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quarta-feira - 27/06/2012 - 07:02h
'Genialidade'

‘Jogada’ de Lula atraindo Maluf causa estrago no PT

Blog do Josias de Souza (UOL)

O gênio muitas vezes esbarra no erro e passa adiante sem desconfiar que o erro é o erro. Só o idiota, com sua espantosa clarividência, é capaz de olhar para o erro e exclamar: ‘Ali está o erro.’

Lula, por genial, não farejou o erro ao posar para fotos ao lado de Maluf. Sorriu para o erro, apertou a mão do erro, empurrou o erro para perto do pupilo Haddad e fechou um acordo eleitoral com o erro.

O Datafolha foi ao meio-fio para saber quanto custa o lulocentrismo malufista do PT. O preço é alto: para 62% dos eleitores, o petismo agiu mal ao buscar o apoio do erro. A rejeição é maior entre os partidários do PT: 64% de desaprovam.

Muitos partidos sofrem de falta de miolos. O PT vive o mesmo drama, mas com uma cabeça só. Por um minuto e pouco de tempo de tevê, o gênio é capaz de entregar a alma ao erro com uma fluorescente aura de genialidade.

Veja detalhes da pesquisa clicando AQUI. Lula, em mais uma investida de sua “política de resultados”, causa estrago. Já Luíza Erundina (PSB), que não aceitou ser  vice de Fernando Haddad (PT), devido o apoio de Paulo Maluf (PP), recebe apoio pelo gesto de 67% dos entrevistados.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Raimundo Dantas Godeiro Filho diz:

    Josias de Souza é um jornalista que sempre falou mal de Lula. Inclusive toda a Folha de São Paulo. Não acredito nessa pesquisa. Quem é Petista convicto acompanha sim a opinião de Lula. É a velha campanha em prol de Serra. Só não ver quem não quer.

  2. Kleber Ricardo diz:

    É nessas horas que o PIG reconhece Lula com genio?

  3. Kleber Ricardo diz:

    é nessa hora que o PIG reconhece Lula como GENIO?

  4. FERNANDO fF diz:

    Os politicos, apostam diariamente que o eleitor é besta, por isso fazem o que fazem.O PT não é diferente, aposta na ignorancia do eleitor e os chama cotidianamente de idiota.ão

  5. Raiane diz:

    JOSIAS É SERRISTA DE MORRER. PREFIRO VER A ANÁLISE DE QUEM ENTENDE DE POLÍTICA:

    Do Correio Braziliense

    Cálculo Eleitoral

    Por Marcos Coimbra

    O famoso encontro entre Lula e Paulo Maluf, que selou o apoio do PP à candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, enseja diversas discussões a respeito de nosso sistema político.

    É uma boa oportunidade para avaliar um aspecto dele do qual nem sempre nos apercebemos, relativo ao modo como as campanhas eleitorais são concebidas e organizadas.

    No Brasil, como em qualquer lugar, elas obedecem a uma lógica pouco usual: ao contrário de seguir a regra da economicidade – em que se busca o mínimo dispêndio de recursos para a consecução dos fins pretendidos -, prevalece o princípio da redundância.

    Em outras palavras, mobilizam-se mais recursos que os necessários para alcançar os objetivos estabelecidos. Investe-se além do que é racionalmente exigido.

    No episódio paulista, isso ficou claro no debate sobre o tempo de propaganda eleitoral que o PT ganhou aliando-se a Maluf.

    Para espanto quase universal, Lula se dispôs a um “sacrifício de imagem” significativo – posando ao lado de um político contra quem pesam graves denúncias – para receber, em troca, míseros 1min36s de televisão. Valeria a pena? Haddad precisava tanto desse adicional de tempo?

    A base do raciocínio é quanto a candidatura já dispunha, em função das coligações “naturais” firmadas com partidos progressistas e de esquerda – como o PSB e o PCdoB. Somando-se o tempo do PT ao dessas legendas, Haddad já não teria o suficiente para alcançar a visibilidade de uma candidatura competitiva?

    Para quem não vive diretamente a política, talvez. Daí a dificuldade de muitas pessoas – até mesmo observadores experientes – entender o gesto do ex-presidente. Se Haddad não precisava, se não era “questão de vida ou morte”, por quê?

    O caso é que os políticos não pensam, no que se refere às campanhas em que estão envolvidos, como as pessoas comuns. Não raciocinam com o princípio do “mínimo necessário”, mas com o do “máximo possível”. Preferem a redundância – mesmo que implique gasto elevado de recursos (nos quais se inclui o “capital de imagem”) -, ao menor risco de insuficiência.

    Antes desperdiçar que faltar.

    Não são apenas as campanhas eleitorais que são assim administradas. Coisa parecida ocorre em outras dimensões da vida social – algumas muito mais caras que a política. Na guerra, por exemplo (que, aliás, não deixa de ter parentesco com ela).

    Os militares não planejam o que fazer baseados no “mínimo indispensável” a derrotar o inimigo. Como sabemos estudando a história, se puderem, lançam sobre seus alvos o dobro, o triplo, quatro vezes mais ataques que isso. Buscam a certeza da vitória.

    Os políticos são parecidos – quem quer que sejam, de que partido forem.

    Nesta altura do ano, em que os últimos lances da pré-campanha para as sucessões municipais estão sendo jogados, vemos exemplos disso em toda parte. Os candidatos lutam para obter o máximo – em termos de apoios políticos, tempo de televisão, cabos eleitorais, dinheiro. Só ficam satisfeitos com o que têm se não conseguirem aumentá-lo.

    No domingo, Eduardo Paes (PMDB) definiu sua candidatura à reeleição no Rio de Janeiro. Contará com 19 partidos.

    Para que 19?

    Por duas razões: porque não chegou a 20 (ou mais, pois, como todo político, preferiria ganhar sem sequer ter que disputar) e porque são 19 partidos que não apoiarão os adversários.

    Um leigo talvez dissesse a Lula que não precisava de Maluf. Um profissional – como Serra – nunca lhe diria isso.

    • Carlos Andre diz:

      Às vezes uma foto fala mais do que mil palavras, os petitas trocaram a capa da “PUREZA POLITICA” pela a capa da “DISSIMULAÇÃO ARROGANTE”, o fato não é se jornalista ser de A ou B não importa, pois quando falam a favor do PT por que não falam- cale a boca seu puxa saco.sem falar que não se cansam de atacar a imprensa, cadê o espírito democrático do PT.

      O direito a liberdade de imprensa só vale quando a favor do PT, é igual ao direito de greve, quando é contra os adversários políticos a greve é constitucional quando o contrario não.

      Dois pesos e duas medidas é o padrão moral petista? Paciência, ninguém é tão burro assim.

      O LULA sempre foi e sempre será na verdade um político igual aos seus “COMPANHEIROS” SARNEY, RENAN, MALUF, entre outros, lembra-se daquele dito popular; DIGA-ME COM QUEM ANDAS QUE TE DIREIS QUEM TU ÉS, pois é, este simples pensamento popular expressa de forma incontestável a psique deste famoso político brasileiro.

      E torno a repetir: FEIO PARA O LULA É PERDER.

  6. Sebastião Almeida de Medeiros diz:

    Estou com você, Carlos André. Lula Acha que pode tudo.

  7. Marcos Pinto. diz:

    A destruição da candidatura própria do PT protagonizado pelo Larissandrismo com o aval dos petistas-malufistas-rosadistas mossoroenses causou um abissal estrago na candidatura da Larissa Rosadus. Causou asco e veemente reprovação dos que possuem capacidade cognitiva/interpretativa. Aguardemos, pois.

  8. FERNANDO fF diz:

    Estão chamando o candidato do PT de Fernando Azar.

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