• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 08/01/2017 - 21:26h
Mossoró

‘Rombo’ em Prefeitura ainda não tem medida nem é ‘obra’ nova

Próximo prefeito de Mossoró vai pegar um passivo na Prefeitura que passará dos 140 milhões.

Essa informação no parágrafo acima foi postada com exclusividade pelo o Blog Carlos Santos no dia 26 de setembro do ano passado, às 9h48 (veja AQUI), há quase quatro meses.

Hoje (domingo, 8 de janeiro de 2017), a prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini (PP) fala em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, que “até agora não conseguimos levantar tudo, mas os débitos já chegam a mais de R$ 130 milhões”.

Francisco assumiu máquina em queda livre e Rosalba não pode culpá-lo para sempre (Fotos: arquivo)

Caminha para ser maior. Até bem maior, por várias razões.

Quando assumiu a Prefeitura de Mossoró em 2013, Cláudia Regina (DEM) recebeu um volume de dívidas que ultrapassaria os R$ 74 milhões – derivada da era Fafá Rosado (PMDB).

Em 13 de janeiro de 2014, Francisco José Júnior (PSD), ainda na interinidade, atestou que esse rombo estava acima dos R$ 46 milhões (veja AQUI).

De lá para cá, tivemos continuada queda em receitas diretas e indiretas, decisões administrativas comprometedoras, conjuntura nacional desfavorável e outros problemas.

Em 10 de outubro de 2013, às 10h10, o Blog postou reportagem especial mostrando o quadro financeiro próprio da gestão Cláudia Regina, num comparativo com o último ano da segunda administração de Fafá (veja AQUI). Começava a despontar instabilidade e o pior poderia vir. E veio.

ARRECADAÇÃO DIRETA

2012                                                      2013

Janeiro – R$ 5.164,290,73          Janeiro – R$ 6.291,561,75
Fevereiro – R$ 4.315,734,45     Fevereiro – R$ 4.056,959,02
Março – R$ 8.387,322, 35           Março – R$ 6.409,340,26
Abril – R$ 4.831,008,15               Abril – R$ 4.759,411,85
Maio – R$ 5.109,170,73               Maio – R$ 7.381,950,24
Junho – R$ 5.234,152,87             Junho – R$ 4.746,324,87
Julho – R$ 5.460,837,09             Julho – R$ 5. 059,316,43
Agosto – R$ 5.600,450,43          Agosto – R$ 4.684,007,68

No pacote de receitas próprias que definhavam entram Imposto sobre Serviços (ISS), o principal, taxas diversas, multas e juros, dívida ativa, Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) etc..

Apesar do “sinal amarelo”, compromissos políticos do governo inundaram a Prefeitura com novos cargos comissionados, por exemplo. Cláudia foi ejetada da Prefeitura no dia 5 de dezembro do mesmo ano, já sentindo abalos nas contas públicas.

Daí em diante, a “batata quente” caiu no colo do interino e depois prefeito eleito (em disputa suplementar no dia 4 de maio de 2014) Francisco José Júnior.

Cláudia e Fafá: números em queda (Foto: arquivo)

Com o prefeito envolvido ferozmente na campanha municipal suplementar e outra estadual no mesmo ano de 2014, parece que a municipalidade ficou em segundo plano. Queda nas receitas diretas (em especial com desmanche na atuação da Petrobras) e de transferências, tem atrofiado continuadamente o erário.

A Prefeitura de Mossoró chega às mãos de Rosalba como reflexo de anos de gestões carregadas de erros e um cenário desfavorável.

Crise

Culpar tão-somente o ex-prefeito é miopia, má-fé ou desconhecimento de causa.

A crise é nacional, sim. Mas existem ilhas de equilíbrio, obtidas com coragem, ousadia e respeito às contas públicas. Priorizar interesses de compadres, familiares, grupos e negócios escusos não vão ajudar à Prefeitura e Mossoró.

As escolhas da prefeita Rosalba Ciarlini dirão muito do que virá adiante. Choramingar e praguejar o antecessor vão criar couraça protetora durante algum tempo, mas não resolverão seus problemas e da municipalidade.

Essa fórmula, ela adotou como governadora e saiu com reprovação expressiva, até alijada do projeto de reeleição. Francisco José Júnior será útil ao seu marketing defensivo até quando?

Saberemos.

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quarta-feira - 04/01/2017 - 16:38h
Francamente

Os comissionados e o rabo do macaco

Tem gente espantada com a quantidade de comissionados na era “Francisco”, gestão do ex-prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Mas não estranhava quando era bem pior com Fafá Rosado (PMDB), Cláudia Regina (DEM) e Rosalba Ciarlini (PP).

Como diria minha santa mãezinha…”Macaco não olha pro próprio rabo”.

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terça-feira - 03/01/2017 - 21:34h
Mossoró

Prefeitura tentará recursos federais para manter UPA aberta

Secretário da Saúde Municipal de Mossoró, o enfermeiro Benjamim Bento disse hoje à noite no programa “Cenário Político” da TV Cabo Mossoró (TCM), que o governo Rosalba Ciarlini (PP) tem planos definidos para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte.

– Vamos tentar habilitá-la no Ministério da Saúde – afirmou ele. Simplificando: mantê-la em funcionamento, mas com recursos do Governo Federal, como ocorre com as outras duas – dos bairros São Manoel e Santo Antônio.

UPA fechada estava se deteriorando, apesar de "inaugurada" por Fafá ( Foto:Wilson Moreno)

– Não se admite não receber um único recurso federal – acrescentou o secretário, que disse ter começado estudo para diligenciar providências nesse sentido.

A UPA do Belo Horizonte foi “inaugurada” pela então prefeita Fafá Rosado (PMDB) no dia 28 de dezembro de 2012, quando faltavam três dias para o final de sua administração. Entregou-a com festa ruidosa, apesar de saber que não seria aberta no dia seguinte.

Sua sucessora, Cláudia Regina (DEM), não conseguiu botá-la para funcionar,  pois só existia tão-somente estrutura física e inexistiam meios financeiros para esse fim. Coube ao prefeito interino Francisco José Júnior (PSD) efetivamente operacionalizar a UPA no início de 2014, com quatro médicos de plantão e amplos serviços.

Depois houve queda continuada da qualidade do seu trabalho.

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terça-feira - 03/01/2017 - 18:18h
Bye!

Inferno astral político de Fafá e seu esquema parece sem fim

Parece sem fim o inferno astral político da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e seu esquema.

Fafá e Sandra: primas que se repelem (Foto: Cézar Alves em 28-09-2009)

Alijada da sucessão municipal do ano passado, quando sonhava em ser aboletada na chapa à Prefeitura, encabeçada pela então candidata a prefeito Rosalba Ciarlini (PP), Fafá deixou presidência do PMDB (veja AQUI) e saiu atirando.

Mesmo assim, ponderou que continuaria na sigla.

Optou por apoio ao candidato a prefeito Tião Couto (PSDB) – veja AQUI, não levando quase ninguém do seu antigo sistema para o palanque dele. O PMDB apoiou Rosalba e maioria da escassa ‘militância’ de Fafá, também.

A prima

Mas com o iminente desembarque (retorno) do grupo da vereadora Sandra Rosado (PSB) no partido – veja AQUI – ela, seu marido e ex-deputado estadual Leonardo Nogueira devem procurar outro destino.

O PMDB  é pequeno demais para ela e Sandra.

Fafá e Sandra não se bicam há muitos anos, apesar de primas. Fafá, a propósito, iniciou-se na política por suas mãos – candidata a prefeito em 2000, derrotada por Rosalba.

Ô luta medonha!

Nota do Blog – Passamos anos repetindo que “a patota” não é do ramo” e o tempo tem-nos dado razão. Há tempo terminou o ciclo de Fafá e seus ramo familiar, que é uma invenção da própria Sandra, depois arrematada pelo grupo de Rosalba, que viabilizou dois mandatos de prefeito para ela e dois de deputado pro seu marido, com a força da máquina da Prefeitura.

Bye!

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terça-feira - 27/12/2016 - 10:53h
O futuro já começou...

Rosalba terá filha em equipe focando a Assembleia Legislativa

Um nome anunciado hoje através do Blog do Barreto (veja AQUI) como integrante da futura equipe de secretários da prefeita eleita e diplomada, Rosalba Ciarlini (PP), precisa ser observado com atenção: Lorena Ciarlini.

Será a titular da pasta da Ação Social.

Filha da própria prefeita, não por acaso estará em cargo estratégico, com relação direta com a massa-gente e diversos programas assistenciais.

Lorena, Rosalba e Kadu em momento da diplomação no último dia 19, mas com olhar em 2018 (Foto: Web)

Indicador mais do que forte de ser o nome do rosalbismo à Assembleia Legislativa em 2018, onde a família Rosado-Ciarlini deixou de ter representante com a não-reeleição de Ruth Ciarlini (irmã de Rosalba) em 2006.

Até bem pouco tempo, o nome mais comentado nos intramuros do rosalbismo para ser essa escolha, era do marqueteiro da própria Rosalba na campanha deste ano, seu filho Kadu Ciarlini.

Ungida à Ação Social, Lorena aparece como verdadeiro nome à disputa. Para ser “nomeada” nas urnas, previsivelmente.

Nas eleições à Assembleia Legislativa em 2014, o rosalbismo fez aliança pontual com o ex-prefeito (duas vezes) de Areia Branca Manoel Cunha Neto (PHS), o “Souza”, numa dobradinha com o agrônomo Beto Rosado (PP), sobrinho-afim de Rosalba. Os dois conseguiram se eleger.

Puro-sangue

Para 2018, com a Prefeitura em mãos, o rosalbismo sinaliza que quer repetir fórmula “puro-sangue” que aconteceu antes, à época em que Rosalba foi prefeita, ensejando a eleição de Ruth duas vezes.

Quando saiu da Prefeitura para ser candidata ao Senado (eleita em 2006) e ao Governo do Estado (eleita em 2010), o espaço foi ocupado pelo médico Leonardo Nogueira (DEM). Não por coincidência, na municipalidade estava sua mulher, a enfermeira Fafá Rosado (DEM, hoje PMDB).

Na tentativa de se reeleger para terceiro mandato em 2014, Nogueira não teve êxito. Na Prefeitura, não por coincidência, Fafá já não estava mais. O prefeito era Francisco José Júnior (PSD), eleito em pleito suplementar meses antes (4 de maio).

Francisco optou por apoiar àquele ano o ex-prefeito de São Miguel Galeno Torquato (PSD), região do Alto Oeste, um estranho ao eleitor e à cidade, mas que saiu vitorioso e com votação expressiva em Mossoró (12.306 votos).

Leonardo Nogueira sonhava com o apoio de Francisco, que não houve. Sua votação no município não passou de 9.111 votos.

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sexta-feira - 16/12/2016 - 14:06h
Bastidores

Novo presidente do TCE teve ascensão política delicada

Gilberto teve ascensão difícil ao TCE (Foto: Jorge Filho)

O geólogo e ex-secretário da Agricultura da Prefeitura de Mossoró, além das pastas de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (SEARA) e Recursos Hídricos do Estado, Gilberto Jales, assumiu hoje (veja AQUI) a presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN).

Sua posse nesse órgão ocorreu em 2013, terceiro ano da gestão da então governadora Rosalba Ciarlini (PP).

Visto como profissional competente e íntegro, Gilberto Jales foi eleito no último dia 6 à Presidência do TCE, biênio 2017-2018.

Natural de Messias Targino, ele teve seu nome indicado para esse órgão técnico no dia 12 de abril de 2013, quando Rosalba fez essa formalização à Assembleia Legislativa. Depois de sabatinado e aprovado pela Casa, Jales foi empossado no dia 8 de maio do mesmo ano (veja AQUI).

Desde setembro de 2011, com a aposentadoria compulsória do ex-deputado estadual Alcimar Torquato, que a vaga no TCE estava aberta. Quase 18 meses. Poucos conhecem os bastidores até a posse de Gilberto em maio de 2013 no TCE. Narremos.

Ruth Ciarlini e Fafá Rosado

Gilberto Jales é sobrinho do ex-vereador e ex-deputado estadual Manoel Mário de Oliveira. Ambos são homens de extrema confiança do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, marido de Rosalba.

À época da indicação de Gilberto Jales, Carlos Augusto era secretário-chefe do Gabinete Civil do Estado.

A ascensão de Gilberto Jales causou mal-estar até familiar no rosalbismo. Rosalba tinha preferência por sua irmã e ex-deputada estadual Ruth Ciarlini (DEM, à época). Carlos entendeu como mais sensato o nome de Jales.

Em maio de 2013, Rosalba (governadora) acompanha posse de Jales no TCE (Foto: Demis Roussos)

Antes disso, o próprio grupo rosalbista tinha costurado hipótese de indicar ao TCE a prefeita Fafá Rosado (DEM, à época, hoje no PMDB). Entre o final de 2011 e primeiro quadrimestre de 2012, trabalhou-se a renúncia de Fafá da Prefeitura, em troca da sua indicação ao TCE.

A vice, Ruth, assumiria para ser candidata a prefeito em 2012. Apesar de “tudo certo”, Fafá recuou. Quem terminou sendo candidata a prefeito pelo grupo foi a vereadora Cláudia Regina (DEM), posteriormente cassada.

Veja AQUI como foram os bastidores políticos no rosalbismo, até a escolha, indicação e nomeação de Gilberto Jales, em postagem da época.

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Categoria(s): Política
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terça-feira - 29/11/2016 - 21:20h
Governo Rosalba Ciarlini

Alex Moacir emite sinal de que pode ser secretário

O vereador reeleito Alex Moacir (PMDB) tem emitido sinais de fácil percepção à prefeita eleita Rosalba Ciarlini (PP) e ao líder político Carlos Augusto Rosado, de que estaria disposto a aportar no elenco de secretários municipais a partir de janeiro de 2017.

Lá ou cá (Foto: Valmir Alves)

Experiência ele tem de sobra, haja vista que pavimentou seu caminho à política e avança para o segundo mandato, a partir de presença na equipe da então prefeita Fafá Rosado (PMDB).

Também tem no currículo, uma curta passagem como presidente-tampão na atual legislatura, na Câmara Municipal de Mossoró.

Para bom entendedor…

Se for convocado para o secretariado de Rosalba, Alex abrirá caminho na Câmara Municipal para o primeiro suplente Genivan Vale (PDT), que não se reelegeu no pleito de 2 de outubro.

Está anotado.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
terça-feira - 11/10/2016 - 10:41h
Gestão

“A Rosa” tem que escolher entre o choque e a água-com-açúcar

Quando começou seu terceiro Governo Municipal, em 2001, a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP) promoveu um acanhado mas importante “choque de gestão”. Entre as medidas, demitiu 968 servidores que estariam em situação irregular.

Para o próximo governo, o quarto à frente da Prefeitura de Mossoró, ela só tem uma perspectiva mínima de êxito a médio e longo prazos: realizar um choque de gestão de verdade.

"É a Rosa" não tem efeito prático na gestão

Por isso, ninguém espere novidades doces e róseas para começo de administração. Serão amargas. Muito amargas. Demissões (existe cerca de 880 servidores em situação legalmente instável há vários anos), moratória, revisão de contratos, poda em programas de Saúde e Segurança, diminuição de cargos comissionados (hoje são mais de 700, um absurdo!) etc.

Seu capital eleitoral obtido ou reafirmado nas urnas no último dia 2, estará muito mais ameaçado de ser corroído, se teimar em enfrentar a realidade com medidas populistas, decisões água-com-açúcar e postergando medidas antipáticas.

A fórmula foi usada pelo prefeito Francisco José Júnior e o resultado não precisa ser detalhado.

Os bordões festivos de campanha e pós-campanha, do tipo “É a Rosa!”, não funcionam na hora de governar. Antes, pareciam ser resposta para tudo e a todos nas ruas e nas redes sociais, como uma varinha mágica. Na gestão, não.

O Príncipe – Nicolau Maquiavel

“(…) ao tomar um Estado, o conquistador deverá definir todas as crueldades (decisões antipáticas, que se diga) que necessitará cometer, e praticá-las de uma só vez, evitando ter de repeti-las a cada dia; assim tranquilizará o povo, ao não renovar as crueldades, seduzindo-o depois com benefícios. Quem agir diferentemente, por timidez ou maus conselhos, estará obrigado a estar sempre de arma em punho, e nunca poderá confiar em seus súditos, que, devido às contínuas injúrias, não terá confiança nos governantes”.

No período em que foi prefeita de Mossoró, a enfermeira Fafá Rosado (PMDB) tinha uma equipe treinada para saudá-la em eventos públicos e qualquer outro espaço de aglomeração humana. Em coro e altos decibéis, disparava:

– Linda! Maravilhosa! Arrasooou!

Outro ‘chilique’ organizado por sua assessoria, às suas aparições, parecia caso típico de servidão amestrada: “Fafá, minha prefeita é você! Uh-huuu!”

Em relação à Fafá, nenhum dos membros dessa fanfarra picaresca a segue mais. Compreensível. Ela perdeu cargo, importância e não tem votos.

Torçamos que Rosalba nos poupe de algo equivalente, para não se transformar numa versão de Fafá ou mesmo de Francisco José Júnior e Mossoró submergir mais ainda na crise.

Chega de babaquice circense.

A Prefeitura de Mossoró vai exigir eficiência, atitude proativa, meritocracia, menos empreguismo, freio no nepotismo e basta na rapinagem.

Se tudo der certo, aí então ficará compreensível o grito de guerra de seus seguidores, em rasgo de populismo: “É a Rosa!!”

Leia: “Os príncipes e seus mercenários nunca saem de cena” (veja AQUI);

Leia também: “Prefeito perdeu chance de enxugar Prefeitura ano passado” (veja AQUI).

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Categoria(s): Administração Pública / Opinião da Coluna do Herzog / Política
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
domingo - 02/10/2016 - 23:52h
Bye Bye!

Ex-prefeita e ex-deputado seguem sem rumo e sem prumo

Fafá e Leonardo: ô luta medonha (Foto: arquivo)

Se faltava mais alguma coisa para a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB dissidente), ex-deputado estadual Leonardo Nogueira & Seus Cabras da Pestes saírem da política, não falta mais.

Procuraram sombra no palanque do candidato a prefeito pela Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor, Tião Couto (PSDB).

Não acrescentaram nada.

Sem vitória nas urnas do candidato, ficaram novamente sem rumo e sem prumo.

Com o grupo da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), eleita hoje à Prefeitura de Mossoró pela quarta vez, já tinham sido descartados quando Fafá pleiteava vaga de vice.

Talvez agora caiam na real.

Ô luta medonha!

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Categoria(s): Eleições 2016 / Política
domingo - 18/09/2016 - 14:24h
Mossoró

Conheça resultados e história de quase 50 anos de eleições

Trabalho do Blog ajuda webleitor a se situar no tempo e entender cada disputa municipal desde 1968

Blog Carlos Santos volta a publicar trabalho ímpar para servir aos seus webleitores, que tem se tornado referência em cada campanha eleitoral nos últimos anos. Trata-se de levantamento atualizado de resultado e cenário político das eleições municipais de Mossoró desde 1968.

Ao todo, damos um resumo de 11 eleições municipais – o que compreende quase 50 de história.

É um exaustivo levantamento sobre os pleitos municipais mossoroenses, tarefa que na verdade nunca está completa. Novos dados se incorporam, informações são ajustadas, leitura e releitura de fatos são feitas, bastidores e conjuntura de cada pleito são dissecados.

O esforço é no sentido de continuarmos ofertando produto diferenciado aos nossos webleitores. Ao mesmo tempo, reitero que no uso de dados parcial ou por completo, não esqueça de citar a fonte. É uma questão de ordem legal, mas principalmente respeito ao trabalho árduo que realizamos.

Aproveite!

Eleições de 1968 (Fonte:  Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense):

– Antônio Rodrigues (Arena 2/verde) – 11.132 votos;
– Vingt-un Rosado (Arena 1/vermelha) – 11.034 votos;
– Maioria – 98 votos a favor de Antônio Rodrigues.

O pleito municipal de 1968 foi emblemático. Quem viveu essa disputa testemunhou (participou) da mais renhida campanha municipal mossoroense de todos os tempos.

Antônio Rodrigues : 98 votos

A vitória de “Toinho do Capim” (Antônio Rodrigues) foi comandada nas últimas 72 horas pelo ex-governador Aluízio Alves, que fez mais de 170 comícios-relâmpagos, com resultado tida até então como improvável, sobre Vingt-un Rosado.

O líder enfrentou e contrariou grupo de aliados locais na escolha de Toinho, pois desejavam o médico Cid Duarte, filho do senador Duarte Filho, como candidato a prefeito.

Eleições de 1972 (Colaboração: Bruno Barreto):

– Dix-huit Rosado (Arena) – 16.194;
– Lauro Filho (MDB) – 11.995;
– Brancos – 205;
– Nulos – 296;
– Maioria Pró-Dix-huit Rosado –  4.199 votos.

O eleitorado habilitado ao voto era de 28.690. Dix-huit venceu as eleições tendo o professor Canindé Queiroz como vice, deixando para trás a chapa Lauro Filho-Emery Costa avalizada pelo aluizismo.

Os Rosado, com a vitória, retomavam o poder em Mossoró, após o hiato provocado pela vitória de Antônio Rodrigues de Carvalho em 1968, que suplantou Vingt-un Rosado nas urnas por apenas 98 votos de maioria.

Eleições de 1976 (Colaboração: Bruno Barreto):

– João Newton da Escóssia (Arena 1) – 20.165
– Leodécio Néo (MDB 1) – 10.840
– Assis Amorim (MDB 2) 6.970
– Antônio Rodrigues de Carvalho (Arena 2) – 1.327
– Maioria Pró-João Newton sobre a soma dos emedebistas  – 2.355 votos.

Neste ano, o regime militar em curso produziu o casuísmo da “sublegenda”, permitindo que o mesmo partido pudesse ter mais de um candidato. Vivíamos fase do bipartidarismo (Arena e MDB). A ideia era sufocar a “oposição consentida”, feita pelo MDB, que possuía bem menor representatividade em todo o país, com condições raquíticas de lançar mais de um candidato a prefeito.

Em Mossoró, com melhor representatividade oposicionista, o MDB chegou até a apresentar duas candidaturas, mas o cunhado do líder Vingt Rosado (Arena), João Newton da Escóssia, levou a melhor com folga – tendo o empresário Alcides Fernandes, o “Alcides Belo”, como vice.

Eleições de 1982:

Dix-huit: cartaz de campanha em 82 (Foto: Arquivo)

– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Abstenção – 15.435 (23,02%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).

O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. A abstenção atingiu um recorde com 15.435 (23,02%) votantes.

Neste ano também ocorreram eleições para Governo do Estado, deputado estadual, deputado federal, além de uma vaga ao Senado e Câmara Municipal. Foram as primeiras eleições com a retomada do pluripartidarismo, na reta final do regime militar de 1964. O mandato dos prefeitos/vereadores foi de 6 anos em vez de 4, como temos desde o pleito de 1988.

Com a existência do casuístico instituto da sublegenda, cada partido poderia lançar mais de um candidato a prefeito, foi o que ocorreu em Mossoró. O grupo Rosado, unido, lançou Dix-huit Rosado pelo PDS.

Já o sistema Maia apresentou o jornalista Canindé Queiroz, pelo mesmo partido, para dar suporte à candidatura a governador do engenheiro e ex-prefeito indireto de Natal, José Agripino Maia (PDS). Agripino venceu seu principal adversário, o ex-governador Aluízio Alves (PMDB), com mais de 107 mil votos de maioria no estado.

Eleições de 1988:

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (…%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

Rosalba foi eleita três vezes, a começar de 1988 (Foto: reprodução do Blog Carlos Santos)

O eleitorado habilitado ao voto era de 80.397, em 275 secções. Compareceram 75.217 eleitores. As abstenções foram de 5.180 votantes. Pela primeira vez na história, dois integrantes da família Rosado disputam o voto diretamente, na luta pela Prefeitura de Mossoró.

Rosalba, mulher do então deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), leva a melhor em chapa ao lado do empresário Luiz Pinto (genro do vice-prefeito à ocasião, empresário Sílvio Mendes).

O prefeito Dix-huit Rosado, só no mês final de campanha anuncia seu apoio à Rosalba, num momento em que ela já tinha dianteira em relação a Laíre Rosado (PMDB) e de sua vice Rose Cantídio (PMDB).

Eleições de 1992:

– Dix-huit Rosado (PDT) – 37.188 (47,79%);
– Luiz Pinto (PFL) – 32.795 (42,15%);
– Luiz Carlos Martins (PT)– 6.557 (8,43%);
– Paulo Linhares (PSB) – 1.273 (1,64%);
– Brancos – 5.669 (6,49%);
– Nulos – 3.913 (4,48%);
– Abstenção – 11.381 (…%);
– Maioria pró-Dix-huit Rosado – 4.393 (5,64%)

O eleitorado cadastrado à época era de 99.623. Compareceram 87.395, as abstenções chegaram a 11.381 e os votos nominais atingiram 77.813.

Tendo Sandra Rosado (PMDB) como vice, sua sobrinha e filha do irmão Vingt Rosado (deputado federal), Dix-huit retoma hegemonia política. Em 1988 os dois irmãos tinham rompido politicamente, devido o apoio de Dix-huit à Rosalba.

Eleições de 1996:

Sandra e Francisco José (pai): humilhação (Foto: reprodução)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Existiam 114.218 eleitores aptos, mas compareceram 96.991. As abstenções atingiram 17.227 (15.08%), com 91.640 sendo a votação nominal.

Rosalba tem vitória acachapante, graças principalmente ao desgaste do prefeito Dix-huit Rosado, que lançou o engenheiro e seu ex-secretário de Obras Valtércio Silveira como candidato governista. Sandra Rosado, dissidente do prefeito e tio, enveredou por candidatura próprio com a companhia do deputado estadual Francisco José (pai), mas experimentou resultado humilhante também.

Eleições de 2000:

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Existiam 127.894 eleitores aptos, mas compareceram 110.726. As abstenções atingiram 17.168 (13.42%), com 104.574 (94.44%) sendo a votação nominal em 358 urnas.

Rosalba foi candidata utilizando o novo instituto da reeleição. Enfrentou o grupo da adversária e prima Sandra Rosado, que temendo novo fracasso direto apostou no nome da enfermeira (e prima) Fafá Rosado, que nunca disputara uma campanha eleitoral.

Num comparativo com as eleições de 1996, esses números guardam uma preciosidade. Rosalba obteve menos votos do que na eleição anterior.

Enquanto em 96 tinham sido 57.407 em eleitorado de 114.218 aptos, em 2000 – contra Fafá, conseguiu 57.369 num contingente de 127.894 aptos. Ou seja, 38 votos a menos, apesar de aumento de 13.676 votantes.

Eleições de 2004:

– Fafá Rosado (PFL) – 57.743 (49,06%);
– Larissa Rosado (PMDB) – 34.688 (29,45%);
– Francisco José (PSB) – 21.210 (18,02%);
– Crispiniano Neto (PT) – 4.083 (3,47%);
– Brancos – 2.063 (…);
– Nulos – 5.708 (…);
– Abstenção – 17.376 (12%);
– Maioria pró-Fafá Rosado de 23.075 (19,61%).

Existiam 143.235 eleitores aptos, mas compareceram 125.475. As abstenções atingiram 17.376 (12%).

Nesta eleição, Fafá foi cooptada pelo primo Carlos Augusto para ser candidato do seu grupo, na sucessão de Rosalba. Venceu com relativa facilidade à deputada Larissa Rosado, filha de Sandra.

Eleições de 2008:

– Fafá Rosado (PFL) – 65.329 (53,01%);
– Larissa Rosado (PSB) – 46.149 (37,44%);
– Renato Fernandes (PR) – 11.306 (9,17%);
– Heronildes Bezerra, “Heró”  (PRTB) – 464 (0,38%);
– Brancos – 3.678 (2%);
– Nulos – 7.400 (5%);
– Abstenção – 18.701 (12%)
– Maioria pró-Fafá Rosado de 19.018 (16%).

Existiam 153.027 eleitores aptos, mas compareceram 134.326. Desse volume, 123.248 foram considerados válidos. As abstenções atingiram 18.701 (12%). Existiam 416 seções eleitorais.

Outra vez a força do rosalbismo e estrutura da Prefeitura deixaram a filha de Sandra Rosado, a deputada estadual Larissa Rosado, em segundo lugar.

Eleições de 2012:

Larissa e Cláudia: disputa acirrada (Foto: arquivo)

– Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%);
– Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%);
– Josué Moreira – 1.932 (1,43%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 948 (0,70%);
– Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%);
– Brancos – 2.323 (1,61%);
– Nulos – 6.737 (4,68%);
– Abstenção – 21.122 (12,80%);
– Maioria pró-Cláudia Regina de 5.295 (3,93%).

Existiam 164.975 eleitores aptos. Desse volume, 134.793 (93,70%) foram considerados válidos a prefeito, 137.463 votos válidos à Câmara Municipal, entre votos diretos aos candidatos (283 ao todo) e os votos de legenda. O comparecimento ocupou 460 secções organizadas pela Justiça Eleitoral.

As abstenções atingiram 21.122 (12,80%).

A chapa Cláudia Regina-vice Wellington Filho (PMDB), apesar de eleita por pouca margem de votos em relação à Larissa Rosado (PSB)-vice Josivan Barbosa (PT), terminou sendo cassada em 4 de dezembro de 2013, quando faltava poucas semanas para completar o primeiro ano de gestão. Vereadora, recebera maciço apoio das estruturas da Prefeitura e do Governo do Estado, ocupados respectivamente pelas aliadas Fafá Rosado (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM).

Eleições de 2014 (Pleito Suplementar):

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 3.825 (4,90%);
– Josué Moreira (PSDC) – 3.025 (3,88%);
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 2.265 (2,90%);
– Brancos – 4.428 (3,29%);
– Nulos – 15.000 (11,15%)
– Abstenção – 30.429 (18,45%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de 31.862 (25,76%).

A apuração apontou ao final o total de 134.511 (81,55%) votos válidos, no dia 4 de maio de 2014. Mossoró tinha 164.940 eleitores aptos ao voto.

Houve alto percentual de abstenção, com 30.429 (18,45%) votos. Foi a primeira eleição suplementar da história de Mossoró, em face da cassação e afastamento da prefeita eleita em 2012, Cláudia Regina (DEM), no dia 4 de dezembro de 2013. Ela ainda tentou concorrer no pleito suplementar, mas não obteve registro e seu partido não promoveu substituição.

A Justiça Eleitoral tinha colocou em funcionamento 514 urnas eletrônicas distribuídas pelos 72 locais de votação durante o pleito. Pela primeira vez, também, foi utilizado o sistema biométrico de identificação do eleitor. Foram juízes no pleito os magistrados Ana Clarisse Arruda (34ª Zona) e José Herval Sampaio Júnior (33ª Zona).

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domingo - 11/09/2016 - 14:14h
Programa de Tião Couto

Justiça não dá direito à Rosalba de se defender sobre Nogueirão

O juiz Breno Valério Fausto de Medeiros da 33ª Zona Eleitoral (Mossoró) emitiu despacho considerando “improcedente” pedido da Coligação Força do Povo, que arrima a candidatura a prefeito da ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Em sua representação, ela pretendia direito de resposta no programa da Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor.

Rosalba, Tião e "Francisco" têm o Nogueirão no centro de uma polêmica que não é de hoje (Foto: montagem)

Rosalba pleiteava espaço para responder a trecho de programa do candidato a prefeito, Tião Couto (PSDB), em referência à promessa de reforma e ampliação do Estádio Manoel Leonardo Nogueira (Nogueirão), que remonta à campanha municipal de 2012.

Segundo o magistrado, “as inúmeras matérias jornalísticas mostram que as declarações dos representados quanto ao Estádio Nogueirão não podem ser vistas como ilícitas, pois não são inverídicas, cabendo às postulantes a utilização, se assim desejarem, de sua própria propaganda eleitoral para esclarecer detalhes e aspectos que não tenham sido explanados pela crítica adversária”, assinalou o Ministério Público Eleitoral (MPE).

Breno Valério acatou arrazoado da defesa e parecer do próprio MPE, para embasar sua decisão.

Em 2012, governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba apoiava a então vereadora Cláudia Regina (DEM) à Prefeitura, na sucessão da prefeita Fafá Rosado (DEM, hoje no PMDB).

O irônico desse enredo, é que Cláudia e Fafá hoje estão no palanque justamente de Tião Couto. O Estádio Nogueirão foi municipalizado na gestão do atual prefeito Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco, e continua com boa parte de sua estrutura física interditada, em nome da segurança dos torcedores, atletas etc.

Sua interdição só não é total na atualidade, por ações da própria administração municipal vigente.

Veja AQUI a íntegra da posição do magistrado da 22ª Zona Eleitoral.

Nota do Blog – O mesmo juiz emitiu despacho favorável à Coligação Força do Povo em outra demanda, considerando que ela tem direito de resposta de 01 minuto e 07 segundos em outro programa de Tião Couto, para dar sua versão sobre denúncia do candidato.

Segundo a representação, os fatos inverídicos foram apresentados no programa do dia 05.09.2016.

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domingo - 11/09/2016 - 11:42h
Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor

Rogério Marinho estreia em campanha municipal de Mossoró

O deputado Rogério Marinho (PSDB) foi a primeira liderança política estadual a desembarcar na atual campanha municipal de Mossoró. Ele participou de parte da programação do candidato a prefeito por seu partido, Tião Couto, na Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor.

Marinho esteve com Tião, o vice Jorge do Rosário (PR) e as ex-prefeitas Cláudia Regina (DEM) e Fafá Rosado (dissidente do PMDB) nesse sábado (10), por ruas do  bairro Santo Antônio.

Rogério discursou durante movimentação da coligação encabeçada por Tião (Foto: divulgação)

“Já dá para sentir o cheiro de vitória. O povo de Mossoró mostrará que a cidade não tem donos e que chegou a hora de avançar para um futuro de desenvolvimento econômico, com mais saúde, educação e segurança”, disse Marinho.

Após participar da campanha na Capital do Oeste, Rogério seguiu para Messias Targino, onde ocorria carreata e comício do candidato a prefeito Nonô (PSDB). O deputado fez questão de enfatizar que seu mandato será um parceiro permanente da futura administração tucana na cidade. “Nosso gabinete estará à disposição de Nonô e do povo de Messias Targino para fazer a cidade avançar”, completou.

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quarta-feira - 07/09/2016 - 11:30h
Política e ódio

Quantos amigos você perdeu por causa da campanha passada?

Quem hoje está ferozmente envolvido na campanha eleitoral de Mossoró, da mesma forma que esteve em 2012, se deu conta do que ficou para trás?

Como pessoas maduras, outras tantas consideradas inteligentes, muitas resolvidas, conseguem repetir os mesmos erros?

Deram-se conta do cenário político daquela época tão próxima e o que temos hoje?

Pararam para fazer um inventário das amizades perdidas, das brigas estéreis e das ofensas proferidas e recebidas?

Será que por alguns segundos resolveram identificar onde estão os principais personagens daquele embate extremado, que gerou até cassação e afastamento de uma prefeita eleita?

Vou ajudá-lo.

Em 2012, a então deputada estadual Larissa Rosado (PSB) era candidata oposicionista. Perdeu nas urnas.

Em 2012, sua mãe e então deputada federal Sandra Rosado apostou todas as suas fichas na eleição da filha.

Em 2012, a então governadora Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP), apoiou a então vereadora Cláudia Regina (DEM) a prefeito, ao lado da prefeita Fafá Rosado (DEM, hoje no PMDB). Numa reunião em Natal, bateu à mesa e proclamou: “Eu não vou entregar a Prefeitura à Sandra!”

Em 2012, o hoje prefeito e candidato à reeleição Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, foi reeleito vereador no palanque de Larissa. Mas seu tio Galba Silveira já foi candidato a vice de Fafá Rosado em 2000 e seu pai e então deputado estadual Francisco José foi candidato a vice de Sandra Rosado em 1996.

Onde estão esses personagens hoje e seus asseclas que vomitam ódio e julgam a tudo e a todos, conforme suas motivações de hoje?

Vou ajudá-lo.

Sandra é candidata a vereador. Ela e a filha estão no palanque da arqui-adversária Rosalba, garantindo que a “Rosa” é o melhor nome a prefeito de Mossoró”.

Rosalba, que durante quase 30 anos duelou com a prima Sandra e seu grupo, concorre pela quarta vez à Prefeitura. Nas três vezes anteriores venceu o marido de Sandra  (Laíre Rosado), a própria Sandra e Fafá Rosado.

Fafá Rosado, que já foi apoiada pela prima Sandra Rosado a prefeito em 2000 (sendo derrotada por Rosalba), teve duas eleições a prefeito com endosso de Rosalba (2004 e 2008), mas agora apoia o empresário Tião Couto (PSDB) à Prefeitura. É adversária de Rosalba, só para esclarecer.

Já Cláudia Regina, que foi vice-prefeita eleita de Fafá Rosado, com apoio de Rosalba em 2004, além de prefeita eleita em 2012 no mesmo grupo, agora reforça palanque de Tião. É adversária de Rosalba, para ser mais claro.

Quanto a Francisco José, o Francisco, tenta a reeleição em faixa própria, depois de ele e seu pai Francisco José terem sido força-auxiliar das duas bandas Rosado.

Enfim, depois desse breve relato para clarear a memória dessa infantaria que espalha rancores, principalmente via Internet, eu pergunto:

– Quantos amigos você perdeu por causa da campanha passada?

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terça-feira - 30/08/2016 - 01:10h
Apoio a Tião e Jorge

Fafá expõe ‘mãos limpas’ e critica quem quer usar Prefeitura

A ex-prefeita mossoroense Fafá (PMDB) foi apresentada à noite dessa segunda-feira (29) no “Espaço 45”, localizado à Avenida Rio Branco, à militância do candidato a prefeito de Mossoró Tião (PSDB) e do vice Jorge do Rosário (PR), da Coligação Todos por uma Mossoró Melhor. É a segunda ex-prefeita de Mossoró que a coligação recebe como apoio. Antes já chegara Cláudia Regina  (DEM) – Veja AQUI.

Além de Fafá, Tião e Jorge do Rosário o encontro dessa segunda-feira teve a presença do ex-deputado estadual e marido de Fafá, médico Leonardo Nogueira (PMDB).

Cláudia Regina, Jorge, Tião Couto e Fafá receberam militância nessa segunda (Foto: cedida)

O apoio de Fafá à candidatura de Tião já havia sido formalizado na última sexta-feira (26) – veja AQUI, depois que ela resolveu abandonar a presidência do seu partido (veja AQUI), não seguindo o peemedebismo no apoio à ex-prefeita e candidata à Prefeitura Rosalba Ciarlini (PP).

A ex-prefeita afirmou que a decisão de apoiar Tião foi uma questão de responsabilidade para com o povo de Mossoró. “Vamos entregar a cidade não a quem está atrás de um salário e sim a quem quer gerar salário para povo, trabalhando pela geração de emprego e renda,” disse.

Sua frase, se foi direcionada a algum concorrente à Prefeitura, não ficou claro.

A peemedebista lembrou que foi uma prefeita de “mãos limpas” e por isso quer que a cidade seja administrada por pessoas de mãos limpas, como Tião e Jorge.

Recepção

O candidato a prefeito de Mossoró pela Coligação Todos Por uma Mossoró Melhor, Tião, saudou o apoio de Fafá ao seu projeto político. Ele elogiou a gestão da ex-prefeita e criticou a atual do prefeito Francisco José Júnior (PSD), ou “Francisco” (veja AQUI), como seu marketing de campanha o definiu.

“As obras estruturantes construídas no governo de Fafá estão abandonadas.” O tucano voltou a afirmar que o maior problema de Mossoró é a administração. “O nosso problema maior não é a falta de dinheiro, é a falta de gestão.”

Tião finalizou o seu discurso pedindo para que os militantes multiplicassem os votos, pois a campanha é curta, “ Nós não estamos brincando de fazer política, o que queremos é devolver Mossoró ao povo, e para isso isso preciso que vocês multipliquem os seus votos” pediu.

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segunda-feira - 29/08/2016 - 11:02h
Coligação Todos por uma Mossoró Melhor

Fafá e Leonardo se integram hoje à campanha de Tião e Jorge

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e seu marido e ex-deputado estadual Leonardo Nogueira (PMDB) vão ser apresentados hoje à militância dos candidatos a prefeito e vice Tião Couto (PSDB) e Jorge do Rosário (PR) em Mossoró.

O casal anunciou oficialmente na última sexta-feira (26) – veja AQUI – o apoio à chapa da Coligação Todos por uma Mossoró Melhor.

A apresentação será às 19h no Espaço 45, imóvel que está localizado ao lado do antigo Lizete Buffet no centro da cidade.

Fafá e Leonardo não participaram da programação dos candidatos nesse último final de semana.

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sexta-feira - 26/08/2016 - 19:40h
Mossoró

Fafá Rosado e Leonardo anunciam apoio a Tião e Jorge

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) – por duas vezes – pegou um rumo na campanha municipal de Mossoró. Anunciou hoje, ao lado do marido e ex-deputado estadual de dois mandatos, Leonardo Nogueira (PMDB), apoio à chapa Tião Couto (PSDB)-Jorge do Rosário (PR), da Coligação Todos por uma Mossoró Melhor.

Fafá trabalhou durante vários meses e chegou a divulgar por setores da imprensa, que era nome “certo” para ser vice da hoje candidata Rosalba Ciarlini (PP).

Fafá e Leonardo: quatro mandatos (Foto: arquivo)

Não vingou. Seu nome sequer foi cogitado no grupo da ex-governadora e ex-prefeita Rosalba Ciarlini para ocupar espaço na chapa majoritária.

Insatisfeita, sequer participou da convenção municipal do seu partido e entregou a presidência da sigla através de uma representante (veja AQUI).

Nesse espaço de tempo, testemunhou a grande maioria das pessoas próximas a si desembarcarem na campanha de Rosalba.

Cláudia Regina, Rosalba e Carlos Augusto

Para não ficar isolada e à margem do processo eleitoral, ela chega à campanha de Tião e Jorge. Porém saiu atirando na liderança de Rosalba e do seu marido, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (veja AQUI). Para ela, o casal a “descartou” de forma ingrata.

Por lá, um pouco antes, já tinha aportado a ex-prefeita que sucedeu Fafá na Prefeitura, Cláudia Regina (DEM) – veja AQUI.

Há profunda e rápida desnutrição no capital político-eleitoral de Fafá Rosado, que o próprio processo sucessório municipal revela. Veja AQUI em postagem especial do Blog.

Mesmo seu apoio à Coligação Todos por uma Mossoró Melhor, não chega a ser consenso. Internamente, duas correntes discutiram se era salutar ou não contar com ela e Leonardo, além do seu irmão – agitador cultural Gustavo Rosado – no palanque (veja AQUI).

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  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
quarta-feira - 17/08/2016 - 06:06h
Sucessão mossoroense

Aliados de Fafá começam a desembarcar no Sítio Cantópolis

Alguns dos escassos seguidores próximos da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) começaram a desembarcar no Sítio Cantópolis. É a sede das concentrações motivacionais da campanha a prefeito de Mossoró da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP).

Agiram por decisão própria.

Fafá não apareceu ainda nem os estimulou à presença.

Tem tempo até às eleições de 2 de outubro.

Mas até aqui não foi chamada a se compor.

Sua obsessão em ser vice de Rosalba provocou enorme fosso entre ambas. É um hiato que continua, agravado por declarações suas criticando a candidata e seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado – veja AQUI.

Num balanço dessa relação política, é fácil perceber que Fafá não deveria estar resmungando (veja AQUI). Está no lucro.

A ex-prefeita Fafá e seu esquema seguem à deriva na sucessão municipal, pouco menos de quatro anos após deixaram a Prefeitura.

Seu partido, o PMDB, associou-se à coligação rosalbista mesmo sem ela que até então o dirigia (veja AQUI).

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terça-feira - 16/08/2016 - 18:39h
Mossoró

Vereadora é convocada para novamente presidir PMDB

A vereadora Izabel Montenegro (PMDB) vai reassumir o comando peemedebista em Mossoró. Foi cientificada da decisão hoje, em Natal, pelo presidente estadual do partido, ex-ministro Henrique Alves.

Izabel: de volta (Foto: Jornal das Cinco)

A presidência partidária estava desde 2014 com a ex-prefeita Fafá Rosado. Há poucos dias, ela resolveu entregar o cargo (veja AQUI) por não ter sido confirmada como vice na chapa à Prefeitura, encabeçada pela ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP).

Na ótica de Fafá, os líderes estaduais do PMDB fizeram “corpo mole”, fragilizando hipótese de ela ser a vice. Na verdade, viram que seu nome era inviável (veja AQUI).

Decepção

Decepcionada, mandou porta-voz avisar que entregava a direção partidária, mas continuaria no PMDB. Sequer compareceu à convenção partidária dia 5 último.

Quanto à sua posição na sucessão municipal, não anunciou apoio à Rosalba, não obstante ter sido essa a decisão do peemedebismo.

Izabel presidiu o PMDB de 2006 a 2014, quando foi ‘convencida’ a deixar o cargo para Fafá. Havia possibilidade do outro vereador do partido na cidade assumir a presidência agora, Alex Moacir, mas ele declinou. Avalizou seu nome.

Nota do Blog – Finalmente Henrique Alves toma uma decisão sensata em relação ao PMDB de Mossoró.

Izabel conhece o partido, tem história nele e é a principal responsável pela articulação que o manteve vivo para a atual campanha, haja vista a passividade de Fafá nesse papel.

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  • Tropical Foods - Nayara Souza -
quarta-feira - 10/08/2016 - 21:15h
Apoio

Fafá Rosado “é peso” que Mossoró Melhor não quer carregar

Uma corrente da “Coligação Todos por uma Mossoró Melhor” já avisou: o esquema de Fafá Rosado (PMDB) deve ser mantido longe do projeto dessa aliança conquistar a Prefeitura de Mossoró.

Por lá, a discussão sobre o assunto não deve prosperar.

Após ser ignorada (veja AQUI) pela candidata Rosalba Ciarlini (PP) da “Coligação Força do Povo” (veja AQUI) e até por seu próprio partido, Fafá saracoteia-se para desembarcar no Mossoró Melhor.

Por lá, um pouco antes, chegou a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM).

Ela também há muito preferiu se distanciar de Fafá e seu esquema. Foi escanteada no pleito sucessório municipal suplementar, em 2014, quando Fafá Rosado e seu esquema apoiaram Francisco José Júnior (PSD).

Outra questão que pesa contra Fafá e companhia, é o peso contrário ao discurso de “renovação” proposto pelo candidato a prefeito Tião Couto (PSDB) e seu vice Jorge do Rosário (PR).

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quarta-feira - 10/08/2016 - 16:30h
Verdade dos fatos

Fafá Rosado e seu esquema vivem como “almas penadas”

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e seu esquema ainda estão zanzando por aí, como almas penadas, verdadeiros zumbis da política mossoroense na sucessão municipal 2016.

Como este Blog cantou há incontáveis milênios, ela não saiu em faixa própria à Prefeitura de Mossoró.

Como este Blog antecipou há incontáveis séculos, ela não seria a vice de Rosalba Ciarlini (PP).

Por quê?

No passado, Rosalba, Fafá e Leonardo pareciam um só grupo (Foto: reprodução da Web)

Simples: falta de capital eleitoral e capacidade mínima de articulação.

Nem mesmo as lideranças do seu partido, o PMDB, fizeram maior pressão para uma coisa ou outra. Jogaram a toalha (veja AQUI).

A ex-prefeita não pode se queixar de ninguém, utilizando o velho complexo de transferência de culpa, para posar de vítima. Fafá é vítima de suas próprias limitações, isso sim.

Nunca soube ser prefeita e entregou a direção da Prefeitura (em duas gestões) ao irmão menor, o caçula da prole de Dix-neuf Rosado e Odete, agitador cultural Gustavo Rosado.

Mossoró sabe, qualquer pessoal razoavelmente bem-informada sabe, que Fafá foi marionete nas mãos de Gustavo. Ela apenas assinava papeis, normalmente sem ler ou ser melhor informada quanto ao conteúdo.

Desde então, como prefeita, Fafá Rosado perdeu o que tinha de melhor como política: a capacidade de se inter-relacionar com a massa-gente.

Depois que saiu da Prefeitura, tudo ficou ainda pior: assumiu o PMDB, sem nunca ter o dirigido de verdade; foi candidata a deputado federal, sem sucesso; tentou ser vice de Rosalba, sem nunca sequer ter sido lembrada pelo rosalbismo para esse fim.

Em relação à própria Rosalba, Fafá e seu esquema não podem choramingar falta de apoio, prestígio etc. Alto lá!

Fafá e seu esquema devem a bonança a partir de duas eleições municipais, que viabilizaram dois mandatos de deputado estadual pro seu marido (Leonardo Nogueira-PMDB), à Rosalba e seu grupo.

De Fafá, Leonardo e Gustavo, Rosalba ganhou demonstrações de desprezo e ingratidão.

Só para lembrar: Leonardo votou contra o desejo dela de ser candidata à reeleição ao Governo do Estado em 2014, na votação interna do DEM, partido dos dois à época.

Meses antes, já tinha se apresentado como “liderado” do então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD), candidato posteriormente a prefeito na eleição suplementar de Mossoró (2014), isolando Rosalba.

Agora, em 2016, coincidência ou não Rosalba deixou Fafá Rosado e seu esquema ‘arrastando asas’ até a 25ª hora, para ignorá-los. Preferiu apostar no apoio do grupo da prima e também adversária, ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB).

Quanto ao futuro de Fafá e seu esquema, é provável que apenas fiquem vivos. Serão penduricalhos, anexo ou força auxiliar de outro grupo forte.

Como grupo, nunca existiu. E Fafá, nem prefeita foi. O agitador cultural Gustavo Rosado que o diga.

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quarta-feira - 10/08/2016 - 16:16h
Desabafo

Fafá afirma que foi “descartada por Carlos Augusto e Rosalba”

Do Blog de Heitor Gregório

A ex-prefeito de Mossoró Fafá Rosado (PMDB), também não estará no palanque da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), novamente candidata à Prefeitura de Mossoró.

“Fui descartada por Carlos Augusto e Rosalba Ciarlini (PP)”, declarou a ex-prefeita ao Blog de Heitor Gregório na Tribuna do Norte.

Fafá faz desabafo por não figurar em destaque (Foto: Cedida)

Se Fafá não estará apoiando Rosalba, nem Silveirinha, o caminho natural da ex-prefeita é subir no palanque do empresário Tião Couto: “Mas ainda não temos nenhuma decisão tomada”, ressalta Fafá.

Ela afirmou ainda que recebeu ligação do governador Robinson Faria (PSD), quando anunciou saída da presidência do PMDB.

– Até interpretei como um gesto de respeito, mas mesmo sem falarmos diretamente em política, deixei bem claro que jamais apoiarei a reeleição de Silveirinha”, disse a ex-prefeita.

Nota do Blog Carlos Santos – Fafá Rosado ainda não foi informada por gente mais esclarecida, que ela cumpriu seu ciclo político em Mossoró e deve agradecer muito à própria Rosalba e Carlos Augusto por ter se transformado em prefeita por duas vezes, mesmo sem a menor condição de administrar a cidade.

A propósito, Carlos e Rosalba deveriam ser punidos por tamanho crime de “lesa Mossoró”.

Fafá é enfermeira, mas eu não tenho coragem de entregar uma laranja para ela aplicar injeção, imagine governar minha querida Mossoró.

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domingo - 07/08/2016 - 23:52h
Nayara Gadelha

Rosalbismo tenta suavizar adesão pesada com uma vice ‘sua’

Nas primeiras horas da manhã da última sexta-feira (6), o grupo da então pré-candidata a prefeito de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP), anunciou através de sua assessoria de imprensa: a candidata a vice dela seria a odontóloga Nayara Gadelha (PP) – Veja AQUI.

A notícia teve forte impacto na política local. Provocou muita perplexidade por vários motivos, além de julgamentos precipitados sobre a escolhida, a estratégia adotada pelo “rosalbismo” e o porquê da exclusão de nomes tidos como “favoritos” ou “certos” à mesma vaga.

Rosalba e Nayara formam uma chapa capaz de ganhar, mas sem a pecha eminentemente familiar-oligárquica (Foto: cedida)

A decisão da cúpula do grupo da ex-governadora e da agora candidata pela quarta vez à Prefeitura de Mossoró, Rosalba Ciarlini, foi uma demonstração de força?  Não denotaria excesso de confiança exagerada e desdém com apoiadores importantes?

As respostas não podem ser dadas sem certa margem de erro. Mas essas e outras perguntas têm como ser respondidas, mesmo que não consigam ser convincentes a quem teve vontade contrariada.

O que estava definido desde o princípio por Rosalba e seu marido-líder político, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, era de não colocar na chapa a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB). Não atendia a dois princípios básicos: capacidade de somar e confiança.

Cogitação

Seu nome sequer foi colocado em pesquisas de simulação de chapas. Foi dimensionado seu capital como pré-candidata a prefeito, o que acabou aquilatado como pífio.

Em relação ao grupo da ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB), não. Houve cogitação do próprio vereador Lahyrinho Rosado (PSB), filho de Sandra e sua indicação preferencial, além da ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB), também filha da parlamentar.

Lahyrinho, Rosalba, Larissa e Sandra: peso eclipsado por vice (Foto: cedida)

Nas pesquisas sob encomenda do rosalbismo, Larissa sempre apareceu em primeiro lugar a vice. A posição sempre a colocou acima do próprio irmão e de outras opções avaliadas, como a ex-secretária da Infraestrutura do Estado Kátia Pinto e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mossoró, Aldo Fernandes.

Empresário

Nayara nunca teve seu nome sondado. Nunca. Simplesmente não existia em prosa ou versos.

Carlos Augusto e seu irmão, ex-deputado federal e presidente estadual do PP Betinho Rosado, bateram de frente num nível de muito desgaste bilateral. O próprio Betinho queria o lugar para si ou esposa Mary Simone Barrocas, segundo comentários de bastidores.

Carlos relutava em aquiescer aos caprichos do mano. Pensava em um empresário, como a atração de Jorge do Rosário (PR), que acabou como vice de Tião Couto (PSDB). Outro Rosado seria demais, caracterizando uma superlativa chapa oligárquica.

Tertius

Nayara Gadelha foi uma escolha surgida na 25ª hora, que evitou o esgarçamento da relação entre Carlos e Betinho, amortizando as diferenças e satisfazendo à cúpula, por atender a outros critérios estudados à campanha. O deputado Beto Rosado (PP), filho de Betinho, é um dos avalistas por vê-la como importante ativista da “Juventude Progressista”, ala do seu partido.

A odontóloga de 26 anos é um “tertius” (terceiro nome numa escolha) diferente. Nunca esteve na tabuleiro de avaliações. Se  não somar, certamente não subtrairá votos, pressuposto de um bom vice.

Pode ser catalizadora de votos de um segmento, a juventude, haja vista o envelhecimento da militância de Rosalba. A lembrança coletiva espelhada por Rosalba à maior parte dos jovens mossoroenses, è relacionada à sua estada no governo estadual (de tristes lembranças) e não à Prefeitura (com bom acervo de obras), coisa ocorrida há mais de 12 anos.

A vice tem ainda um histórico familiar de intrínseca ligação com o grupo da ex-governadora, o que se entende como confiança. Suaviza até mesmo o desembarque de Sandra e seu grupo, que durante quase 30 anos se digladiou com o rosalbismo, com vários episódios constrangedores.

Nas primeiras horas de repercussão da sua escolha, ficou fácil perceber que foi mais impactante do que o anúncio oficial da aliança de Sandra com Rosalba, ocorrido na noite anterior (veja AQUI), um acerto que foi se desenhando como ‘esperado’. Surpresa mesmo foi Nayara, então.

Com Lahyrinho ou Fafá, Rosalba carregaria certamente uma “bigorna” nas costas – capaz de literalmente levá-la a pique. Com Nayara, não. Se não somar, não a empurrará para baixo. Ela não será ‘o problema’.

A candidata Rosalba não perderá a campanha, eventualmente, por essa escolha. Por outras talvez se culpe, como arrumações feitas no andar de baixo (chapa proporcional). As eleições dirão.

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Categoria(s): Política
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