segunda-feira - 17/10/2022 - 07:42h
Bolsonaro x Lula

Debate tem um vencedor, mas resultado é pouco relevante

Pergunta clássica ao fim de cada debate:

– Quem ganhou?

Bolsonaro embaraçou Lula com Petrolão e sobrou na gestão do tempo para manter discurso (Foto: reprodução)

Bolsonaro embaraçou Lula com Petrolão e sobrou na gestão do tempo para manter discurso (Foto: reprodução)

Lula conduziu o debate no primeiro bloco e teve ligeira vantagem com o tema da pandemia (Foto: reprodução)

Lula conduziu o debate no primeiro bloco e teve ligeira vantagem com o tema da pandemia (Foto: reprodução)

Se houve um vencedor do debate promovido por pool formado pelo portal UOL, o grupo Bandeirantes, a Folha de São Paulo e a TV Cultura, com apoio do Google e YouTube, esse foi Jair Bolsonaro (PL). O evento aconteceu nesse domingo (16), às 20h.

Ah, isso significa que  o presidente e candidato à reeleição vai ter uma elevação considerável nas intenções de voto?

Provavelmente, não. Em resumo, não ocorreu nada de grande impacto que provoque ondas concêntricas ao longo dos próximos dias, capaz de desaguar nas urnas em seu favor.

O debate é em essência um teatro. Falas, caras e bocas passam mensagens verbais e não verbais. O conteúdo, de temas relevantes a polêmicos, é parte do enredo. O que cada lado procura é se esquivar do que lhe embaraça, ao mesmo tempo que tenta ‘derrubar’ o adversário num momento único do confronto.

Não houve nocaute, usando-se aqui a linguagem do boxe. Em alguns momentos, sobretudo quando o tema era corrupção e sua relação com ditadores e ditaduras de esquerda, Lula cambaleou nas palavras ou não teve respostas seguras e convincentes. Porém, não desabou.

O temperamento explosivo, carregado de rompantes, que é uma marca de Bolsonaro, foi automodulado. Aproveitou melhor o tempo e até fisicamente intimidou Lula (PT), quando se aproximou dele gracejando e tentando tocá-lo em tom de compadrio. O petista ficou nitidamente incomodado.

Só no primeiro dos três blocos, Lula conduziu o debate e deixou o adversário molestado, ao insistir bastante na questão da pandemia e a postura de Jair Bolsonaro no período,

O escândalo de corrupção na Petrobras, o “Petrolão”, revelou o ex-presidente novamente com dificuldade de se desvencilhar, acuado. Isso já tinha ocorrido em debate no primeiro turno. Bolsonaro disparou série de números bilionários de desvios na Petrobras. Lula não contestou, preferindo falar em quebradeira de empresas e soltado a impressão de que “pode ter havido” tamanho propinoduto.

Pedofilia

Antes, Bolsonaro antecipou-se à esperada menção a vídeo de conotação pedófila que foi viralizado nas redes sociais, o envolvendo diretamente. Empunhou ‘cola’ com resumo de decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e praticamente matou o assunto. Saiu-se bem, pois o despacho do ministro determinou retirada do vídeo do ar e viu como improcedente a acusação feita contra o presidente.

Horas antes do debate, um zunzunzum corrente era de que Jair Bolsonaro estaria muito abatido e poderia nem comparecer ao programa. Motivo: essa polêmica.

No último bloco, Jair Bolsonaro ficou quase 7 minutos contínuos no ar fazendo suas pregações contra Lula e o PT, sem ser contestado. Repetiu o que fala há séculos sobre corrupção, costumes, religião etc. Lula, por sua vez, consumiu todo o tempo tentando dar explicações, sem perceber que o ‘banco de minutos’ das regras do debate era consumido por ele de forma quase inócua.

Será que os indecisos, principal alvo dos dois candidatos, foram alcançados? A interpretação do debate é puramente emocional em se tratando de partidários dos candidatos. O xis da questão é quem está alheio a um e a outro concorrente e como cada marketing usará esses conteúdos pinçados do debate, mas catalisar quem não tem candidato.

A disputa segue tensa, dura e indefinida. O debate não será determinante de nenhum salto desse ou daquele disputante. Vamos aos próximos rounds. Que soe o gongo.

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domingo - 16/10/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Tudo depende de como vemos as coisas e não de como elas são.”

Carl Jung

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
domingo - 16/10/2022 - 19:56h
No ar

Acompanhe o debate entre Bolsonaro e Lula

Debate promovido por pool formado pelo portal UOL, o grupo Bandeirantes, a Folha de S.Paulo e a TV Cultura, com apoio do Google e YouTube, começa às 20h deste domingo (16).

É Jair Bolsonaro (PL) x Lula (PT).

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Categoria(s): Eleições 2022 / Política
domingo - 16/10/2022 - 13:22h

Maranhão – Capítulo X

Por Inácio Augusto de Almeida 

Não foi muito difícil enganar os outros marujos. Embrenhou-se na mata e rezava para que logo escurecesse. Sabia que os outros voltariam ao navio antes do sol se pôr. Tinham medo de criaturas fantásticas. Lopez tinha mais ódio do Alonso.

Foto ilustrativa da Web

Foto ilustrativa da Web

Sentia, com a chegada da noite a presença de mosquitos. Não era de acreditar em monstros d’água. Sempre desconfiara destas estórias. Achava que eram lendas contadas aos marujos para que não desertassem. Somente quando a jiboia açu roçou as suas pernas foi que se deu conta de que uma enorme cobra estava ao seu lado. O medo o tornara estático. Nem respirar conseguia. Soprou todo o ar que estava nos pulmões ao ver o grande réptil mergulhar por completo na água.

Já tinha caminhado bastante desde que se afastara dos marinheiros. Olhou para cima e por entre a folhagem, viu estrelas que brilhavam intensamente. O cansaço da caminhada em ritmo forçado, os dias na solitária, o medo, tudo lhe dava uma fadiga que começava a tomar conta de todo o seu corpo. Não sentia sede nem fome. Estava totalmente exausto.

Sentiu no rosto os primeiros raios de sol de uma manhã que se mostrava bastante clara, apesar da vegetação espessa. O céu que deu para vislumbrar era de um azul total. Descobriu que na sua caminhada desvairada tinha chegado a um rio. Um grande rio.

Olhou para cima novamente e, vendo o grande céu azulado, deu ao rio o nome de rio Anil. Não era assim que faziam os grandes descobridores?… E conseguiu rir. Riu por se sentir um grande descobridor e por se lembrar da cara que o Alonso devia estar fazendo.

Na outra margem notou que havia movimento. De imediato, deitou-se, certo de que eram os marujos do Alonso à sua procura. Estava disposto a morrer, mas jamais voltaria àquele navio. Lopez permaneceu totalmente imóvel até notar que eram uns selvagens chegando para o banho e para a pesca. E viu que as índias eram bonitas. E jurou que nestas terras ficaria.

ACOMPANHE

Leia tambémMaranhão – Capítulo I;

Leia tambémMaranhão – Capítulo II;

Leia tambémMaranhão – Capítulo III;

Leia tambémMaranhão – Capítulo IV;

Leia tambémMaranhão – Capítulo V;

Leia tambémMaranhão – Capitulo VI;

Leia tambémMaranhão – Capítulo VII;

Leia também: Maranhão – Capítulo VIII;

Leia também: Maranhão – Capítulo IX.

Inácio Augusto de Almeida – Boêmio/Sonhador

(Continua no próximo domingo)

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Categoria(s): Conto/Romance
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domingo - 16/10/2022 - 12:19h
Bolsonarismo

Michelle Bolsonaro passa pelo RN em campanha pelo Nordeste

Michelle Bolsonaro, primeira-dama do país, na companha da senadora eleita por Brasília e ex-ministra da Mulher Damares Alves (Republicanos), fez movimentação política em Natal nesse sábado (15). As duas realizam périplo por capitais do Nordeste, onde quadro eleitoral para o candidato à reeleição presidencial, Jair Bolsonaro (PL), foi desfavorável no primeiro turno.

Álvaro recepcionou Michelle e coordena campanha em Natal (Foto: divulgação)

Álvaro recepcionou Michelle e coordena campanha em Natal (Foto: divulgação)

Álvaro Dias, Carla Dickson, Damares Alves, Rogério Marinho e Michelle Bolsonaro em Natal - 15-10-2022

Prefeito, Rogério Marinho, Tereza Cristina, Damares e deputada federal Carla Dickson posam para foto (Foto: divulgação)

Elas ficaram poucas horas na capital do RN, após desembarque às 8h30. Na programação denominada de “Mulheres com Bolsonaro”, que contou também com os senadores eleitos Rogério Marinho (PL/RN) e Tereza Cristina (PP/MS), ex-ministro do Desenvolvimento Regional e da Agricultura de Bolsonaro, elas estiveram em carreata e comício na Zona Norte.

Em seguida, deram sequência à campanha, com agendas em João Pessoa (PB), Recife (PE) e Maceió (AL).

Álvaro Dias

Em Natal, coordenando a campanha na cidade, o prefeito Álvaro Dias (PSDB) recepcionou a caravana de Michelle Bolsonaro. Contou com a participação de diversos políticos da capital e do interior.

Depois, ainda se deslocou para Fortaleza (CE), onde se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro.

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domingo - 16/10/2022 - 11:31h
2022

Eu ainda não vi tudo

supresaa, espanto, susto, perplexidade, estupefatoEu já vi de tudo, mas ainda não vi tudo.

Nas últimas horas, deparo-me com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em vídeo que o inclina à pedofilia (veja AQUI);

O bilionário conservador João Amoêdo (Novo) anunciando voto em Lula (PT) – veja AQUI;

Bolsonaristas revoltados com fake news (veja AQUI).

Falta o quê?

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
domingo - 16/10/2022 - 10:12h
Reflexão

Para ser sincero…

direito ao esquecimento, memória, apagar lembranças, cérebro,Por Carlos Santos

Alguns pedidos de desculpas apenas confirmam o deslize.

Não revelam humildade nem reconhecimento de erro.

O inconsciente tem uma força incontrolável.

É o seu ‘eu’ dizendo quem você é de verdade.

Eu acredito no que deixas escapar, mais do que em sua ‘sinceridade’.

Que fique claro.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 16/10/2022 - 09:32h

Precedentes de outrora

Por Marcelo Alves

No meu tempo de Universidade Federal do RN (UFRN), lá pelo começo dos anos 1990, dizia-se que os precedentes judiciais não eram vinculantes no Brasil. Aliás, dizia-se que a “jurisprudência” – esse era o termo usado – não era vinculante. Eles eram, pelo menos era essa a minha impressão, quase desimportantes. Não tínhamos, até então, de fato, uma “cultura” dos precedentes.

Foto ilustrativa (Web)

Foto ilustrativa (Web)

Não que inexistissem precedentes no Brasil ou que eles não fossem tomados como exemplos na prática forense. O instituto do precedente – mesmo que o termo seja tomado no sentido mais estrito – é encontrado em qualquer sistema jurídico. Como então explicava Nelson Sampaio, em “O Supremo Tribunal Federal e a nova fisionomia do judiciário” (artigo publicado na Revista de Direito Público, n. 75, p. 09, jul./set. 1985), “toda sentença cria, por sua vez, um precedente. A própria lei do mínimo esforço leva o juiz, ou o aparelho judiciário como um todo, a julgar do mesmo modo uma lide que tenha características iguais de outra causa já julgada. Um primeiro julgado assemelha-se à trilha aberta em selva inexplorada. É a única clareira que convida à passagem. Se os que por ela seguirem chegarem à meta procurada, o caminho se tornará frequentado e se converterá, com o tempo, em segura estrada real. Sob o ponto de vista ético, o próprio ideal de ‘justiça igual para todos’ inclinaria o julgador a seguir o precedente. Assim sendo, é puramente platônica a conhecida proibição do Código de Justiniano, de que não se julgue conforme os precedentes – non exemplis, sed legibus indicandum est – até porque o julgador pode basear-se em decisão anterior sem mencioná-la”.

O problema era que os atributos dos precedentes no Brasil de então – se persuasivos ou vinculantes, é do que falo aqui especificamente – diferiam em muito daquilo que era preconizado no mundo anglo-saxão ou do common law (Reino Unido, EUA e por aí vai), que ouso aqui chamar de “terra-mãe” da cultura dos precedentes. Nos sistemas filiados à tradição do common law, o precedente era (e ainda é, claro), em regra, de seguimento obrigatório. É um elemento fundamental. É o cerne desses sistemas jurídicos, seu elemento caracterizador, pode-se dizer.

Entre nós – seguindo a trilha dos países/sistemas jurídicos filiados à tradição do civil law ou tradição romano-germânica, entre os quais se inclui o Brasil – se atribuía força meramente persuasiva ao precedente judicial, emprestando-lhe um caráter claramente secundário se comparado com a norma legislada. E aqui adapto a lição de José de Oliveira Ascensão, em “O direito: introdução e teoria geral: uma perspectiva luso-brasileira” (Renovar, 1994), que, com maestria, resumia a posição clássica nos países filiados à tradição do civil law. Como regra: (i) os tribunais superiores não tinham de julgar como fizeram juízes inferiores, o que é facilmente compreensível; (ii) os juízes não tinham de julgar como fizeram já juízes do mesmo nível hierárquico – assim, se o juiz chamado a decidir um caso verificava que outro juiz decidiu já caso semelhante de certa maneira, nem por isso estaria vinculado a manter a orientação seguida; (iii) os juízes não tinham de julgar consoante eles próprios já fizeram – o fato do Supremo Tribunal ter decidido sempre em certo sentido uma categoria de casos, não o inibia de um dado momento adotar outra orientação que lhe pareça mais fundada; (iv) os órgãos judiciais inferiores não tinham de julgar conforme o fizeram já tribunais superiores – e esta seria a chave do sistema.

E, hoje, as coisas estão diferentes no Brasil?

Sim! Atualmente no Brasil, com o desiderato, entre outras coisas, de alcançar a uniformidade de entendimento sobre as questões jurídicas e de garantir maior celeridade na prestação jurisdicional (pelo menos são esses os objetivos mais aparentes), existem determinados tipos de decisões ou conjunto de decisões, fruto de institutos processuais específicos os mais variados – decisões com efeito vinculante no controle concentrado de constitucionalidade, súmulas vinculantes, decisões com repercussão geral no âmbito dos recursos extraordinários, decisões em recursos especiais repetitivos e por aí vai – cuja autoridade é vinculante para os órgãos do Judiciário (às vezes para todos, outras só para alguns) e para a Administração como um todo.

Mas hoje eu não quero falar sobre o presente. Quero apenas resgatar o passado. Seja dando uma de historiador do direito. Ou porque “essa lua, esse conhaque” botam a gente nostálgico como o diabo.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Crônica
  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
domingo - 16/10/2022 - 08:10h

Assédio eleitoral no ambiente de trabalho

Por Odemirton Filho 

De acordo com a Constituição Federal o voto é direto, secreto, universal e periódico. É uma das cláusulas pétreas, o que significa que não será objeto de deliberação a Proposta de Emenda à Constituição tendente a aboli-lo. (Art.60, § 4º). assedio

O exercício do voto materializa o direito ao sufrágio. Por seu turno, a liberdade é uma das características do voto, não podendo o eleitor ser coagido a votar em quem quer que seja.

Infelizmente, não é de hoje que a liberdade do eleitor em relação ao voto tem sido cerceada. A captação ilícita de sufrágio (compra de voto) tem sido uma prática constante desde sempre neste país. Alguns candidatos e seus partidários usam e abusam do poder econômico para “comprar” o voto do eleitor. Este, por sua vez, não se faz de rogado, solicitando qualquer tipo de vantagem.

Entretanto, o fato é que surgem Brasil afora denúncias que alguns empregadores estão assediando os seus empregados para que votem em candidato A ou B. Esclareça-se: não se trata de um simples pedido de voto, dizem, mas de um verdadeiro assédio eleitoral.

Muitas vezes, o empregador alega que se determinado candidato perder as eleições será prejudicial aos negócios e, consequentemente, haverá demissões. Outras vezes, porém, o empregador vai mais longe, oferecendo dinheiro, aumento salarial, bônus e outras vantagens aos empregados. Há notícias que alguns empregadores pretendiam reter toda a documentação do empregado, Identidade, Carteira de motorista etc. no dia da eleição o impedindo de votar.

Contudo, consoante o Art. 299 do Código Eleitoral, é crime, dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita.

Ademais, usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos, também é um ilícito eleitoral (Art. 301).

“Isso é crime comum, é crime eleitoral e vai ser combatido como já vem sendo combatido, principalmente pelo Ministério Público do Trabalho. Essa atuação será mais efetiva, mais rápida, porque não é possível que, em pleno século XXI, se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto”, disse o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

Além disso, não se pode esquecer que a honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física, sendo a sua violação passível de indenização por dano extrapatrimonial, com preceitua a Consolidação das Leis do Trabalho (Art.223-C).

Nesse sentido, o Ministério Público do Trabalho (MPT) publicou, no último dia 07/10, uma Nota Técnica em que orienta atuação uniforme de procuradoras e procuradores frente às denúncias de episódios de assédio eleitoral no ambiente de trabalho.

Consoante a mencionada Nota, “o assédio moral é uma conduta abusiva que atenta contra a dignidade do trabalhador, submetendo-o a constrangimentos e humilhações, com a finalidade de obter o engajamento subjetivo da vítima em relação a determinadas práticas ou comportamentos de natureza política durante o pleito eleitoral”.

Ressalte-se que as denúncias de assédio eleitoral podem ser formuladas no site do Ministério Público do Trabalho, de forma anônima, as quais serão devidamente apuradas.

Portanto, diante de um assédio eleitoral, o empregado poderá denunciar o empregador, garantindo-se a sua plena liberdade de manifestação e, sobretudo, de voto.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Artigo
domingo - 16/10/2022 - 06:50h

Explicação urgente

Por Ney Lopes

Decidi ausentar-me na reta final da eleição de 2022, por razões pessoais, que prefiro omiti-las.

Continuo despretensiosamente emitindo minhas opiniões.  com o lema e compromisso da “Informação com opinião”.Previdência social, reforma da previdência

Apenas, o exercício do jornalismo de opinião independente.

Desde 19 de maio de 2011, o “blog do Ney Lopes” está na Internet, com postagens diárias.

Os internautas que nos seguem julgam a opinião emitida pelo editor sobre os “fatos do dia” e pessoas.

Aceitá-la, ou rejeitá-la, é um direito de cada um.

Não se pode negar, que o segundo turno das eleições presidenciais é o destaque do momento.

Igualmente importantes foram as decisões populares, já tomadas no primeiro turno, em todo os níveis.

Muita matéria para análises futuras.

Entretanto, volto com uma apreensão específica e que exige esclarecimentos urgentes.

Não me contenho em mencionar, com indignação, a recente entrevista concedida ao Flow Podcast pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes.

Ele anunciou mudanças previdenciárias para que o servidor público, independente da sua faixa salarial atual, se aposente com R$ 5.000 ou “pouco mais do que isso”.

Se a ideia virar realidade, a proposta autoriza que o funcionário contribua ao sistema previdenciário por um valor, mas receba menos de 20% do que pagou.

Além de exterminar a classe média, a sugestão conspira contra a meritocracia, ou seja, quem tem remuneração com base em qualificação pessoal será considerado fator que contribui para a  desigualdade social.

Absurdo, injustiça, falta de sensibilidade social.

Os excessos devem ser cortados, mas o serviço público é essencial ao Brasil, sob pena da nação ser entregue exclusivamente aos interesses econômicos e as leis do mercado.

Enquanto é tempo, o presidente Bolsonaro precisa pronunciar-se e desautorizar a proposição, como ele sempre faz quando se propaga algo que possa atingir os interesses do empresariado.

Justiça se faça, Bolsonaro e as Forças Armadas, sempre destacam a importância e o valor do servidor, até porque todos eles são servidores.

O desmentido, portanto, não pode esperar.

Exige explicação urgente.

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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Categoria(s): Administração Pública / Artigo / Política
  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
domingo - 16/10/2022 - 04:20h

A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 18

Arrepiando carreira

Por Marcos Ferreira

Nenhum projétil transfixou o colete, sequer o disparo à queima-roupa contra as suas costas. Jaime sentia na pele e musculatura o impacto daqueles três balaços, sobretudo o que lhe atingiu o dorso. A duras penas, consciente de que os atiradores haviam se evadido, ele mais uma vez se arrastou até o meio-fio, sem forças para se erguer. Decorrido algum tempo, como é comum nessas situações, os vizinhos começaram a aparecer nas portas e janelas de suas casas, curiosos e hesitantes. Comportamento seguido por outros um pouco mais longe.compressa-quente-1

O primeiro a tomar chegada junto a Jaime foi o grandalhão conhecido por Espirro de Gato, a quem Jaime, a exemplo de outros moradores, só conhecia por esse apelido. Portanto, Espirro de Gato foi ao socorro do homem sentado na calçada, escorado numa árvore, sem poder ficar de pé.

— Está ferido?! — indagou Espirro de Gato com os olhos precipitados para fora das órbitas. — Eu vou chamar uma ambulância.

— Não precisa, meu amigo. Só me ajude a ficar de pé e me leve até a minha casa, aquela do portão marrom em frente à padaria.

— Sei onde você mora, senhor Jaime.

— Ok! Então me conduza até lá, por gentileza. Minha esposa é enfermeira e vai cuidar de mim. Não estou ferido. Por muita sorte nenhuma bala perfurou minha carne. Apenas estou machucado pela força dos impactos.

— Ora, você foi atingido por disparos.

— Sim. Porém eu estou usando colete.

— Colete à prova de balas? Por quê?

— Porque venho recebendo ameaças.

— O que o senhor fez para tudo isso?

— É por causa de um livro que escrevi.

— Só por conta disso?… Que absurdo!

— Alguns são mortos por muito menos.

— É uma gente sem Deus, senhor Jaime.

— Pois é. Certas pessoas não toleram que a gente as acuse dos podres, do fedor e dos seus atos corruptos. Refiro-me a certos políticos que se se julgam acima do bem e do mal. Mas isso é uma longa história. Vamos indo.

A essa altura a pequena Padre Mota estava em polvorosa, cheia de curiosos que de início se trancaram em suas casas, assustadiços com o tiroteio tão próximo dos seus portões. Daí a pouco outro morador se aproximou e também deu o ombro para Jaime se apoiar, sustentando-o pela cintura. As pessoas cochichavam nas calçadas, todas sem entender como o escritor saíra vivo daquele atentado, praticamente ileso, exceto pelos hematomas ocasionados nos pontos do corpo onde as balas se choraram contra o colete. Sim, o colete barra os projéteis, a depender do calibre, mas parte do impacto é transferida para a pele. Por muita sorte os pistoleiros não alvejaram, principalmente, a cabeça de Jaime nem os membros inferiores ou superiores. Se houvessem mirado na cabeça, aí sem dúvida o literato vestiria um paletó de madeira.

Em meio às dores e ao ardor dos hematomas, ainda se recordou de conferir, por meio do tato, se o trinta e oito continuava no cós da sua calça. Suspirou aliviado ao constatar que a arma permanecia com ele. Arma esta que, dada a velocidade com que fora rendido pelos sujeitos da picape, findara lhe sendo inútil naquele momento em que os três encapuzados o coloraram sob a mira de pistolas.

Por volta das sete da manhã, Laura encontrou Jaime sobre a cama, curvado, trajando apenas uma bermuda e se contorcendo em dores. Apresentava duas regiões do peito e das costas muito arroxeadas, marcas dos balaços. O hematoma das costas era o mais destacado. Ela tomou um enorme susto. Embora tivesse conhecimento de que o marido trabalhasse no romance A Cidade que Nunca leu um Livro, atividade que ela não dava muita importância, ignorava que tal obra pudesse estar contrariando demasiadamente pessoas poderosas de Mondrongo, abespinhando os humores e a ira dos desafetos de Jaime Peçanha. Para Laura, enfim, o livro não passava de uma história ficcional sem a maior relevância e fadada ao fracasso no meio literário. Pôs-se a examinar o esposo, fez compressas de gelo nos hematomas e disse com alívio:

— Por sorte não atingiu nenhum osso. Ao menos é o que parece. O ideal é tirar um raio-X, para a gente ter certeza de que não houve fratura. As costelas e a espinha dorsal parecem preservadas, mas não posso garantir.

— Nada de hospital, Laura. Eu ficarei bem.

— Iremos no carro do Reginaldo Marinho.

— Não. Eles podem descobrir que estou vivo.

— Meu Deus! O que pretende fazer, então?

— Terei que desaparecer por um bom tempo. Se souberem que estou no hospital, amor, não duvido de que vão até lá acabar comigo.

— Por enquanto, pois, permaneça aqui, trancado. Farei umas compressas de gelo e você vai tomando anti-inflamatórios para as lesões.

— Tenho que falar com o Luciano Aires, que sempre me socorreu em situações difíceis. Vou contar a ele tudo o que me aconteceu. Também vou ligar para o Raimundo Gilmar, que trabalha na Copiadora Expressa, no Centro. Quero encarregá-lo de imprimir três cópias de A Cidade que Nunca leu um Livro e trazê-las para mim, de maneira que eu possa postar nos Correios de Vila Negra.

Esses originais serão enviados para três editoras do Rio de Janeiro e de São Paulo. Da parte de Luciano, espero que me deixe ficar num apartamento que ele possui em Vila Negra. Ao menos até a poeira baixar. Isto se baixar. Do contrário, Laura, terei que largar Mondrongo em definitivo. Estou envolvido em coisas que você nem imagina. Mas tudo em minha defesa. Reagi às agressões que sofri nos últimos tempos. Tudo unicamente para me defender.

— Como essa coisa chegou a tanto, Jaime?

— Para lhe ser sincero, nem eu mesmo calculei que pudesse acabar nisso. Confesso que subestimei a capacidade de intolerância e truculência desse pessoal. Gente como Rato Branco e seus comparsas, além do prefeito Wallace Batista e de Leonardo Jardim, presidente da Câmara de Vereadores. De quebra, como se não me bastasse, ainda tenho que lidar com o sebista pau-mandado Antoniel Silva.

Ali sobre a cama, quando Laura pousou a bolsa de gelo no hematoma das costas de Jaime, ele se contraiu e soltou outro gemido. Ela pediu que ele aguentasse firme, pois era preciso que o gelo adormecesse a área arroxeada.

— Feche essa janela e acenda a luz, por favor — pediu ele. — Se estiver quente para você, ligue o ventilador. E as outras janelas e as portas da frente e da cozinha estão todas trancadas? Receio que eles venham me matar aqui dentro de casa. Não duvido nem mesmo de que façam algum mal a você apenas por estar na minha companhia. Essa gente é ruim, não vale nada, é perigosa. Por isso tenho que ir embora daqui o quanto antes. Você não está segura perto de mim. Já ligou para o Reginaldo Marinho? Espero que o se primo me leve até Vila Negra. São cerca de oitenta quilômetros.

— E o seu revólver? Não deu tempo de puxar?

— Nada. Quando pisquei eu já estava rendido.

— Você só não morreu por muita sorte, Jaime.

— Sim. Poderiam ter atirado na minha cabeça.

— Você deve sua vida também a esse colete.

— Exato. É o colete que o Claudione me deu.

Quase oito e meia. Laura circulava a bolsa de gelo sobre a região arroxeada da pele, especialmente nas costas de Jaime. De quando em quando ele se contraía e solicitava que ela fizesse isso com a mão um pouco mais leve.

— Atenda seu telefone. É Raimundo Gilmar.

— Ótimo! Contarei o que houve e passarei as instruções sobre a impressão dos originais. Ao todo serão apenas três cópias. Assim, Laura, após Gilmar imprimir e encadernar tudo, irei embora de Mondrongo amanhã mesmo. Isto, claro, se o seu primo Reginaldo Marinho for me deixar em Vila Negra.

— Quando você pretende retornar, Jaime?

— Não sei. Talvez apenas após o meu livro ser publicado por alguma editora do Rio de Janeiro ou de São Paulo. Se Reginaldo não puder me levar até Vila Negra, então pedirei a Luciano que faça isso. Até porque o apartamento é dele e não conheço Vila Negra direito. Trata-se de uma cidade um pouco maior que Mondrongo. Certamente eu teria alguma dificuldade de localizar o apartamento.

— Então, meu querido Jaime, vá com Deus.

— Ultimamente o Altíssimo não tem andado muito comigo. Sei que fiz por merecer. O Todo-Poderoso parece ter me virado as costas.

— Não pense assim. Você acabou de levar três tiros e continua vivo. Acredito que foi o Pai que lhe protegeu. Quem mais o salvaria?

— Eu penso que foi tão somente o colete.

— Que homem de pouca fé é você, Jaime.

A seguir ele fechou os olhos, abaixou a cabeça, cruzou os dedos e pôs as mãos na fronte. Era como se fizesse uma prece silenciosa.

ACOMPANHE

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Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 13;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 14;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 15;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 16;

Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 17.

Marcos Ferreira é escritor

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sábado - 15/10/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“As pessoas dizem que a motivação não dura. Bem, tampouco dura o banho. Por isso recomendamos diariamente.”

Zig Ziglar

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sábado - 15/10/2022 - 17:20h
Paz

Família, família…

Bandeira branca, paz, rendição, fim de greve, pacificação, saída honrosaIrmãos e primos que não se veem há anos, espalhados pelo país, encontram-se nesse fim de semana no Médio Oeste do RN.

Afinando a confraria, eles formaram grupo de WhatsApp pela manhã de sexta.

Antes da noitinha, já tinha sido deletado.

Motivo: Bolsonaro x Lula.

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sábado - 15/10/2022 - 16:48h
Segundo turno

Veja como será o primeiro debate entre Lula e Bolsonaro

Lula e Bolsonaro estarão frente a frente pela primeira vez no 2º turno (Fotomontagem do Poder 360/Arquivo)

Lula e Bolsonaro estarão frente a frente pela primeira vez no 2º turno (Fotomontagem do Poder 360/Arquivo)

Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficarão frente a frente pela primeira vez no segundo turno neste domingo (16/10), às 20h. Os presidenciáveis participam de debate promovido por pool formado pelo portal UOL, o grupo Bandeirantes, a Folha de S.Paulo e a TV Cultura, com apoio do Google e YouTube.

No primeiro bloco, os candidatos serão perguntados pelos mediadores do debate. Lula será o primeiro a responder. Ambos terão um minuto e meio para a resposta.

Depois, os participantes iniciam um embate direto e cada um terá 15 minutos para administrar entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas.

Segundo bloco

No segundo bloco, quatro jornalistas dos veículos que formam o pool formularão perguntas aos presidenciáveis. Bolsonaro responderá primeiro à primeira e à terceira pergunta. Lula responderá primeiro à segunda e à quarta pergunta.

Cada candidato terá um minuto e meio para a resposta e não haverá réplica ou comentários.

Último bloco

O terceiro e último bloco começa com uma mesma pergunta sendo feita pelos mediadores para os dois candidatos. Lula começa respondendo e ambos terão um minuto e meio para a resposta. Na sequência, os presidenciáveis terão 15 minutos para embate direto, nos mesmos moldes do primeiro bloco. O debate se encerra com um minuto e meio para considerações finais dos dois participantes.

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sábado - 15/10/2022 - 15:44h
Economia

Comércio varejista potiguar tem desempenho expressivo em setembro

Calculadora, dinheiro, soma, contas, comércioO maior faturamento do ano no comércio varejista potiguar com vendas da ordem de R$ 3,1 bilhões foi registrado no mês de setembro, com uma alta de 13,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O comércio varejista potiguar foi o setor que teve ótimo desempenho em decorrência de mais de 30,2 milhões de operações efetivadas ao longo de setembro.

Neste mesmo período a indústria potiguar teve o melhor resultado dos últimos três anos, com quase R$ 1,9 bilhão faturados.

Juntas, as vendas de todos os setores do estado totalizaram mais de R$ 12,9 bilhões, o maior volume do ano.

Os dados foram divulgados, nessa quinta-feira (13/10), pela Secretaria de Estado da Tributação (SET-RN), com a publicação da 35ª edição do Boletim das Atividades Econômicas do RN.

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sábado - 15/10/2022 - 14:10h
Professor

Fonoaudióloga orienta como proteger as cordas vocais

Neste sábado, 15, é comemorado o Dia do Professor. Em virtude da data em celebração aos profissionais que fazem uso com frequência da voz, Jéssica Negreiros, fonoaudióloga do Hapvida, compartilha orientações sobre como cuidar bem das cordas vocais.

Jéssica Negreiros mostra importância de zelo à saúde vocal (Foto: divulgação)

Jéssica Negreiros mostra importância de zelo à saúde vocal (Foto: divulgação)

“A nossa voz é produzida a partir da vibração das cordas vocais, que é uma estrutura que fica na nossa laringe, em nosso pescoço, e é composta por músculos. Desta forma, merece uma atenção e um cuidado especial, como, por exemplo, uma boa hidratação”, explica a fonoaudióloga.

Confira as dicas da especialista:

• Beba aproximadamente 2,5 litros de água por dia para manter uma boa hidratação dos tecidos e um bom funcionamento das cordas vocais;

• Realize atividades físicas regularmente;

• Tenha uma boa noite de sono;

• Mantenha uma alimentação saudável. Evite alimentos gordurosos, apimentados e frituras, pois podem causar refluxo e, consequentemente, inflamações nos tecidos da laringe;

• Não fume ou consuma bebidas alcóolicas;

• Procure um profissional para receber orientações sobre exercícios de aquecimento vocal;

• Use roupas confortáveis e evite apertar a área do abdômen, da barriga ou do pescoço;

• Não grite. Caso seja possível, utilize um microfone para amplificar o som da sua voz;

• Evite ingerir leite ou derivados antes do uso da voz para não ficar com pigarros ou tosse;

• Caso tenha alguma dúvida ou perceba algum desconforto vocal por mais de 15 dias, procure um fonoaudiólogo para uma avaliação.

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  • San Valle Rodape GIF
sexta-feira - 14/10/2022 - 23:58h

Pensando bem…

“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política. Simplesmente serão governados por aqueles que gostam.”

Platão

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sexta-feira - 14/10/2022 - 20:38h
Estado

Governo explica atraso no repasse de consignados

Em nota, a Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (SEPLANreconhece o atraso no repasse do pagamento dos consignados, “em razão da significante perda de receita com a nova política do ICMS dos combustíveis, energia, e telecomunicações”.

“A fração restante do repasse dos consignados ao Banco do Brasil, referente ao mês de setembro, será quitada nos próximos dias, assim como o início do pagamento do mês de outubro”, diz a nota.

“Ressalte-se que a atual gestão foi responsável pela retomada dos empréstimos sob consignação do funcionalismo estadual ao assumir uma dívida de aproximadamente R$ 120 milhões deixada pelo último Governo”, finaliza.

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sexta-feira - 14/10/2022 - 20:10h
Apreensão

Alguns prefeitos que apoiaram Fátima agora apoiam Bolsonaro

O professor Gilton Sampaio, dos quadros da Universidade do Estado do RN (UERN), identifica que existem prefeitos em campanha pró-Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno, mesmo com maciça preferência do eleitorado para Lula (PT).

Em entrevista ao Giro pelo Estado, na plataforma YouTube, do jornalista Márcio Costa, ele criticou quem toma essa posição contrariando a vontade popular.

Não obstante considerar que a postura não muda nem vira situação eleitoral, Gilton Sampaio – que foi candidato a deputado estadual pelo PT – demonstra certa preocupação.

No Rio Grande do Norte, Lula venceu com larga margem Jair Bolsonaro no primeiro turno. Alcançou 62,98% dos votos válidos, contra 31,02% do seu principal adversário.

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Incontáveis prefeitos que apostaram na “dobradinha” Fátima Bezerra (PT)-Rogério Marinho (PL), no primeiro turno, parece que se sentem à vontade agora para uma segunda opção. Já cumpriram obrigação com a governadora reeleita. Eis a questão.

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sexta-feira - 14/10/2022 - 16:32h
AL

Frente Parlamentar da Mulher marca Outubro Rosa com sessão solene

A Frente Parlamentar da Mulher da Assembleia Legislativa, presidida pela deputada estadual Cristiane Dantas (Solidariedade), vai marcar a mobilização pela campanha Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama. Será no parlamento estadual com a realização de uma sessão solene, no próximo dia 24, às 9h, no plenário Clóvis Motta.

Deputada Cristiane Dantas preside a Frente Parlamentar (Foto: João Gilberto/AL)

Deputada Cristiane Dantas preside a Frente Parlamentar (Foto: João Gilberto/AL)

A solenidade também contará com a participação das deputadas estaduais Eudiane Macedo e Isolda Dantas que integram a Frente.

Serão homenageados os principais grupos de apoio em atividade no Rio Grande do Norte, além de pacientes em tratamento e ex-pacientes que venceram o câncer. Entre as homenagens, o destaque será para a celebração dos 10 anos do Grupo Reviver Natal.

Lenço Solidário

“O Grupo Reviver tem um trabalho voluntário efetivo no diagnóstico precoce do câncer de mama, por meio da unidade móvel que percorre os municípios para a realização de exames de mamografia e ultrassonografias gratuitas para as mulheres. Em 10 anos esse trabalho já salvou muitas vidas e merece esse reconhecimento público, assim como os outros grupos também”, declara Cristiane Dantas, presidente da Frente Parlamentar da Mulher.

Até o próximo dia 30, a Frente Parlamentar da Mulher também realiza a campanha do “Lenço Solidário”, que visa arrecadar lenços a serem doados aos grupos de apoio e à Liga Contra o Câncer que faz acompanhamento das pacientes em tratamento contra a doença. Na Assembleia Legislativa foram colocados três pontos de coleta.

“Os lenços são uma forma de carinho, da importância do autocuidado e de elevar a autoestima das mulheres em tratamento contra o câncer”, pontua Cristiane.

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sexta-feira - 14/10/2022 - 15:24h
Primeiro turno

Lula só perdeu para Bolsonaro em uma urna em Mossoró

Lula teve uma urna em desvantagem para Bolsonaro no Colégio Estadual Abel Coelho (Fotomontagem da TCM Notícia)

Lula teve uma urna em desvantagem para Bolsonaro no Colégio Estadual Professor Abel Freire Coelho (Fotomontagem da TCM Notícia)

Por Thifanny Alves, do TCM Notícia

De todas as urnas do colégio eleitoral de Mossoró/RN, o candidato a presidência da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), só perdeu em uma seção: na 32. A urna da Zona 33 na Escola Estadual Prof. Abel Freire Coelho recebeu 294 votos, desses, o candidato Jair Bolsonaro (PL) teve 147 votos, Lula teve 123, Ciro Gomes (PDT) 20 e Simone Tebet (MDB) 4 votos.

De acordo com o levantamento feito pelo TCM Notícia com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando analisado por bairro, o candidato petista teve a maioria dos votos em toda a zona urbana e zona rural de Mossoró.

O bairro em que Lula teve mais votos foi o Santo Antônio, com 10.741, seguido pelo Belo Horizonte, com 5.477, e Aeroporto com 5.180.Votação de Lula e Bolsonaro em Mossoró, no Primeiro Turno - TCM Notícia

Já Jair Bolsonaro, candidato a reeleição, recebeu mais votos no bairro Santo Antônio, 5.477. Ainda no pódio bolsonarista, ele teve 3.568 votos no Nova Betânia e 2.938 votos no Belo Horizonte.

Em relação à porcentagem, a zona rural mossoroense foi a região mais lulista, com 70,24% dos votos. Já o bairro mais bolsonarista é o Nova Betânia, com 38,05% dos votos.

No total, Lula levou a maioria na segunda maior cidade potiguar: com 61,06% (88.081) dos votos. Jair Bolsonaro ficou com 32,15% (46.378) dos votos. Os candidatos disputam o segundo turno no dia 30 de outubro.Votação de Lula e Bolsonaro em Mossoró, no Primeiro Turno - TCM Notícia - 2Acompanhe o Canal BCS (Blog Carlos Santos) pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI.

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sexta-feira - 14/10/2022 - 09:50h
Escola pública

Prefeito anuncia climatização de todas as salas de aula do município

O prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (Solidariedade) anunciou em live nas redes sociais nesta quinta-feira (13), uma série de inaugurações de obras para este mês de outubro. Mas, também falou de uma novidade que nos próximos meses estará fazendo parte do cotidiano de milhares de crianças e adolescentes mossoroenses.

Prefeito anunciou lista de obras a serem entregues ainda neste mês (Foto: reprodução)

Prefeito anunciou lista de obras a serem entregues ainda neste mês (Foto: reprodução)

“Vamos deixar todas as salas de aula e creches de nossas 97 escolas na cidade e zona rural, todas mesmos, com condicionador de ar, climatizadas, para bem-estar de alunos e professores,” anunciou.

Segundo Allyson Bezerra, a prefeitura já fez aquisição dos equipamentos e outras novidades vão compor conjunto de benefícios à educação, como novos fardamentos, equipamentos de informática, novas carteiras, material didático e acessórios (como mochilas) que proporcionem o conforto, facilitem didática, bem como elevada autoestima do alunado e equipe funcional.

Também adiantou que a bolsa de estagiários, que são auxiliares de sala de aula para atendimento a crianças especiais, “terá melhoria significativa”, para que “tenham ainda melhores condições de trabalho”.

Em relação às inaugurações, listou o que será entregue este mês ainda.

“São obras esperadas pelo nosso povo há muito tempo e que agora estamos cumprindo nosso compromisso de entregar em pleno funcionamento para beneficiar à população”, destacou.

17/10: Entrega da Reforma da UBS do Alto de São Manoel

18/10: Entrega de equipamentos da UPA do Santo Antônio

19/10: Entrega da Reforma da UBS da Maísa

21/10: Inauguração da Praça da Nova Mossoró

24/10: Inauguração da Creche do Papoco

27/10: Entrega do Canal do Santa Helena

28/10: Inauguração da Praça do Dom Jaime Câmara

29/10: Inauguração da Ponte da Ilha de Santa Luzia

31/10: Entrega da Reforma do Teatro Municipal Dix-Huit Rosado.

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Categoria(s): Administração Pública
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