A situação de Paulo Henrique lembra muito Mossoró, essa "Macondo" do semi-árido. Na boa terra, uma manada de despreparados para o poder usa o dinheiro público no aparelhamento da maioria dos veículos de imprensa. Vale tudo. A Ordem é impedir o povo de ser bem-informado.

Compra-se linha editorial, alugam-se espaços, determinam quem deve ser contratado ou expurgado, intimidam e perseguem de variadas formas quem é livre e pensa. Não há limites à fúria desses infelizes, que vão passar – como tantos outros. 

Essa gente exercita a arrogância armazenada e camuflada durante anos.

Interessante, porém, é que mesmo no pedestal do mando, não conseguem atrair a admiração e o respeito da sociedade. São motivos de piadas e comentários chulos. Mesmo os mais lerdos não os levam a sério, visto que estão longe de merecer respeito. Quando retornarem ao mundo real vão perceber isso melhor.

Paulo Henrique, em pouco menos de nove horas, botou a plataforma de seu endereço outra vez na Internet. Veja AQUI o saite do jornalista e suas primeiras impressões sobre esse episódio degradante.

Na ótica de Paulo Henrique Amorim, "a internet é o último reduto do jornalismo independente."

Realmente, os tempos são outros. Definitivamente, a comunicação está democratizada, para o infortúnio dos tiranetes de plantão. Só curva a cervical quem gosta de andar com os joelhos encardidos.