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quinta-feira - 07/01/2021 - 10:18h
Descanse em paz

Morre em Recife, com Covid-19, o cantor Genival Lacerda

Do G1PE

O cantor e compositor Genival Lacerda morreu (veja AQUI) aos 89 anos, no Recife, em decorrência de complicações da Covid-19, nesta quinta-feira (7). A informação foi confirmada pelo filho dele, João Lacerda.

artista foi internado no dia 30 de novembro de 2020, no Hospital Unimed I, na Ilha do Leite, na área central da capital pernambucana. Com Covid-19, ele foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Genival Lacerda também abrilhantou o São João de Natal (Foto de Rogério Vital)

Genival Lacerda também abrilhantou o São João de Natal (Foto de Rogério Vital)

No dia 4 de janeiro, Genival Lacerda teve uma piora no quadro de saúde, segundo o boletim divulgado pela família. Na quarta (6), a família havia iniciado uma campanha de doação de sangue para o cantor.

Em 26 de maio de 2020, Genival Lacerda havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVC) e deu entrada no Hospital d’Ávila, na Zona Oeste da capital pernambucana. Recuperado, ele teve alta três dias depois de ser internado.

Genival Lacerda foi um dos grandes nomes do forró e, com carisma e irreverência, se tornou um ídolo popular. Conhecido por todo o Brasil durante 64 anos de carreira, era um símbolo da cultura do Nordeste.

O cantor e compositor nasceu em Campina Grande, na Paraíba, em 5 de abril de 1931. Chegou a trabalhar na cidade como radialista, mas fez a primeira gravação como cantor quando já morava em Recife, para onde se mudou em 1953.

Sucessos

Genival gravou seu primeiro disco em 1956, um compacto duplo com “Coco de 56”, escrito por ele e João Vicente, e o xaxado “Dance o xaxado”, feito por ele com Manoel Avelino.

Lançou diversos álbuns e ficou conhecido pelo Nordeste como músico e radialista durante esta fase no Recife.

Em 1964, se mudou para o Rio de Janeiro. A consagração nacional veio com “Severina Xique-xique”, de 1975. O refrão “ele tá de olho é na butique dela” virou sua marca.

Em seguida, vieram sucessos como “Radinho de pilha”, “Mate o véio” e “De quem é esse jegue”, que consolidaram o estilo bem humorado do “seu Vavá”, como também era conhecido.

O músico viveu no Rio durante o auge da popularidade do forró no Sudeste, e conviveu com outros artistas fundamentais do estilo como Dominguinhos e Luiz Gonzaga. Nos anos 90, ele passou a morar em Recife-PE.

Nota do Blog – Que descanse em paz! Um artista extremamente autêntico que chegou aos meus ouvidos aí pelo não de 1975, menino ainda, com Severina Xique-xique.

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Categoria(s): Cultura / Gerais

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