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terça-feira - 08/08/2023 - 18:44h
Rompimento

Álvaro retruca Rogério e insinua que senador é um ás da perfídia

Álvaro deu a entender que Marinho é reincidente em perfídia Foto: divulgação)

Álvaro deu a entender que Marinho é reincidente em deixar políticos para trás (Foto: divulgação)

O prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), disse nesta terça-feira (8), em entrevista programa Show de Notícias da 97 FM, que ficou surpreso com declarações do ex-ministro do Desenvolvimento Regional e atual senador Rogério Marinho (PL), a quem apoiou ano passado. Ouvido pela 96 FM (veja AQUI) sobre a relação política e administrativa entre ambos, o congressista assinalou que o prefeito foi “o mais torpe possível.”

Contudo, para Álvaro Dias, “o tempo é o senhor da razão.”

O prefeito preferiu não falar que está rompido com o senador, embora tenha admitido o afastamento. Mas, foi cortante na recapitulação, a seu modo, da vida política de Marinho, definindo-o com características de um pérfido. Alguém desleal, para ser mais claro:

– “Eu ouvia sempre de pessoas que não concordavam com o apoio que demos a ele, dizerem, que Rogério teve uma amizade muito grande com Renato Dantas (ex-vereador, já falecido); depois se afastou. Foi uma cria da ex-prefeita Wilma de Faria (já falecida) e depois mudou. Teve uma parceria com Paulo Guedes (ex-ministro da Economia de Jair Bolsonaro), e depois passou a atacar Paulo Guedes. Mas, eu fiz o que podia fazer e acho que essas palavras que ele proferiu não fazem justiça ao que aconteceu porque mais do que fiz, era impossível. O que faço questão de dizer é que nós não mentimos, o tempo é o senhor da razão”.

Álvaro Dias assinalou que assumiu campanha de Rogério em Natal como se fosse sua. Porém, “soube que ele disse que eu era ingrato. Não sei quem é o ingrato. Trabalhei, me empenhei e sei que tudo que eu podia fazer, eu fiz, para dar minha contribuição à sua vitória. Mais do que fiz, não poderia ter feito. ”

Recursos federais

O ponto de abalo nas relações entre ambos, Dias rememorou, foi de ordem administrativa. “Foram aprovados recursos na ordem de R$ 40 milhões para a Prefeitura de Natal aplicar na execução dos projetos de requalificação da orla urbana da cidade, como também no recapeamento de diversos corredores de mobilidade urbana, mas que deixaram de ser empenhados pelo órgão federal. O ministro da época, Daniel Ferreira, era secretário Executivo do Ministério e assumiu a titularidade da pasta com a saída de Rogério Marinho para disputar o Senado e hoje é o chefe de gabinete de Rogério no Senado Federal.”

Reforçou que “enviamos as solicitações, os documentos tramitaram, a equipe técnica do Ministério aprovou nossos projetos, recebemos a sinalização positiva do então ministro Daniel Ferreira, sucessor e indicado por Rogério Marinho, mas inexplicavelmente os recursos deixaram de ser empenhados. Isso gerou um prejuízo enorme para a cidade.” Essa versão é negada por Rogério, agora ex-aliado do prefeito.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Wendell Stewart da Costa Silva diz:

    Agora é muito tarde para o futuro ex-prefeito Álvaro Dias chorar o leite derramado, vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos dessa novela pitoguar até a campanha eleitoral de 2026….; os entendedores entenderão perfeitamente.

  2. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAUJO diz:

    Em verdade, duas crianças que adoram brincar com o bordado e punho das redes, assim como sempre e sempre tendem a trair, trapacear e abandonar àqueles, aos quais, juraram fidelidade política.

    Em resumo, são expertes no jogo do baralho da política conservadora Tupiniquim, onde as trapaças, mungangas e ases de perfídia se dão e se fazem mutuamente, menos em função do coletivo, mais e mais na razão direta do carreirismo político
    embutido na razão direta dos interesses pessoais e patrimoniais das oligarquias que direta e indiretamente fazem parte.

    Afinal, são descendentes diretos dos capitães hereditários, os quais , infelizmente, pontuam, controlam, mandam e desmandam no estado brasileiro, desde priscas eras. Tanto que nossa realidade sócio-econômica, na prática, ainda tem raízes fincadas na famosa Carta Régia do século XVI.

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