Discursos díspares.
Foram assim os pronunciamentos dos desembargadores Cláudio Santos e Expedito Ferreira, hoje, na sessão de posse dos novos dirigentes do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), em solenidade no Teatro Riachuelo (Midway Mall, em Natal).
Pareciam excludentes e antípodas.
Santos, com abordagem político-ideológica que advogava um Estado mínimo que sirva à sociedade e não a castas funcionais; Ferreira, na defesa político-institucional do Judiciário (magistrados e servidores), com estímulo às carreiras.
Empossado presidente em lugar de Cláudio Santos, Expedito Ferreira arrancou aplausos dos juízes e servidores.
Cláudio, não. A frieza.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter clicando AQUI.
Pelo jeito o novo desembargador vão torrar a “poupança” do TJ com a casta dos servidores a qual ele faz parte.
E o povo, o povo é que se exploda!!! Como diria o memorável personagem de Chico Anisio!!!
Pena que nenhum dos dois tenha se referido aos recursos SAL GROSSO que há anos aguardam julgamento.
Pena que nenhum dos dois tenha se referido ao julgamento do processo CUNHA/HENRIQUE ALVES.
Quando vão entender que o desgaste que o não julgamento de processos e recursos que há anos aguardam uma decisão do tribunal que dirigiam e dirigem está destruindo a imagem do judiciário e se refletindo diretamente no Índice de Confiança na Justiça?
Falam em Estado mínimo que sirva à sociedade, mas se esquecem que a melhor maneira de servir à sociedade é cumprindo com suas obrigações funcionais. E cumprir com obrigações funcionais num tribunal é julgar os processos e recursos.
Falam na defesa político-institucional do Judiciário (magistrados e servidores), com estímulo às carreiras, mas não falam naquilo que o povo mais quer ouvir. Sequer tocam no assunto mais importante para todos os cidadãos. Julgar os recursos e processos que há não aguardam uma solução no tribunal.
Julguem os processos e recursos que estão há anos no aguardo de uma decisão e saibam que de imediato ganharão a admiração do povo. Povo que não entende porque processos e recursos que envolvem casos de improbidade administrativa não são julgados e mantém no exercício de cargos eletivos condenados em primeira instância a mais de 5 anos de cadeia.
Julgar os recursos é preciso.
///
OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS NESTE TRIMESTRE?
O PROCESSO CUNHA/HENRIQUE ALVES SERÁ JULGADO NESTE TRIMESTRE?
AS DENÚNCIAS DO PROCURADOR DA CÂMARA ESTÃO SENDO APURADAS POR UM PROMOTOR; AGUARDEM!