O senador Styvenson Valentim (Podemos) é uma esfinge política até aqui.
Em relação às campanhas municipais do próximo ano, mais ainda.
Anti-tudo, avesso à velha política e suas práticas formais, corretas ou não, ele segue distante e alheio ao mundo político e partidário no seu estado. É senador dele mesmo.
Mas 2020 está bem aí.
Saberemos se o Capitão Styvenson vai se enquadrar ou seguirá ímpar.
Vale lembrar uma frase que ouvi nos anos 80 do ex-senador (já falecido) Carlos Alberto de Sousa, num bate-papo ameno que tivemos.
Eu perguntei-lhe se iria se compor com algum grupo. Lembrei-o do desastre eleitoral que tivera em faixa própria na campanha municipal natalense de 1985, quando apostou na candidatura de sua mulher, Míriam de Sousa, a prefeito da capital.
– Carlinhos, capivara fora do bando é comida de onça – ilustrou.
Entendi, entendi, entendi.
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Esse está com cara de que vai sumir como chegou. De repente. Não tem clareza ideológica, não se comunica, não se alia, não se apresenta para representar bandeiras do Estado. Não se compromete com ninguém e nem com causa alguma. Quer um cheque em branco para se posicionar de acordo com a vontade do momento.
Certamente não quer se sujar. ‘Tácumnôjo’, entende?
” Homem algum é uma ilha.”
Thomas Merton