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terça-feira - 26/06/2012 - 17:53h
Mossoró

Na dúvida, pró-Rosado! Tem sido assim

Há seis eleições consecutivas que apenas Rosado “briga” contra Rosado em Mossoró. Vem desde 1988. Em 2010, a receita é a mesma, com duas bandas do clã se digladiando. Em tese,  não há como perder.

Nada é por acaso. Isso é resultado de uma estrutura de poder bem enraizada, desde o início do século XX.

No inconsciente coletivo ocorre uma inclinação comum: o novo e desconhecido assustam. Somos, por natureza, cautelosos e refratários à ousadia.

Mas a humanidade só avançou com o ímpeto da minoria “louca”, pois do contrário ainda estaríamos vivendo em cavernas e matando bicho com paus e pedras.

Na política impera o tradicionalismo, como é conservadora a nossa mente. Para comprar um sapato ou cortar o cabelo, costumamos ir aos mesmos lugares. Uma alteração de percurso é algo raro e precisa de forte motivação, uma margem de segurança. Na política também agimos assim.

Portanto, o que acontece em Mossoró não deve ser visto como anomalia. A psicologia social e a sociologia política explicam. Outras ciências acrescentam argumentos a essa tese.

Na dúvida, pró-Rosado.

Compreensível. Aceitável. Tem sido assim.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog

Comentários

  1. Sebastião diz:

    E vai dar Rosado de novo! Mas dessa vez acho que vai ser a cor mais encarnada.

  2. Daniel Victor diz:

    O problema é que o novo de Mossoró não inspira confiança. Veja o caso de Josivan Barboza, no qual muitos acreditaram e no primeiro “canto da sereia”, picou a mula.

    • Carlos Santos diz:

      NOTA DO BLOG – É por aí, Daniel. Temos um cérebro que funciona por repetição no aprendizado e talhado para ser cauteloso às mudanças de 180 graus. No fundo, Mossoró tem votado “corretamente”, porque nada tem surgido com capacidade de galvanizar interesse à alteração real. Abração.

  3. PABLO SINDEAUX diz:

    As estruturas viciadas localmente por uma longa prática clientelística que se reproduz em esfera estadual garante a aparente estabilidade em Mossoró. Os prejuízos ao desenvolvimento só não são visíveis pois maquiados pela aparência de progresso. A falta de eficiência do poder público oligarquizado gera um dano permanente em termos econômicos e sociais, mas que se torna invisível pois há um mercado de competencias profissionais com vida própria em Mossoró. E também as estruturas federais presentes na cidade IFRN, Receita Federal, MPF, Justiça Federal etc) injetam um padrão de exigências de qualidade que impacta o conjunto da cidade.

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