O Walfredo Gurgel, maior hospital do RN, inaugurado em 1971 e acrescido do Pronto-socorro Clóvis Sarinho bem depois, vive um clima de guerra civil. Funciona como se fosse uma tenda de campanha militar numa arena de guerra.
É um "acougue" humano que agoniza na reluzente Natal.
Os mais de 20 mil atendimentos só no pronto-socorro, por mês, são retrato da sobrecarga de trabalho a que os profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem etc) são submetidos. Mas o "xis" da questão está fora de suas estruturas.
Trata-se diretamente da falha na resolutibilidade dos postos de atendimento nos diversos municípios. O município de Natal é a grande fonte de pacientes para o hospital, e a esmagadora parte dos atendimentos efetuados na porta do pronto-socorro são de natureza ambulatorial. Apenas uma pequena parte tem natureza emergencial.
Por volta de 80% dos atendimentos e 55% das internações são provenientes da maior capital do estado denunciando que muitos dos problemas do hospital têm suas raízes fora dele.
Todavia, a instituição não fica sem o ônus de uma série de problemas de gerenciamento interno.
* Saiba mais clicando AQUI. Um vídeo mostra por que o Walfredo Gurgel é um caso de crime contra o RN.
Faça um Comentário