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quarta-feira - 22/03/2023 - 09:28h
Operação Sentinela

Luta contra facção chega em 10 cidades com prisões e apreensões

Nova operação conjunta do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Militar (PM), da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SEAP) e da Força Nacional (FN) foi deflagrada logo às primeiras horas desta quarta-feira (22). O trabalho é de combate à atuação da organização criminosa denominada de Sindicato do Crime, que desde a semana passada promove atos criminosos em todo o estado.

Várias prisões foram realizadas, mas outros criminosos seguem foragidos (Foto: divulgação)

Várias prisões foram realizadas, mas outros criminosos seguem foragidos (Foto: divulgação)

A Operação Sentinela cumpriu 13 mandados de prisão e outros 26 de busca e apreensão nas cidades de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Canguaretama, Bom Jesus, Santo Antônio, Caiçara do Norte, Acari e Macau. Dois homens foram presos em flagrante na ação.

Houve apreensão de armas, drogas, aparelhos de telefonia celular, documentos e dinheiro em espécie. Cinco mandados de prisão não foram cumpridos porque os alvos não foram localizados, totalizando 18 prisões já decretadas na Operação Sentinela. Essas pessoas já são consideradas foragidas de Justiça.

Todos os mandados foram direcionados a suspeitos de integrarem o Sindicato do Crime do RN (SDC), organização criminosa vinculada aos ataques à sociedade potiguar e setor público por nove dias consecutivos. Entre as 13 pessoas presas, uma é mulher. Dentro da facção, elas são conhecidas como “cunhadas” – mulheres de faccionados que acabam integrando a organização criminosa.

Vários crimes

A Operação Sentinela contou com a participação de três promotores de Justiça, 16 servidores do MPRN, 60 policiais federais, 31 policiais rodoviários federais, 96 policiais militares e 24 policiais penais. Dois helicópteros das forças de segurança do RN prestaram apoio à ação.

A maioria dos presos já tem condenação por envolvimento com organização criminosa, tráfico de drogas, roubos e homicídios, sendo que alguns deles cumpriam pena em regime semiaberto, com uso de tornozeleiras eletrônicas. Já foi apurado que alguns dos presos na ação desta quarta violaram o sistema de monitoramento eletrônico, ‘coincidentemente’ antes e durante ataques registrados nos últimos dias.

União de forças proporcionou uma ação rápida e quase que totalmente exitosa (Foto: divulgação)

União de forças proporcionou uma ação rápida e quase que totalmente exitosa (Foto: divulgação)

As pessoas presas na operação Sentinela são investigadas por constituírem e integrarem organização criminosa, o que tem pena prevista de reclusão de 3 a 8 anos. As penas delas, caso condenadas, podem ser aumentadas até a metade por usarem arma de fogo; agravada para as pessoas que forem identificadas como líderes sobre os demais faccionados; e ainda ampliada pela conexão com outras organizações criminosas.

Objetivo

A Operação Sentinela tem por objetivo retirar das ruas lideranças criminosas, o que pode levar, pelo menos neste momento, à descontinuidade dos ataques e à posterior responsabilização dos autores dos crimes.

O material apreendido será avaliado pelo MPRN. Os presos na operação já foram encaminhados ao sistema prisional potiguar. O MPRN ainda apura o envolvimento de outras pessoas com os crimes cometidos nos últimos dias.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia

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