irmão Gustavo Rosado, chefe de Gabinete da prefeitura e seu líder político.

Em entrevista hoje ao Jornal de Fato, Noguchi diz claramente que o Abatedouro Frigorífico e Industrial de Mossoró (AFIM) será dissolvido, extinto e liquidado. É exatamente o que este Blog antecipou há dias, com base no projeto de lei complementar de número 28, no artigo 69 do projeto de lei da Reforma Administrativa, a ser votado hoje na Câmara de Mossoró (ao meio-dia).

No mesmo jornal, ontem, Gustavo tentou escamotear a verdade, afirmando que “não se falou que será extinto”. Hoje mesmo o Jornal de Fato diz em sua capa diametralmente o oposto, em sua manchetinha principal de capa: “(…) Prefeitura revelou os números que a levaram a solicitar a extinção do Afim. (…)”

A confusão de vozes apenas reforça uma antiga tese minha: essa patota não é do ramo. Erra em grosso e varejo.

Essa facção política entende de política e administração pública tanto quanto eu sou especialista em física nuclear.

O pior é que comanda uma nau com receita de mais de R$ 1,2 bilhão de reais (quadriênio 2004-2008). Pode passar de R$ 1,5 bilhão no próximo mandato.

Salve-se quem puder.

Essa questão relativa ao Afim é emblemática. Gustavo, tido como “prefeito de fato”, sublinhou no mesmo Jornal de Fato, que “um grupo de secretários está analisando a real situação do abatedouro”. Adiantou que a partir daí é que seria tomada uma posição.

Mentira deslavada, conforme o próprio mano “controlador”.

Noguchi atesta ao jornal O Mossoroense, na edição desta quinta (4), que esse trabalho de análise foi feito ano passado, por uma empresa de consultoria.

Daí é fácil entender que ao sair de sua casamata, para usar o periódico em sua entrevista, Gustavo tinha o objetivo apenas de enganar a opinião pública, sem o mínimo de questionamento. Quem o faz é o irmão, num papel que deveria ser da imprensa em seu papel crítico e investigativo.

“Não é inteligente investir dinheiro público em uma empresa que não tem perspectivas e só traz prejuízos”, afirma Noguchi. Segundo ele, a prefeitura investe R$ 60/mil mês no Afim.

Acrescenta que o prejuízo com o fechamento será menor do que mantê-lo aberto. Uma lógica capitalista, sem um pingo de visão social e respeito ao cidadão pobre. Postura de quem vai ao hipermercado comprar carne embalada a vácuo, com selo de garantia da vigilância sanitária.

Ele diz que “70% da carne consumida pelos mossoroenses” são provenientes de outras regiões. Já no Jornal de Fato, Pedro Câncio, dirigente do Afim, também hoje, o desmente parcialmente.

Fala que são 80%. Ou seja, 20% ou 30% de carne sem origem podem servir à patuléia obstusa, que costuma aplaudir e incensar seus algozes, como se eles fossem benfeitores.

Pobre gente.

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Comentários

  1. EMERSON(XUXINHA) diz:

    que palahaçada,que vergonha….senhora prefeita mais uma vez a senhora mostar a sua falta de compromisso com a população mossoroense e principalmemte a falta de competencia sua e de seu irmão!!!!! eu tenho fé que vcs ainda vão cair dessa carroagem ainda esse ano….. o que ta bom não parrar,o que ta bom não pode parrar???????????? rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs eu acho é tudo muito pouco……

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