O odontólogo Jarbas Mariano, que deixou ontem (veja AQUI) a Direção Geral do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) por não aceitar a exoneração da diretora administrativo-financeira Lúcia Bessa, tinha pacto firmado com outros dirigentes de sua confiança.
O acordo era simples: se houvesse qualquer tipo de afastamento ou remoção por motivação político-partidária, eles sairiam em solidariedade.
Um pacto de lealdade.
Jarbas nem titubeou. Cumpriu a palavra.
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Admiro a lealdade. Fujo do exemplo acima, para considerar:
não posso entender, a exoneração a pedido, ou não, obedecer a critérios políticos.
A saúde de um povo deve estar a muitos quilômetros de distância de interesses políticos.
É algo que abomino: alguém ser nomeado por ter trazido votos. E a competência?
Não estou me referindo ao caso em tela. É a grosso modo. Os melhores devem sempre estar à frente de postos importantes. Porque mesmo numa divergência político-partidária, a inteligência e competência têm de se comunicar. O bom médico não deixa de ser bom por figurar num partido adversário. Assim como o bom advogado, o bom engenheiro etc. e tal.
Vista pelo lado do toma-lá-dá -cá , a política me parece um fuxico de comadres, com agravante: quem sofre é o povo.
Jarbas, um homem de bem. Tô com ele.
O que foi um alívio pra ele poderá ser um tormento para sociedade.
Triste, muito triste mesmo,
Conheço Jarbas Mariano desde menino, sempre foi um amigo fiel, aliás vem de berço, seu Pai assim como ele era um homem probo, correto e gente da melhor qualidade. Tal Pai, tal filho.