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quinta-feira - 19/07/2018 - 12:13h
Porcellanati

Justiça vai decidir sobre reabertura de indústrias cerâmicas

Está nas mãos da 1ª Vara da Justiça de Tubarão (Santa Catarina), o destino do processo de Recuperação Judicial da Porcellanati Revestimentos Cerâmicos Ltda. (Grupo Itagrês), situada em Mossoró, bem como de outra unidade do mesmo grupo nesse município catarinense.

A maioria dos credores votou a favor da aprovação das propostas relativas à Recuperação Judicial, apresentada em assembleia nessa última terça-feira (17) em Tubarão. Quem freou pleno endosso foi o Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Porcellanati em Mossoró tem estrutura e maquinário sob manutenção à espera de retomada (Foto: Tribuna do Norte)

Expectativa é de que no máximo em duas semana haja decisão judicial. Os controladores do grupo pediram a concessão de Recuperação Judicial no dia 24 de janeiro de 2017, cabendo a Innovare Administradora em Recuperação e Falência (veja AQUI) conduzir trabalho para “ressuscitar” empresas, viabilizando retomada de produção.

O grupo controlador da Porcellanati teve acatado seu pedido de “Plano de Recuperação Judicial” (processo de número 0300460-44.2017.8.24.0075, 1ª Vara Cível na Comarca de Tubarão, em 2017. Ele avançou e aguarda a conclusão dessa etapa judicialmente.

As duas unidades industriais tem novas denominações cíveis. Em Santa Catarina, é a TB Sul Indústria e Comércio de Revestimentos S/A. Em Mossoró, a TB Nordeste Indústria e Comércio de Revestimentos S/A.

Empregos

Em Tubarão, a fábrica local está funcionando com três linhas de produção e uma quarta que deverá ser retomada em outubro. Em Mossoró, há permanente manutenção de estrutura, mas nada ainda funcionando. Expectativa é de que possa retomar contratações, priorizando ex-empregados, por volta de outubro.

Há um acordo entre Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Cerâmica do RN, Associação dos Ex-empregados e a TB Nordeste para recontratação dos ex-funcionários, até pela questão de qualificação, numa área de muita exigência técnica e experiência. Mossoró pode ter cerca de 170 contratações diretas (ou mais), com efeito multiplicador indireto em outros empregos. Nesse contexto, não existe (como chegou a ser divulgado pela Prefeitura Municipal de Mossoró), qualquer peso ou interferência política em jogo. O caso tão somente judicial.

Sete representantes do sindicato e da associação participaram de assembleia e estão envolvidos nas negociações em Tubarão. “Temos esperança de que a Justiça deva garantir a retomada da produção e empregos”, comenta José Ronaldo da Silva da Associação dos Ex-Empregados, em conversa com o Blog Carlos Santos. A delegação deverá retornar ao estado nessa sexta-feira (20).

As dívidas trabalhistas nas duas fábricas ficam em torno de R$ 15 milhões, já com deságio. Em Mossoró, ela começou a funcionar em dezembro de 2009 e paralisou atividades em abril de 2014.

Leia também: Rosalba volta a assumir ‘obra’ que não existe nem lhe cabe.

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Categoria(s): Economia / Justiça/Direito/Ministério Público

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