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sábado - 01/12/2018 - 19:39h
Atraso salarial

‘Herança’ de Rosalba e Robinson vai ser passada para Fátima

Atraso salarial não é uma novidade (ruim) e recente na administração estadual, mas com o governador Robinson Faria (PSD) chega ao paroxismo da dramaticidade.

Ele caminha para completar em dezembro de 2018, último mês de sua gestão, o total de 36 meses consecutivos de atraso salarial, ou seja, três anos.

Rosalba apontou caminho do saque do Fundo Previdenciário que serviu a Robinson por um ano (Foto: arquivo)

E é provável que ainda deixe para a sucessora Fátima Bezerra (PT), pelo menos dois meses em atraso (veja AQUI).

Robinson manteve o pagamento em dia para todos os servidores das administrações direta e indireta, apenas de janeiro a dezembro de 2015, primeiro ano do governo. Foi anabolizado com retiradas mensais do Fundo Previdenciário, que chegou ao “volume morto”.

Antes de Robinson, sua antecessora Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP) tinha atingido o topo do satanismo contra o servidor estadual. Atrasou salários a partir de setembro de 2013, mesmo assim por poucos dias – mês a mês.

Fundo Previdenciário

Só no último dias de sua gestão, dezembro de 2014, colocou tudo em dia. Foi com ela, porém, que o Fundo Previdenciário (FUNFIR) começou a ser implodido àquela época.

Antes de ambos, no final dos anos 80, o então governador Geraldo Melo (PSDB) enfrentou consequências desastrosas de planos econômicos fracassados do Governo Federal e não conseguiu honrar folha de pessoal em dia por bom período.

Se não encontrar qualquer solução mágica e tiver o apoio altruísta de outros poderes, por exemplo, é provável que Fátima Bezerra complete essa time dos piores malfeitores à vida do funcionalismo estadual em todos os tempos. A herança bate à porta do seu governo.

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Categoria(s): Administração Pública / Política

Comentários

  1. Zé 100 diz:

    Pode receber ajuda de 1 bilhão que com 6 meses volta tudo de novo, no RN existem 3 desafios estruturais a serem enfretados para ver se a situação melhora, que são:
    1 – extinguir essa jabuticaba que é as sobras orçamentárias.
    2 – reduzir o máximo possível a cessões de servidores, onde tem muita gente nova trabalhando pra municípios pequenos e pros outros poderes .
    3 – equalizar as situações das cooperativas e terceirizados que recebem dezenas de milhões do estado por mês e contribuem para o INSS e não para o IPERN, deixando o rombo para o servidor estadual pagar.
    Se esses pontos forem seguidos talvez em alguns anos a situação melhore de verdade.

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