Está caindo mais uma farsa nacional, entre tantas que fazem parte da mitologia brasileira.
Ao aceitar – hoje – denúncia de corrupção ativa da Procuradoria Geral da República, contra os petistas José Dirceu e Delúbio Soares, o Supremo Tribunal Federal (STF) desmonta a defesa frágil de que o mensalão nunca existiu. Ao mesmo tempo, desaba a tese de que tudo seria uma pregação das elites conservadoras e recalcadas.
Um detalhe. Dois, na verdade. Primeiro, que a decisão do STF foi à unanimidade. Segundo: dos onze integrantes da corte, seis foram indicados pelo próprio presidente Lula.
A minha opinião até aqui não mudou: O mentor José Dirceu esquadrinhou o Estado para um aparelhamento institucional, que transformaria seu partido numa espécie de Big Brother de George Orwell.
Estava nascendo um Estado dentro do Estado, policialesco, fascista e petulante, sob a égide de um modelo de democracia totalitária, disfarçada numa enxurrada de eleições "livres" e políticas clientelistas.
O Estado Leviatã ruiu pela arrogância do seu próprio ideólogo, Dirceu, com sua notória empáfia.
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