Não é por acaso que o casal ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM)-senadora Rosalba Ciarlini (DEM) resmunga nas coxias da política de Mossoró. Têm motivos.

As demissões do governo da prefeita Fafá Rosado (DEM) são preocupantes. Eles sabem que os efeitos colaterais da enxurrada de pé-na-bunda nos aliados podem corroer o projeto “Rosalba Governadora”.

Um agravante, é que os dois até o momento não se pronunciaram sobre o tema, como não tivessem nada com a exoneração de centenas de correligionários fiéis e outra leva de puxa-sacos patológicos. Deveriam levantar voz, pelo menos solidária.

Em minha ótica, a grande culpa por esse cenário não é da abilolada prefeita ou do seu irmão empavonado, o agitador cultural Gustavo Rosado. A responsabilidade é de quem os botou no poder.

O principal patrocinador da primeira e segunda eleições de Fafá Rosado foi o casal Carlos-Rosalba. Possuíam até nomes mais qualificados, mas apostaram no critério familiar, oligárquico.

Foram demasiadamente “astutos”. Tancredo Neves dizia “o esperto um dia termina tropeçando na própria esperteza”.

O agitador cultural é quem governa, quando Carlos Augusto esperava ser ele o tutor da prima-prefeita, que poderia administrar até um fogão Jacaré, modelo camping, duas bocas, nunca uma prefeitura do porte da mossoroense.

Carlos sabia disso. Só não esperava que o primo Gustavo lhe deixasse na poeira.