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domingo - 06/09/2020 - 09:34h

O Touro e o Capim

Por Odemirton Filho

“Não sei por quantos votos, mas vamos ganhar a eleição”. (Aluízio Alves)

Diz o jornalista Zuenir Ventura, em seu livro “1968: O ano que não terminou”, que naquele ano o mundo pegou fogo. Foi um ano que incendiou corações e mentes, explodiu em canções, filmes, passeatas, revoluções e guerras.

Toinho: vitória apertada (Foto: arquivo)

No “país” de Mossoró não foi diferente. Em 1968 a disputa eleitoral a prefeitura entre Jerônimo Vingt-un Rosado Maia e Antônio Rodrigues de Carvalho “pegou fogo”.

De um lado, Vingt- un Rosado (vinte e um em francês), homem das letras e de família tradicional na política. No jogo do bicho, o número vinte e um é o do “touro”, daí o surgimento do apelido na campanha eleitoral.

Já Antônio Rodrigues de Carvalho era do sítio Capim Grosso, município de Upanema, por isso o chamaram, naquele pleito, “Toinho do Capim”.

Vamos aos fatos, de acordo com as reminiscências de Aluízio Alves.

Segundo Aluízio, Mota Neto, político de Mossoró, o procurou, pois queria impor uma derrota aos Rosados na campanha eleitoral, achando que Antônio Rodrigues de Carvalho era o candidato certo.

Aluízio não se opusera, porém quis consultar as “senadoras”, um grupo de mulheres de Mossoró que dava sustentação ao seu projeto político. Elas insistiam que o nome deveria ser do próprio sistema, com preferência por Cid Duarte, rebento do senador Duarte Filho.

O candidato foi Toinho, que já tinha sido eleito em 1957 à prefeitura, com apoio dos Rosados.

Duarte ficou longe da campanha. Numa carta a Aluízio assumiu essa posição e avisou que votaria em Vingt-un.

No início da campanha tudo caminhava para a vitória do “Touro”. As pesquisas encomendadas pelo grupo de Aluízio apontavam que o “Capim” perderia por número esmagador.

Entretanto, o grupo do “capim” foi à luta. As “senadoras” organizaram uma passeata de 72 horas no “Caminhão da Esperança”, com parada de meia em meia hora, na quais o “cigano feiticeiro” pudesse discursar.

Sob o sol escaldante de Mossoró, Aluízio começou a maratona eleitoral. No decorrer das 72 horas muitos fatos ocorreram. Assim, era comum que, ao término das aulas, os estudantes e professores seguissem a passeata.

As empregadas domésticas foram convidadas a participar, largando as cozinhas e as casas, trazendo nas mãos uma colher como símbolo de identificação, às vezes, gritando o nome de suas patroas.

A passeata, também, passou pelo comércio de Mossoró, fazendo com que parte dos comerciantes fechasse as lojas, pois clientes e empregados começaram a segui-la.

Ou seja, uma multidão começou a acompanhar a passeata no decorrer das 72 horas. Algumas pessoas carregavam um ramo verde nas mãos. Uma “floresta ambulante”, lembra Aluízio.

Alves, de igual, modo percorreu parte da zona rural do município de Mossoró, até a divisa com o Ceará, levando o nome de seu candidato.

Começara a virada.

Após uma desgastante campanha eleitoral, fechadas as urnas, era o momento de aguardar a contagem dos votos.

Quando começou a apuração o “touro” saiu à frente. As urnas sendo apuradas e Vingt-un ganhando. Alguns de seus correligionários, no calor, apostavam dinheiro na vitória e soltavam fogos de artifícios.

Contudo, Aluízio acalmava os eleitores do “capim” que estavam desolados com a perspectiva da derrota. As nossas urnas vão chegar, dizia.

E chegaram.

No final da apuração, Antônio Rodrigues de Carvalho, “Toinho do capim”, ganhou a eleição para prefeito de Mossoró por 98 votos de maioria sobre Vingt-un Rosado, o “ Touro”.

Foi uma festa. Das grandes. “É o capim, meu filho”!

Há, ainda, um “causo” hilário, contou-me meu pai.

Vingt-un, com sua comitiva, em andanças na campanha eleitoral pelos lados da cidade de Baraúna, foi visitar a bodega que pertencia a uma pessoa da região, conhecida por “Priminho”. O vereador Expedido Bolão, seu correligionário, era o guia nessas visitas.

Lá estando, sentou-se à mesa e começou a comer o que o dono do estabelecimento lhe oferecia.

“Priminho” estava feliz da vida, pensava que venderia muito, pois era uma ruma de gente que acompanhava o candidato. “Mais um “queijim”, Dr. Vingt-un”“Aceito, é bom”. E o “Touro” continuava a comer.

Lá pra tantas Vingt-un se levantou e, pensando que o lanche era uma cortesia de “priminho”, apertou a sua mão, agradeceu e foi embora sem pagar.

Eleições de 1968 (Fonte:  Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense):

– Antônio Rodrigues (Aena 2/verde) – 11.132 votos;
– Vingt-un Rosado (Arena 1/vermelho) – 11.034 votos;
– Maioria – 98 votos a favor de Antônio Rodrigues.

“Priminho”, cabisbaixo por causa do prejuízo, chamou uma das pessoas que acompanhava Vingt-un e implorou, quase chorando: “por favor, nunca mais traga esse “touro” aqui”.

Se é verdade, não sei, mas é mais uma das muitas histórias que ilustraram aquela memorável campanha.

Pois é. Realmente 1968 foi um ano atípico em todo o mundo. E dizem, cá por estas bandas, que a disputa entre o “touro” e o “capim” foi a mais bela campanha eleitoral que Mossoró já viu.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica

Comentários

  1. Lúcia Rocha diz:

    Toinho foi o prefeito mais jovem eleito em Mossoró, com 31 anos de idade. Chegou em Mossoró aos 7 anos, em cima de um lombo de um jumento, para morar com uma das irmãs, empregada doméstica. Uma história muito interessante.

  2. Ailson Fernandes Teodoro diz:

    Parabéns, ótimo artigo!

    Aluízio refere-se a eleição de 68, “como a mais bela das campanhas “.

    Antônio Rodrigues de Carvalho era um predestinado. Veio de Upanema estudar em Mossoró, ganhou a simpatia e ajuda na sua criação e educação do Vereador João Manoel de Oliveira, natural de Apodi. Há, no Bairro Doze Anos ou Boa Vista, a Rua Vereador João Manoel. Exerceu vários mandatos no legislativo mossoroense.

    Agora uma coisa que me deixa triste, é não encontrar nenhuma homenagem em nossa cidade a uma pessoa que foi tão importante como Antônio Rodrigues; influente na política, na medicina e no mundo jurídico, mas não há um logradouro público, rua, praça, avenida que carregue seu nome.

    A antiga rodoviária da cidade, chamava-se: Antônio Rodrigues de Carvalho. Era a única. Mas com a mudança para o prédio novo, que fica às margens da BR, retiraram seu nome, e colocaram o nome do empresário Diran Ramos do Amaral. Curiosamente genro do candidato derrotado por “Toin do Capim”; a mudança fora feita na gestão de uma parente do derrotado. Coisas do “PAÍS” de Mossoró, que em termos de preservação da memória, é um dos mais atrasados do mundo. Ainda bem que existem pessoas, professor Odemirton, como o senhor e muitos outros que ainda estão aqui, para relembrar em artigos como esse, a existência e importância de outros sobrenomes que contribuíram com o desenvolvimento da cidade.

    Tenho medo que mudem o nome da Estação Das Artes Elizeu Ventania, para algo do tipo: “Fulaninho Rosado”.
    Cuida-te, Mossoró!

    Valeu, Odemirton, são reminiscências que jamais esqueceremos!

    • Q1naide maria rosado de souza diz:

      Excelente Crônica, prof.Odemirton.
      Ailson, dificilmente um Rosado será fulaninho. Pode ser Rosado com menos recursos, com poucos recursos, ou menos inteligência. Mas, se veio de Seu Rosado, não pode ser fulaninho porque dignidade se herda.

      • Ailson Fernandes Teodoro diz:

        “Fulaninho” não foi empregado de forma pejorativa. A senhora interpretou de forma equivocada. Mas entendo! Nunca faltei com respeito a senhora nem a seus genitores. Pelo contrário, conheci seu Pai, ele Prefeito, entre 1995 e 1996. Meu Pai, vendia rações em um prédio que pertencia a Dix-Huit Rosado. Conversei com ele várias vezes. Eu com 15/16 anos. Era um homem culto e inteligente. Esse prédio que meu pai negociava mercadoria para animais, fica localizado na esquina da Rio Branco com Prudente de Morais, 888. Onde funcionou décadas atrás a oficina da fábrica de Gesso. Em 1999, quando foi concluído o espólio de seu Pai, Mário, seu irmão, procurou meu Pai, junto com George, funcionário de sua família, e comunicou a meu Pai que o prédio estava à venda e que a preferência era dele. E meu Pai, exercendo um direito assegurado pelo Código Civil, comprou e pagou à vista a quantia pedida pelo seu irmão. O nome do meu Pai é Edmilson Teodoro. Pergunte a Mário quem é ele. E sobre seu Pai, que ia pagar as mercadorias que eram levadas para seu gado, que focava na Fazenda Bamburral, eu conversei algumas vezes, e sempre o respeitei. Ele ia em um carro oficial, se não me falha a memória era um Santana. O motorista era um senhor que morava no Bairro de Ab.II. Talvez a senhora não conheça porque não foi criada aqui. Sempre morou no RJ; mas seu irmão, que à época apresentava-se como GARIMÁRIO, conhece essas e outras histórias muito bem.

        Você interpretou mal, mais uma vez, o que postei. Se não gosta dos meus comentário é só ignorá-los. Nunca desrespeitei sua pessoa, nem a memória de Dix-Huit. Perguntei a ele sobre sua estadia na China e o encontro com Mao Tse Tung, e ele, mesmo idoso, falava da China e do mandato que exerceu como Senador com entusiasmo. E eu, estudante secundarista, que trabalhava com meu Pai no Armazém de Rações, ouvia com atenção. Pelo contrário, quem faltava com respeito constantemente ao Velho Alcaide, eram seus primos e primas. Quem proferia diversos ataques quase diariamente a seu Pai, eram “Os Donos do Poder”; a Rosa, Carlos Augusto, Sandra, e outros bajuladores.

        Sempre disse que nunca votei em oligarquia alucina do RN. Considero Aluízio Alves o maior político desse Estado. Mas sempre deixei claro que da família Rosado, se tivesse de sufragar o nome de alguém, seria o de Dix-Huit. Por ter respeito a pessoa dele. Mas jamais votareis nos demais, nem em seus primos, que décadas atrás atacavam o Burgo Mestre por conta do PODER. E hoje, estão todos unidos, num hipocrisia só. Também por conta do poder. Tenha um bom fim de semana. E curta bem o feriado da Independência; pois eu sei que já de chegar a hora que o povo de Mossoró também se libertará. E se duvidar de algo que eu disse, é só confirmar com seu irmão, Mário Rosado. Pergunte a ele se meu Pai quando pagava aluguel atrasou alguma vez. E pergunte como foi a forma de pagamento pela aquisição do prédio, efetuado no Banco do Brasil.

        • Q1naide maria rosado de souza diz:

          Um abraço com pedido de desculpas, se lhe interpretei mal, Ailson. Estive, sim, em Mossoró diversas vezes e permaneci aí quase dez anos consecutivos.

          • Ailson Fernandes Teodoro diz:

            Sem problemas. Obrigado!

            Ainda que a Senhora compreendeu. Lembro do dia 22 de Outubro de 1996; a cidade amanheceu triste, ao som da música Bandeira Branca, e o anúncio da morte de Dix-Huit. Tanto que milhares de pessoas foram ao Cemitério Novo despedir-se dele.

            Seu Pai era respeitador e bom de papo. Toda vez que ia ao comércio de meu Pai, fazer contas, das mercadorias que comprava e do aluguel que tinha a receber, conversava horas com Edmilson Teodoro, meu Pai e, também melhor amigo.

            Falava sobre gado, campo e riqueza dos solos de várias partes pelo mundo.

            Valeu, Naide. Boa semana para senhora!

        • Ailson Fernandes Teodoro diz:

          Carlos, meu irmão, desconsidere juntamente com os demais leitores alguns equívocos que cometi na escrita. É a falta de costume com o teclado do novo aparelho celular, e também o tamanho da tela.

          Mas, onde tem VOTAREIS, leia-se: Votarei, no singular. Onde está “eu sei que JÁ de chegar a hora…”, quis dizer HÁ, do verbo Haver.

          E outros eventuais deslizes ortográficos que tenha cometido.

  3. Rocha Neto diz:

    Nascido nas redondezas da grande Mossoró, foi criado pelo casal João Manoel e dona Regina, morava na rua Felipe Camarão no bairro Doze Anos, juntamente com os irmãos adotivos Xavier, Antonio, Socorro e Regina, João Manoel foi vereador por diversas legislaturas, pessoa de confiança dos Rosados, principalmente do doutor Vingt,

  4. Rocha Neto diz:

    Toinho, casou -se com dona Maria Augusta Filgueira, sempre residiu na rua Dioniso Filgueira próximo a Igreja do Perpétuo Socorro, era uma pessoa humilde, mais de grande liderança, motivo pelo qual Aluízio fez sua escolha pra poder enfrentar com desafio forte o clã dos Rosados. Para seu intento já contava com o grupo das senadoras que era liderado por dona Edite Souto, pessoa de uma inteligência invejável, é como estrategista política ninguém conseguia lhe superar, pois além de criativa contava e muito com recursos financeiros, o grupo das senadoras era composto por outras mulheres inteligentes e operativa, ressalte-se aí as pessoas de Maristela Fernandes, prima de Edite, Licor e Beza Amaral, Jurena (carioca), Neide Melo, Rose Cantidio, Maria da Lavanderia Mossoró, Ozelita Cascudo e tantas outra… as passeatas eram realizadas a pé com alas moças que fazia o cordão da frente, seguidas por veículos, tipo bicicletas, carroças, jeeps, caminhões e alguns destes veículos transformados em alegorias, duas delas se destacavam pois transportavam duas ciganas estilizadas e incorporadas nas pessoas de Vera Amorim (irmã de Assis Amorim) e Maria José, conhecida como Babalu, apelido que lhe foi dado por ser professora de dança, estas duas figuras tinham cabelos enormes, estilo cigana. Lembro que Aluízio marcava o comício pras 20 hs, mais só aparecia por volta de meia noite, era o teste da fidelidade para com os eleitores, usados por Aluízio. Pra não me alongar muito desta campanha que marcou a história de Mossoró, por volta das 18 hs do dia para conclusão da contagem dos votos, Toinho estava perdendo por pouco, o pessoal corria pra frente da casa de Mota Neto, aonde3 Aluízio estava hospedado, o povo desesperado e Aluízio tranquilo, só dia, as urnas de Alagoinha ainda não foram abertas, é com estas vamos ganhar, taí o resultado, 98 votos de maioria, e o povo denominou a vitória do pavão, pois 98 é a dezena da ave no jogo do bicho. O resto contarei depois.

  5. Odemirton Filho diz:

    Obrigado a todos pelos comentários, acrescentando alguns fatos.Sempre é bom relembrar
    a nossa história.

    A próxima será sobre o Velho Alcaide.

    Cuidem-se!

  6. João 'Dellagnol Moro' Claudio diz:

    Lembro como se fosse hoje.

    Touro dormiu vestido no paleto que usaria na posse e acordou em Baraúna atolado no brejo kkkkkkkkkk

    Eu axeipôco e tomei todas ‘bebemorando’ a vitória do.Capim.

  7. Roncalli Guimarães diz:

    Odemirton como sempre nos presenteando com suas belas crônicas .

  8. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Douta Naide Rosadus e seu conhecido bairrismo ufanismo/demagógico familiar…!!!

    Ora como integrante da Monarquia Rosaduis, Vossa Insolência juntamente como mundo mineral, bem sabe, como em toda família de classe mérdia, inclusive com seus seculares e podre poderes, a família/monarquia Rosadus, tem figuras ilustres como seu próprio pai , assim como fulaninhos (as) corruptos e fulaninhos(as) medíocres.

    Mesmo porque, até que me provem o contrário o sobrenome Rosadus não é , e , jamais foi sinônimo de infalibilidade, imunidade, honestidade e virtude à toda prova, salvo na cabeça do gado e de alguns alienados/comissionados da classe mérdia do País de Mossoró…!!!

    A proposito, oportuno que se demarque, o primeiro mandato do Sr. DIX XUIT ROSADO à frente do executivo municipal foi pautado numa administração diria, com sentido mínimo coletivo e resultados favoráveis ao conjunto da sociedade mossoroense, já o segundo mandato, marcado pelo seu declínio físico, clínico e intelectual em função da idade e doenças inerentes, no que resultou nenhuma condição básica de comando da máquina pública, tendo esta, sido entregue à seu mavioso filho MÁRIO ROSADO(IRMÃO DA SRA. NAIDE ROSADUS) , e toda mossoró, bem sabe, no que a Prefeitura do País de Mossoró se transformou, ou seja,num público e notório arrumado e uma arrumação intra-familiar de brigas, intrigas e corrupções, onde tudo coube, menos uma virtude, chamada honestidade…!!!

    À época, quem por acaso, não lembra, do festival de idiotices, asneiras, corrupções à luz dia, desrespeito as mais elementares regras do contrato social etc.. No caso esse “show” de mediocridades, lugares comuns, platitudes e narrativas vulgares, tudo sob o comando do Prefeito de fato, Sr. MÁRIO ROSADO (IRMÃO DA SRA. NAIDE ROSADUS) , pasme, tudo. absolutamente retransmitidas ao vivo pela RÁDIO TAPUYO (CONCESSÃO PÚBLICA PERTENCENTE AO VELHO ALCAIDE).

    Naquele período, Mossoró, de fato, se transformou um circo de quinta categoria, tendo sobredita Rádio Tapuyo como palco principal à serviço do engodo, da mentira e das corrupções de toda natureza, à serviço de uma das alas da Monarquia, então supostamente dividida, sendo que o Sr. MÁRIO ROSADO comandava diriamante o depoimento show.

    A propósito como ainda atualmente permanece, Judiciário e Ministério publico, absolutamente inertes, passivos e coniventes com toda conturbélia e achaques ao Estado Democrático de Direito , favorecendo, claro, mais ainda o enraizamento da Monarquia Rosadus, seus podres poderes, os quais, infelizmente continuam intactos, trazendo ao conjunto da sociedade mossoroense, a agudeza do manifesto imobilismo social cultural, econômico e político com que nos departamos dia após dia na realidade nua e crua das nossas ruas, avenidas, vielas e favelas do País de Mossoró..

    Caso a Sra. NAIDE ROSADUS, ardorosa e incondicional defensora desta família secular, família essa, supostamente infalível, e, portanto, sem defeitos, queira um debate sobre corrupção no seio desta mesma família, bem como na secular administração da Monarquia Rosadus, que não se assume como tal..

    Desde sempre, estou pronto para o debate…!!!

    Um baraço
    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  9. Jeovah Lima Cavalcante diz:

    Só uma correção a dezena 98 no jogo do bicho é Vaca é Ñ Pavão

  10. Jrdeafonso diz:

    A foto e o vídeo recorda muito, mas lendo essa matéria nunca pensei que conseguiria voltar ao passado, com imagens viu, pra mim estou vendo tudo, e olhem que eu só tinha 10 aninhos.
    Adoro meu Mossoró do passado, das antigas. 🤜🤛

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