Nos dois maiores colégios eleitorais do Brasil, São Paulo e Minas Gerais, a força "messiânica" do presidente Lula caminha para ter um contraponto. Um freio.
Em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) tende a vencer duelo contra Aluízio Mercadante (PT).
O bom consolo é que Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB) saracoteiam rumo ao Senado, reforçando a bancada da virtual presidente, Dilma Roussef (PT).
Já em Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB) está atropelando o favoritíssimo Hélio Costa (PMDB).
O suplemente mineiro é que os senadores eleitos devem ser dois adversários também, Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS).
Pelo visto, a seu modo em pleno século XXI, São Paulo e Minas reeditam a política do "café com leite", herança da República Velha (1889-1930).
Como o sonho de Lula é ser o cagão Getúlio,em sua pior versão,a de ditador,é um bom começo para se retroceder ao século XX.