O Ministério Público Federal no RN (MPF/RN) apresentou nesta segunda (28), recurso contra a decisão da 4ª Vara da Justiça Federal, que excluiu a governadora Wilma Maria de Faria (PSB) e outras pessoas, da ação civil pública por ato de improbidade administrativa, na obra de construção da Ponte Forte-Redinha. É a "Ponte de Todos" – Newton Navarro.
Também pede o mesmo tratamento para o ex-secretário estadual de Infra-Estrutura Gustavo Carvalho (PSB), o atual secretário de Infra-Estrutura Francisco Adalberto Carvalho, e os sócios das empresas Queiroz Galvão, Construbase e Outec Engenharia. Para o MPF/RN, a decisão da Justiça Federal tratou de forma diferenciada os envolvidos na ação.
O recurso entende que ao excluir a governadora e alguns de seus auxiliares e manter os demais envolvidos na ação, tratou-os com "três pesos e três medidas", sem fundamentação plausível. De acordo com a arguição, a governadora, que participou direta e incisivamente na seleção de uma comissão de licitação, deve permanecer no processo.
Para o MPF/RN, Wilma é "responsável pela arrecadação de dinheiro para algo que, desde o início, estava preordenado para desaguar em malbaratamento de recursos públicos".
Nota deste Blog – Muito coerente a postura do MPF/RN. Inaceitável que o conteúdo processual desse rumoroso caso, coloque na seara dos réus apenas as "arráias-miúdas."
Ao final da sentença transitado em julgado, se saberá quem é culpado e inocente. Simples.
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