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sexta-feira - 08/01/2016 - 10:28h
Hoje

Rogério Marinho tem almoço com ingrediente político em Tibau

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) participará de almoço hoje ao meio-dia, com representantes de vários partidos com atuação em Mossoró e região.

Será na casa do empresário Sebastião Couto, o “Tião da Prest”, em Tibau.

Marinho dará sequência a conversas políticas envolvendo questões diversas relacionadas à gestão pública e economia.

No final do ano passado, ele abriu esse diálogo com alguns partidos (veja AQUI) em Mossoró.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Luis diz:

    Mais uma nulidade potiguar na câmara de deputados. O RN ostenta, nessa legislatura, o feito de ter eleito a bancada mais medíocre da história do estado e, quiçá, do país. De 8 representantes, 6 são filhos ou irmã, sem qualquer destaque social, a não ser o parentesco e a herança política. Não ostentam feitos ou distinção pessoal para serem parlamentares. Os dois que restam também são desprovidos de projetos e qualquer identificação com grupamentos sociais, com exceção do Jácome que, bem ou mal, tem lá uma bandeira definida junto aos evangélicos, embora de coerência bem questionável. Com uma bancada assim, só nos resta lamentar pelo que vem do congresso e, mais especificamente, pelo que vem para o RN. O Rogério Marinho agora vai comer sarapatéu na casa do empresário Tião, onde confabularão sobre maneiras de ganharem, o Rogério poder político, e os demais, algum lucro em razão de serem financiadores de campanhas. E os problemas da população? Bem, o problema que demandar soluções lucrativas, resolveremos.

  2. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Falou e disse meu Caro Luiz…!!!

    Digo mais, dentre todas essas nulidades que se nos apresentam como nossos representantes na Câmara Federal, O Sr. ROGÉRIO SIMONNETE MARINHO, disparado é o que mais envergonha os Potiguares com atitudes e tomadas de decisões que beiram o rídiculo e o patético.

    Nâo obstante seja neto do saudoso Djalma Marinho, combativo político e jurista potiguar da dácada de 60 e 70, e, malgrado fosse este, um poltico conservador, efetivamente sempre se destacou bela postura, atitude e brilhantimso das suas idéias, inclusive fora das terras potiguares, tendo gozado o respeito e reverência de notaveis polticos nacionais, inclusive por parte daqueles distintos ideologicamente e que lutaram e estiveram na linha de frente contra ditadura militar 1964.

    Muito ao contrário do avô de inestimáveis serviços e saudosa memória à todos os Potiguares, o Deputado Federal ROGÉRIO SIMONETTI MARINHO é do ponto de vista formal u bem preparado parlamentar, porém, infelizmente tem sido, tão somente vergonha e destaque negativo, só aparecendo como papapagaio de pirata qaundo das eleições presidenciais, ao tentar apoiar o que existe de mais golpista, atrasado e obscurantista na politica nacional, tanto que depois de muito pular de galho em galho, houve por posar na apodrecida e vetusta árvore dos tucanos.

    A última do deputado, com certeza está fazendo o Saudo Djalma Marinho se retorcer e egurgitar dentro do próprio túmulo, qaundo, por ventrua sabedor do projeto de Lei em forma de verdadeira, latente e transmutada censura que o “ínclito” Deputado intenta ver aprovado no âmbito da Cãomara Federal.

    A esse respeito, peço Vênia ao ilustre Jornalista Carlos Santos, para, trancrever artigo do Sr. Alipio de Sousa Filho, Sociólogo e professor da UFRN.

    O ASSÉDIO IDEOLÓGICO DO DEPUTADO ROGÉRIO MARINHO.

    Alipio de Sousa Filho

    Sociólogo, professor da UFRN

    Deputado Federal Rogério Marinho (PSDB-RN).

    Tramita na Câmara Federal o projeto de lei 1411/2015, de inciativa do deputado federal do RN, Rogério Marinho (PSDB), que criminaliza o que o projeto chama “assédio ideológico” e que presume ser uma prática no ensino no país. Para o projeto de lei, tal assédio seria a prática de professores que visariam impor aos estudantes posicionamentos políticos, partidários, “ideológicos” ou qualquer tipo de “constrangimento” que os obriguem a adotarem posicionamentos diversos aos que sustentam. Como é concebida como uma prática a ser tratada como crime, o projeto estabelece pena de prisão e multa para professores ou outros agentes da educação que o cometerem.

    Vistos muitos projetos bizarros e folclóricos apresentados nas casas legislativas brasileiras, em todos os níveis, não é tão espantoso assim que mais um parlamentar apareça com um projeto dessa natureza. Projeto que, se aprovado, será declarado inconstitucional, logo em seguida, por tão desarrazoado. Mas, professores e educadores não podem deixar de reagir, manifestando-se contra uma tão absurda ideia.

    Em primeiro lugar, há que se desmascarar a pretensão do deputado em chamar de “ideológico” o pensamento teórico que não difunde as ideias que ele professa e que certamente não as toma por também “ideológicas”. Ele procede como Napoleão Bonaparte: são os adversários que são os ‘ideólogos”, ele próprio, não!

    Ora, desde Marx e Engels, ao escreverem o livro “A ideologia alemã”, o sentido para o termo ideologia é totalmente um outro que essa confusão de conceber todas as ideias como “ideológicas” ou estas como sendo as ideias dos adversários ou inimigos. Esses autores bem definiram a ideologia como o fenômeno pelo qual ideias e representações sociais são capazes de produzir uma inversão na visão humana e social sobre a gênese e o caráter da realidade social e histórica, ao esta adquirir a aparência de autônoma em relação à própria sociedade e aos seus agentes. Isto é, a realidade social ganhar aspecto de algo que existe sem a participação da ação humana, sem história, uma quase-natureza, realidade transcendental ou divina.

    Analisando particularmente a sociedade capitalista, embora o fenômeno seja igual em todas as outras, os autores também destacaram uma relação intrínseca entre ideologia e as ideias e representações de uma classe social particular, a “classe dominante”. Para eles, a ideologia corresponde às ideias dominantes e, como escreveram, essas ideias são, em cada época, as ideias da classe dominante porque é essa classe que detém igualmente o monopólio dos meios de difusão das ideias na sociedade. E quais são as ideias dominantes difundidas por esses meios? São ideias negadoras das relações sociais que imperam na sociedade, por serem a expressão mascarada das relações que tornam possível que a classe que tem poder econômico seja dominante, sendo, portanto, as ideias que disfarçam a dominação social e política dessa classe. Marx e Engels concluem que são “as ideias de sua dominação”. Assim, conceituada como as ideias da dominação, a ideologia não corresponde a quaisquer ideias e nem a todas as ideias.

    Conquanto a percepção de Marx e Engels traga algo da ideologia que é ser sempre as ideias da dominação, definição a se conservar, após suas análises pioneiras, muitos estudiosos já demonstraram, numa conceituação pós-marxista do fenômeno da ideologia, que a dominação social e política (e suas ideias) e diversas formas de sujeição social nem sempre têm um conteúdo ou componente de classe, de dominação de classe, qualquer que seja ela ou qualquer que seja o sistema de sociedade. A sujeição social que se sustenta na ideologia adquire formas muito variadas (que vão das discriminações, apoiadas em preconceitos, às exclusões sociais, provocadas por subtração de recursos, subordinações e negação de reconhecimento, passando por sofrimentos emocionais e psíquicos, produzidos por opressões, assédios, violências, repressões e coerções morais), atingindo diferentes indivíduos, sujeitos, grupos e classes.

    A ideologia é responsável pela produção da alienação e do assujeitamento dos indivíduos a subjetividades impostas, instituições, saberes e tecnologias de produção de si, fazendo-os desconhecerem o que funda a realidade à sua volta e a realidade de si próprios. O que caracteriza a ideologia, no fundamental, é sua operação de discurso no sentido de negar a historicidade da realidade, produzindo sua naturalização e eternização.

    Um dos importantes papéis do ensino, em todos os níveis, é possibilitar a formação do pensamento teórico-filosófico-científico que dote a todos de condições intelectuais, epistemológicos e metodológicas para o conhecimento da realidade, esta concebida de modo amplo: o mundo natural, o mundo social-histórico e o mundo da realidade subjetiva humana. Toda a produção do conhecimento teórico-filosófico-científico até aqui na história do pensamento humano voltou-se para esse fim. Produção de um modo de pensar sem neutralidade, pois já lhe é intrínseco ser a crítica e a desconstrução de todas as ideias (ideológicas) que circulam na sociedade que impedem o conhecimento da realidade. Ao ser um saber que torna possível a compreensão do que funda a realidade da sociedade e do mundo, assim como a realidade dos próprios indivíduos enquanto sujeitos sociais, o conhecimento é sempre crítica, esclarecimento, lucidez, desalienação e dessujeição. Não é por outra razão que, na história de nossas sociedades, o conhecimento conhece também uma história de sua perseguição, proibição, censura.

    Assim, embora ciências possam ser, em diversos casos e ocasiões, veículos do discurso ideológico, no seu ensino e no do modo teórico-filosófico-científico de pensar não é a ideologia, no sentido próprio do termo, que impera, como pretende fazer acreditar o deputado (no uso do termo em seu projeto, com propósito, este sim!, ideológico!), mas inteiramente o seu contrário. Nas escolas e universidades, nós, os professores, educamos para o conhecimento da realidade, para a formação de cientistas, pensadores, pesquisadores e profissionais para diversos áreas de atuação, mas sempre com a ideia que estes devem agir para modificar condições de existência que degradem a pessoa humana, que constituam realidades de exclusão, subordinação, discriminação, sujeição.

    Não são professores, nas escolas ou nas universidades, que praticam assédio ideológico, mas as mídias, as igrejas, as famílias, os discursos moral, religioso e político, ao difundirem ideias que negam o caráter construído da realidade e, por isso mesmo, o caráter revogável de todas as instituições sociais existentes. Tentando fazer crer a todos que a realidade do mundo, das sociedades e de nossas vidas são realidades naturais, universais, imutáveis, transcendentais, divinas, cabendo apenas nossa conformação ao instituído e ao existente, suas práticas tornam-se a de uma polícia dos comportamentos e pensamentos, agindo sobre crianças, jovens e adultos para a manutenção de preconceitos, hábitos e ideias que constroem, sustentam e reproduzem instituições e relações de sujeição ou dominação.

    Ao pretender que aqueles que ensinam o pensamento crítico e reflexivo nas escolas e universidades estariam praticando “assédio ideológico”, com a ameaça de sua criminalização, o deputado potiguar Rogério Marinho age, como verdadeiro capataz da ideologia, em favor de uma educação acrítica, obscurantista, retrógrada e, por isso, impeditiva da formação de verdadeiros cientistas, estudiosos e profissionais capazes de contribuírem com a construção de uma sociedade, no Brasil, culturalmente avançada, politicamente emancipada e sem as misérias que nos sufocam.

    Tomara seu projeto torne-se mais um na prateleira da Câmara Federal onde jaz a pilha do folclore parlamentar nacional!

    Repito, infelizmente, é esse o real e verdadeiro retrato da práxis legislativa e política do Deputado Rogério Marinho, sendo este, qaundo não tentando legislar dessa maneira vergonhosa e a atuando de froma obscurantista a favor do golpe que ainda visceja em nosso país, nas últimas semanas tem visitado as pequenas e médias cidades Potiguares interioranas, em manifesta e deliberada tentativa de assediar vereadores, inclusive em nossa cidade, quando, com certeza , agindo a mando das conhecidas figuras que agem nos e podres bastidores da política nacional. Sendo apenas tão somente, mais um menino de recado do tradicional udenimso, atualmente tão latente e em voga em terras brasilis na busca e tentativas reiteradas de golpes e mais golpes.

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  3. bosco leitao diz:

    Realmente brilhante sua visão Luis. Concordo plenamente realmente medíocre. E esse Rogerio é uma lástima e se acha.

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