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terça-feira - 23/12/2008 - 11:20h

Ninguém é de ninguém

“Ser político é ser amigo suficiente para poder romper, e inimigo não mais que o suficiente para poder reatar”. (Adhemar de Barros)

O que torna qualquer previsão quanto à disputa de 2010 bastante complexa, é um princípio da “zona”: ninguém é de ninguém.

Tudo que você leu, ouviu ou experimentou quanto à política do RN nas últimas décadas, precisa ser revisto. Arroubos ideológicos, extremismos pessoais, rejeições partidárias e o conceito de “impossível” devem ser riscados. A regra é o vale-tudo.

As principais lideranças políticas tradicionais ou emergentes, só pensam “naquilo”: vencer a qualquer preço. Cada uma tem seu projeto, estratégia e não mede esforços para chegar aos seus objetivos.

Juscelino Kubistscheck costumava dizer que o seguinte sobre a política: "Não “existe amizades eternas, nem inimizades para sempre”.

As paixões e ódios que marcaram disputas no século passado, separando compadres, rachando famílias e dividindo municípios, ganham o tom do pragmatismo. O feio é perder.

Entretanto, o cenário que se desenha não é um marco nas lutas eleitorais no estado. Talvez a “pedra fundamental” tenha sido fixada há pouco tempo, em 2006, quando Alves e Maias, eternos adversários, juntaram siglas excludentes como PMDB e PFL (hoje, DEM), para uma tarefa comum: destruir a liderança emergente da governadora Wilma de Faria (PSB). Não conseguiram.

É o que em Ciências Econômicas costuma ser conhecido como “joint-venture”, um acordo de parceria à ocasião e para um fim específico.

As seqüelas dessa mistura estão por aí até hoje. São raros os municípios onde a composição ocorrera sem fraturas.

Contudo, como é comum se afirmar quanto aos prélios políticos, cada eleição é uma eleição. Tudo depende da “mudança de cenário”, como convencionou justificar Wilma de Faria, para fazer acertos que lhe são convenientes. Faz escola.

Há pouco mais de um ano e seis meses das eleições daquele ano, é portanto difícil se falar em política de alianças, chapas e candidaturas. Existem algumas quase-certezas.

Para complementar essa caldeirada, a tradição política brasileira mantém atualizada outra orgia: remendos regulares na legislação eleitoral, que deve ter novos “ajustes” até o próximo ano. Ou seja, uma zona.

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. Zé Roberto diz:

    Eu diria que,ser amigo de político é ser suficientemente inutil para só pedir o que lhe é sugerido,e,ser suficientemente útil para fazer o que lhe mandam.Kakakikaká!Homi,vá cagar!

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