Conversando com baluartes do universo cultural de Natal, que estiveram em Mossoró durante a "Feira do Livro," recém-promovida, capto uma impressão comum do êxito. Mas uma queixa também uníssona.

Ninguém entendeu o porquê do governo municipal promover o "Memorial da Resistência," que ainda vai inaugurar, exaltando o cangaço com alguns personagens fora de contexto. Fotos de Corisco e Dadá, o casal que foi o último núcleo desse movimento no sertão nordestino, estavam em destaque.

Ambos não passaram sequer no RN no confronto de 1927 – em Mossoró – ou depois. 

Talvez a escolha tenha sido pelos dotes apolíneos de Corisco, uma espécie de Adônis da caatinga.  

Sabe-se lá.