Acho que deve ser algo atávico, de origem colonial, coisa herdada mesmo de além-mar. Mas está aí, resistindo até hoje.
Os fugazes "donos do poder" gostam. Esbaldam-se com o faz-de-conta e aquela fila indiana de súditos sorridentes, todos envergando a cervical, na aclamação ao soberano.
É hoje, minha gente! Engome sua melhor roupa, não deixe de aspergir uma boa loção e corra para o cumprimento de final de ano – em tese facultativo -, ao prefeito Carlos Eduardo Alves (PSB) e à governadora Wilma de Faria (PSB).
Suas assessorias informam o horário: 16h.
Como serão em prédios próximos, o Palácio Felipe Camarão e o Palácio da Cultura, imagine só o engarrafamento de plebeus diantes dos seus respectivos monarcas.
Governantes país afora, menos deslumbrados com o poder, bem que poderiam acabar com essa degradante sacralização.
Mas barnabé que é barnabé, tem que passar por essa, antes de fechar o ano.
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