Vi-o há anos. Revisito-o com outro olhar.
Em verdade, tem sido assim há algum tempo, fazendo da releitura uma injunção em face do preço proibitivo dos novos livros e por prazer do reencontro. Os "sebos" também ajudam. Vez por outra pipocam verdadeiros achados.
Há meses, "A casa do meu avô" (Carlos Lacerda) chegou às minhas mãos. É uma das primeiras edições do final dos anos 70, quase se desmanchando.
Alvino leva-me à novidade, a mais, ofertada pela Internet: o livro virtual. Confesso mesmo assim, malgrado a pecha de ingrato que possa me alcançar, o amor "carnal" pelas edições em papel. Existem justificativas: dão-me o poder dos grifos com caneta marcadora de texto, o embalo na rede sol a sol e a mobilidade embaixo do sovaco, em qualquer eremitério, saindo comigo para cima e para baixo.
Refratário ao dogmatismo, da política ao conhecimento, incluo à nova viagem o catatau "A lanterna na popa" do sarcástico e genial "Bob Fields", como a esquerda de uma nota só chamava o senador Roberto Campos, além do delgado "Ficções, Fricções e Africções" de Franklin Jorge, digerido hoje mesmo.
"O homem medíocre" do ítalo-argentino José Ingenieros serviu a outra consulta à semana passada. Entretanto está sempre a postos. É recorrente, em face da necessidade de enquadramento de uma malta, que se reproduz como praga do Egito no serralho da mídia mossoroense.
"Cavalo dado não se olha os dentes", recomendam multissecularmente os árabes.
Obrigado, Alvino (agradecimento além do virtual).
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