Apesar de bradar ontem, com ar triunfante, que logo sairia da detenção no Quartel do Comando da Polícia Militar do RN (Natal), quando foi preso, o ex-senador e suplente de senador João Faustino (PSDB) continua no xilindró.
Seu pedido de habeas corpus foi negado pelo juiz Herval de Sampaio Júnior, que ocupa assento – temporário – no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN).
Herval, originalmente, é titular da Justiça na Comarca de Mossoró.
– Sou um cidadão da terceira idade, tenho 70 anos, tenho cardiopatia grave, fui submetido a várias cirurgias. Tudo isso é levado em consideração no momento em que se concede um habeas corpus – antecipou ontem João Faustino.
No auge de sua carreira política, nos anos 80, candidato a governador em 1986, João era conhecido – por força do marketing – como “João do Coração”.
Agora, 25 anos depois, o coração de João dá sinais de fragilidade.
Ele é um dos principais envolvidos no escândalo da licitação viciada para inspeção veicular no Rio Grande do Norte, que eclodiu ontem com a “Operação Sinal Fechado”.
Nota do Blog – O habeas corpus também foi negado ao genro de João, o advogado Marcus Vinícius Procópio, que foi procurador do Detran/RN.
Com a decisão, a prisão temporária de ambos – por lei é de cinco dias – tende a ser integralmente cumprida. A menos que apareça alguma força “oculta” para antecipar a saída dos dois.
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