E Baraúna, heim?
Que chafurdo sem fim a sua gestão municipal. Entra prefeito, sai prefeito.
Quando se estimava que o prefeito interino e vice-prefeito Édson Barbosa (PV) fosse ficar por mais algumas semanas na titularidade, eis que a prefeita Luciana Oliveira (PMDB) retorna de um merecido descanso.
Reassumiu o poder.
Édson Barbosa fez em cerca de 30 dias, bem mais do que muitos esperavam.
Mas nessa transição, também fez modificações na equipe de auxiliares, para tentar encontrar o “fio da meada”.
Parece interminável esse caos. Uma cidade rica que vai ficando empobrecida e ingovernável, tamanho o redemoinho provocado por sua classe política na Municipalidade.
E a culpa não é só da classe política.
O Judiciário sabe que boa parcela desse pandemônio passeia em seu colo.
Pobre Baraúna.
Este chafurdo so terá fim quando as leis forem mudadas. E como as leis não mudam o caos administrativo se instala. E isto não acontece apenas em Baraúna. Mossoró recentemente viveu este drama e terminou dando no que deu. Por que não mudam estas leis eu não sei. Imagino que deve ser do interesse de muita gente que a bagunça se instale. Bagunça tão grande que qualquer condenado em primeira instância por prática de improbidade recorre e continua no exercício de cargo eletivo. E como os tribunais de justiça nunca julgam os recursos termina tudo em prescrição e risadas de deboche.
Leis que não permitem candidaturas independentes e não reconhece como eleitos os mais votados, mas sim os que estão em partidos que conseguiram vencer o famigerado coeficiente eleitoral.
Por que não copiam as leis americanas? Por que lá condenado em qualquer instância aguarda o julgamento do recurso na CADEIA? Por que lá admitem a candidatura independente? Não gostam tanto de copiar tudo que é dos americanos do norte? Ou alguém já está esquecido do mascar chicletes, levantar gola de camisa, usar botinhas e adorar carrões? Não, o que os nossos irmãos do norte têm de bom ninguém copia. Não copia porque seria decretar o fim das oligarquias políticas que dominam a política brasileira.
Mossoró sofreu muito com o entra e sai que chegou a lembrar couro de pescoço, podem trocar por outro couro qualquer; Baraúna está apenas no começo da sua via crucis.
Que Deus proteja a bela cidade de Baraúna.
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM BRVE. aGUARDEM!
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Pense numa cachorrada KKKKKKKK Pense numa carniça fedorenta. Esse chafurdo não é mais de terceira. É de quinta.
Mas a justiça brasileira sempre foi assim. Um tira, imediatamente o outro põe. E assim será. Até um dia o país tornar-se civilizado e plenamente sério. Quando? Nem Deus sabe.
Chupa que é de uva, Baraúna KKKKK
É muito triste o que está acontecendo em nossa Baraúna estão tirandas as receitas que entrar na PMB é um verdadeiro caos que se passa aqui falta de tudo do hospital nas escolar só não falta dinheiro para algumas pessoas da prefeitura e os funcionários pagando o preço
Prezado Carlos Santos,
O caso de Baraúna deixou de ser cômico para o nível de patético. Do ano de 2000 até 2012, Baraúna teve 04 eleições para prefeito, das quais em 03 delas (2000, 2004 e 2012) quem ficou no poder foi o segundo colocado e não o primeiro eleito pela vontade sobrena do povo. Essa última de 2012 foi mais hilariante ainda, onde a segunda colocada é quem “desgoverna” o município amparada por 04 liminares do TSE nas mãos do relator Luiz Fux (tendo em vista que ela foi cassada em 04 processos judiciais em primeira e segunda instâncias). Já estamos em Fevereiro de 2016, ou seja, ano de novas eleições para prefeito que ocorrerão em Outubro próximo e o primeiro colocado, Isoares Martins, que foi eleito pelo voto do povo (também afastado por 03 processos judiciais) e que, teoricamente, é quem deveria estar governando, aguarda os resultados de seus processos para ter direito ou não ao seu retorno ao cargo. Portanto, até mesmo no sentido histórico, o importante nas eleições não é ser o primeiro colocado, mas o segundo, ter bons advogados e “influência” junto aos bastidores júridicos, para ganhar um mandato sem passar pela maioria democrática das urnas. Triste retrato de um país corrupto.