O quadro sucessório em Caraúbas é "vendido" como definido e irreversível pró-prefeito Eugênio Alves (PSB). Não é bem assim.
Pela pesquisa que o governismo veiculou no início da semana, Eugênio possui maioria satisfatória (17,50%, Perfil/Gazeta do Oeste). Não ocorrendo maiores contratempos, tende a renovar seu mandato de prefeito.
Para mim, o que é mais interessante analisar no momento é o porquê desse quadro. Uma disputa que parecia caminhar pro voto a voto tem outro rumo. Por quê?
Parece existir um movimento social crescente de resistência à tutela coronelista. Este país está mudando e muita gente não percebeu.
O adversário de Eugênio, empresário Ademar Ferreira (PR), possui uma retaguarda empresarial titânica. Nem assim conseguiu cair na graça popular. Pelo menos até aqui.
Pelo o que é possível perceber, a repulsa do povo não é a ele e, sim, à forma como foi imposta sua candidatura.
Se realmente for reeleito, Eugênio Alves depois terá que agradecer aos operadores da candidatura de Ademar Ferreira. Desgastado e com novo mandato comprometido, o prefeito virou vítima e toda a asfixia que lhe foi imposta terminou lhe dando maior fôlego.
Amigo Carlos.
O cenário de repulsa ao coronelismo não se restringe à Caraúbas. Os indicadores sócio-políticos de Apody apontam para este salutar e imprescindível perfil,o que tem alavancado a candidatura de Flaviano Monteiro,frente à de Gorete Pinto,que representa a volta do coronelismo implantado pela família PINTO,numa trajetória de atraso que nasceu no ano de 1817 ,culminando com a derrocada política em 1962. Apody precisa de um plano para a cidade – não um plano familiar dos meus primos Gorete PINTO,Klinger PINTO e Agostinho PINTO. Chega de Oligarquia!
Do seu leitor assíduo MARCOS PINTO.